segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Evangelho de Mateus 21,33-43

Missa de 08 de outubro de 2017

27º DOMINGO DO TEMPO COMUM
 MÊS MISSIONÁRIO 
Leituras
Primeira Leitura Is 5,1-7
Salmo 79/80
Segunda Leitura  Fl 4,6-9
Evangelho Mt 21,33-43
Liturgia Diária

Mensagem Principal
Neste segundo domingo do Mês das Missões, o Evangelho faz um convite para cuidar da vinha de Deus produzindo frutos. Jesus mostra que esta vinha se estende a todos os povos e a toda a criação. Então podemos nos perguntar: o que estamos fazendo com a vinha do Senhor, com a família humana, com nossa mãe Terra? Alimentados pela mesa da Palavra e da Eucarística, rezemos para que os frutos da alegria do Evangelho cheguem a todas as nações. Folheto Nova Aliança

Para ajudar a refletir e entender o evangelho de hoje:

Preparem-se... estamos preparando o alimento espiritual para os preferidos de Jesus: as crianças!

A MISSÃO NO CORAÇÃO DA FÉ CRISTÃ O Dia Mundial das Missões, neste mês no dia 22 de outubro, concentra-nos, também, na pessoa de Jesus, “o primeiro e maior evangelizador” (Paulo VI), que incessantemente nos envia a anunciar o Evangelho do amor de Deus Pai, com a força do Espírito Santo. Este Dia nos convida a refletir novamente sobre a missão no coração da fé cristã. De fato, a Igreja é, por sua natureza, missionária; se assim não for, deixa de ser a Igreja de Cristo, não passando de uma associação entre muitas outras, que rapidamente veria esgotar completamente a sua finalidade e desapareceria. Por isso, somos convidados a interrogar-nos sobre algumas questões que tocam a própria identidade cristã e as nossas responsabilidades de crentes, num mundo desordenado com tantos absurdos, ferido por grandes frustrações e dilacerado por numerosas guerras fratricidas, que injustamente atingem sobretudo os inocentes. Qual é o fundamento da missão? Qual é o coração da missão? Quais são as atitudes vitais da missão? A missão da Igreja, destinada a todos os homens de boa vontade, funda-se sobre o poder transformador do Evangelho. Esta é uma Boa-Nova portadora de uma alegria contagiante, porque contém e oferece uma vida nova: a vida de Cristo ressuscitado, o qual, comunicando o seu Espírito vivificador, torna-se para nós Caminho, Verdade e Vida. É Caminho que nos convida a segui- -lo com confiança e coragem. E, seguindo Jesus como nosso Caminho, fazemos experiência da sua Verdade e recebemos a sua Vida, que é plena comunhão com Deus Pai na força do Espírito Santo, liberta-nos de toda forma de egoísmo e torna-se fonte de criatividade no amor. Mensagem do Papa Francisco para o Dia Mundial das Missões 2017 Colaboração do Diácono Marcos Reis de Faria – Catedral de São Dimas. Fonte: Folheto Nova Aliança

MENSAGEM


A parábola contada por Jesus coloca-nos no mesmo ponto de partida da parábola da “vinha” de Is 5,1-7: um “senhor” plantou uma “vinha”, cercou-a com uma sebe, cavou nela um lagar e levantou uma torre.
A partir daqui, no entanto, a parábola de Jesus afasta-se um pouco da parábola de Isaías… Na versão de Jesus, o proprietário não explorou diretamente a “vinha”, mas confiou-a a uns “vinhateiros” que deviam dar-lhe, cada ano, uma determinada percentagem dos frutos produzidos. No entanto, quando os “servos” do “senhor” apareceram para recolher a parte que pertencia ao seu amo, foram maltratados e assassinados pelos “vinhateiros”; e o próprio filho do dono da “vinha”, enviado pelo pai para chamar os “vinhateiros” à responsabilidade e ao respeito pelos compromissos, foi assassinado.
A “vinha” de que Jesus aqui fala é Israel – o Povo de Deus. O dono da “vinha” é Deus. Os “vinhateiros” são os líderes religiosos judaicos – os encarregados de trabalhar a “vinha” e de fazer com que ela produzisse frutos. Os “servos” enviados pelo “senhor” são, evidentemente, os profetas que os líderes da nação, tantas vezes, perseguiram, apedrejaram e mataram. O “filho” morto “fora da vinha” é Jesus, assassinado fora dos muros de Jerusalém.
É um quadro de uma gravidade extrema. Os “vinhateiros” não só não entregaram ao “senhor” os frutos que lhe deviam, mas fecharam todos os caminhos de diálogo e recusaram todas as possibilidades de encontro e de entendimento com o “senhor”: maltrataram e apedrejaram os servos enviados pelo “senhor” e assassinaram-lhe o filho.
Diante deste quadro, Jesus interpela diretamente os seus ouvintes: “quando vier o dono da vinha, que fará àqueles vinhateiros?”
A comunidade cristã primitiva encontrou facilmente resposta para esta questão. Na perspectiva dos primeiros catequistas cristãos, a resposta de Deus à recusa de Israel foi dada em dois movimentos. Em primeiro lugar, Deus ressuscitou o “filho” que os “vinhateiros” mataram, glorificou-o e constituiu-o “pedra angular” de uma nova construção; em segundo lugar, Deus decidiu retirar a “vinha” das mãos desses “vinhateiros” maus e ingratos e confiá-la a outros “vinhateiros” – a um povo que fizesse a “vinha” produzir bons frutos e que entregasse ao “senhor” os frutos a que ele tem direito.
Entretanto, a Mateus não interessa tanto a questão do filho – ressuscitado, exaltado e colocado como pedra angular da nova construção – quanto a questão da entrega da “vinha” a um outro povo. Ao sublinhar este aspecto, Mateus tem em vista uma dupla finalidade…
Em primeiro lugar, ele explica dessa forma porque é que, na maioria das comunidades cristãs, os judeus – os primeiros trabalhadores da “vinha” de Deus – eram uma minoria: eles recusaram-se a oferecer frutos bons ao “senhor” da “vinha” e recusaram sempre as tentativas do “senhor” no sentido de uma aproximação e de um compromisso. Logicamente, o “senhor” escolheu outros “vinhateiros”. O que é decisivo, para a escolha de Deus, não é que os novos trabalhadores da “vinha” sejam judeus ou não judeus; o que é decisivo é que eles estejam dispostos a oferecer ao “senhor” os frutos que lhe são devidos e a acolher o “filho” que o “senhor” enviou ao seu encontro.
Em segundo lugar, Mateus exorta a sua comunidade a produzir frutos verdadeiros que agradem ao “senhor” da “vinha”. Estamos no final do séc. I (década de 80); passou já o entusiasmo inicial e os crentes da comunidade de Mateus instalaram-se num cristianismo fácil, sem exigência, descomprometido, instalado. O catequista Mateus aproveita a oportunidade para exortar os irmãos da comunidade a que despertem, a que saiam do comodismo, a que se empenhem, a que dêem frutos próprios do Reino, a que vivam com radicalidade as propostas de Jesus.

Ideia de roteiro para teatro

(Entra PA todo triste e encontra com o PB todo feliz)

PB: Oi todo mundo!!! Oi PA!!! Mas que cara emburrada é essa??

PA: Ah eu estou muito triste!


PB: Triste, mas triste por que, PA? Você não estava no sítio dos seus avós? Você adora ir para lá, o que aconteceu?

PA: Então, eu estava lá mesmo... e eu gosto muito mesmo de ir lá... eu ajudo meu avô no sítio, dou comida para as galinhas, para as vaquinhas, vou na horta pegar frutinha e verdura fresquinha para o almoço...

PB: Então, olha que fim de semana legal! Eu que fiquei aqui só jogando vídeo game!

PA: Ah, foi muito legal... o problema foi a missa!

PB: Ah PA! Você não foi à missa?

PA: Sim, claro que fui... nunca falto, só se estiver doente!

PB: Então me explique, não estou entendendo nada!

PA: Você já foi a missa?? Prestou atenção no evangelho?

PB: Sim PA... pode falar...

PA: Pois é, eu também, Jesus contou mais uma historinha de pessoas trabalhando... e estes estavam trabalhando na "vinha"... eu não sabia o que era isso, ai perguntei para o vovô... ele disse, que vinha é a mesma coisa que plantação!

PB: Verdade? Também não sabia o que era vinha!

PA: Pois é... eu entrei em desespero... porque aqui na cidade não tem plantação... não tem vinha...como eu vou trabalhar para ajudar Jesus?

PB: Ah, mas é com isso que você está preocupado?? Tranquilo!!

PA: Como assim tranquilo?

PB: Olha, eu penso que o chamado de Jesus para trabalhar na vinha vai para as pessoas que tem a vinha para trabalhar! Como a gente mora em um lugar que não tem vinha, esse chamado não é para nós!

PA: Claro que não!!! O Padre falou que o chamado era para cada um de nós!!

PB: Imagina!!! Como que eu vou pedir para minha mãe mudar para algum lugar que tenha vinha para que eu possa trabalhar lá? 

PA: Exatamente isso é que está me deixando preocupado!!

PB: Olha, eu estou tranquilo! O chamado não é para nós não!! Pode ficar sossegado!!

(Catequista entra)

C: Olá crianças!! Não precisam ficar nem preocupados e nem sossegados!!!

PA: A Senhora ouviu a nossa conversa?

C: Ouvi sim! Estava passando por aqui e escutei o que vocês estavam conversando!!

PB: Viu PA, ela falou que não precisa ficar preocupado!

PA: Mas que também não precisa ficar sossegado!!!

PB: E como podemos ficar então C??

C: Calma crianças, vou explicar tudinho para vocês! No Evangelho de hoje Jesus quer que saiamos do nosso sossego para trabalhar na vinha do Dele produzindo bons frutos!! Mas a Vinha que Jesus fala representa o Reino.

PB: Ai meu Deus, não ajudou muito né, tia... aqui no Brasil não tem Reino, que eu saiba tem lá na Inglaterra, com aquela rainha velhinha simpática que passa na TV... continuo sem poder ajudar Jesus! 

PA: E o Padre disse que Ele chama a cada um de nós para trabalhar na sua vinha!!!

C: Sim, Ele chama mesmo e espera que aceitemos o seu chamado!

PA: Pois então, como vou fazer? Minha mãe disse que não vamos morar na roça com o vovô. Imagina se eu pedir para ela para a gente mudar para outro país? Aí que ela não vai querer mesmo. Nem na roça quis que é tão pertinho... acho que não quer ficar longe das amigas! ai, ai...

C: Crianças, acalmem-se. Prestem bastante atenção. O convite para trabalhar na vinha é para todos. O verdadeiro convite de Jesus é para nos esforçarmos para construir o Reino do Senhor através dos frutos que produzimos em nossas atitudes. Este é o grande convite, para produzirmos frutos que vão construir o Reino do Senhor. 

PB: Agora piorou! De que frutos Jesus mais gosta? Banana, morango, abacaxi??? Como vou produzir se eu não sei quais são os frutos!!

C: PB os frutos que Jesus espera que produzimos não são as frutas... os frutos são: amor, bondade, paciência, ajudar quem precisa, perdoar e pedir perdão, ou seja, as nossas atitudes devem mostrar que estamos construindo o Reino do Senhor aqui na terra!! E você pode ajudar Jesus aqui mesmo, não precisa se mudar para lugar nenhum. Pelo contrário, Jesus nos pede que o primeiro lugar para começar a servir é a nossa família!

PA: Jura! Então não preciso me mudar? E como faço então?

C: Jesus nos deixou muitos ensinamentos, não é?

PB: Sim! Como sou um aluno aplicado eu sei quase todos: amar as pessoas, obedecer, ajudar, emprestar os brinquedos, dividir o lanche, ler a bíblia, ir a catequese, a missa, respeitar as pessoas... nossa muita coisa mesmo!

C: Muitas mesmo! E fico feliz que você saiba todas elas! Vai te ajudar na sua missão!

PA: Missão?

C: Sim, de levar o amor de Deus para todos que encontrar... assim vai super ajudar Jesus!

PA: E eu vou fazer certinho, vou começar lá em casa...e com os meus amiguinhos da rua e da escola também. Depois no sítio do vovô, com eles e os amiguinhos de lá. E quem sabe um dia, na Inglaterra?

C: Quem sabe um dia! Deus nos quer sempre espalhando seu amor, servindo, ajudando... mostrando o quanto é bom ter Jesus como nosso grande amigo!

PA: Ai, to aliviado! Vou já contar para a minha mãe o que aprendi. Ai aproveito e já ajudo com a louça do almoço e tirar o lixo... e mais tarde, vamos voltar aqui na paróquia, poi tem terço das mães, vou vir com ela!

C: Isso mesmo! O mais importante que precisa ficar gravado no nosso coração é que o chamado do Senhor é de trabalhar para construir o Reino. Para isso precisamos cuidar para que as nossas atitudes produzem frutos próprios do Reino. Assim viveremos o convite do Senhor e traremos mais e mais pessoas para perto Dele. E sabe o que vai nos ajudar sempre nessa missão?

PB: Eu sei, é o Espírito Santo nosso amigão!

C: Isso mesmo! Vamos pedir que o Espirito Santo nos fortaleça nesta missão de construir o Reino do Senhor pelos frutos produzidos em nossas atitudes!! Amém!

Sugestão de Música




Ideia para trabalhar esse Evangelho

Pegue uma figura que represente uma criança, ou 2, para ter um menino e uma menina. Num cartaz ou lousa vamos dividir 4 partes:

1 - o que eu gosto de fazer e sei fazer
2 - o que eu não gosto de fazer e sei fazer
3 - o que eu gosto de fazer mais ainda não sei fazer
4 - desenhe um presente

Escutem as crianças, depois disto, explique que Deus é quem nos concede em primeiro lugar saúde e disposição e depois, vai concedendo mais habilidade, sabedoria ou mesmo dons para que possamos desempenhar outras coisas que queremos ou precisamos. Vá colocando o que dizem nas colunas de 1 à 3.

E esta é a palavra chave: PRECISAMOS

Sim, nós precisamos fazer muitas coisas. Nem todas gostamos, mas precisamos, Deus precisa de nós! precisa que façamos coisas para construir o Reino Dele, trazer mais pessoas para perto do seu coração, para sentir Seu amor.

Na 4a coluna, pergunte a eles, e o que podemos fazer para corresponder a esta missão de Deus nós dá de construir o Reino?

Vá anotando e diga ao final: o nosso serviço, o que fazemos de coração, é nosso presente para Deus!

Oração

Senhor,
Quero muito trabalhar na construção do Seu Reino. Que cada dia mais e mais eu possa levar o seu amor a todos que eu encontrar. 
Que o Teu Espirito Santo possa regar o meu coração com amor e fortaleza para que eu transforme sempre as minhas atitudes em frutos do Seu Reino.
Amém.

segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Evangelho de Mateus 21, 28-32

Missa de 01 de Outubro de 2917

Resultado de imagem para desenho Evangelho de Mateus 21, 28-3226º DOMINGO DO TEMPO COMUM
ABERTURA DO MÊS DEDICADO ÀS MISSÕES
ARREPENDEU-SE E FOI

Leituras
Primeira Leitura Ez 18, 25-28
Salmo 24 / 25
Segunda Leitura Fl 2, 1-11
Evangelho Mt 21, 28-32
Liturgia Diária

Mensagem Principal
Em primeiro lugar, Deus não se cansa de nos convidar a trabalhar na Sua Vinha. Com a abertura do mês dedicado às missões, nada melhor que um lindo convite do Senhor para cada um de nós: "Ide também vós para a minha vinha!" 
Nesta parábola, Jesus vem nos ensinar que a atitude do filho mais velho é fruto da humildade e do arrependimento. Este foi o filho obediente do Pai, que através das atitudes foi ao encontro com a prática de Jesus. O primeiro filho é a figura dos pecadores que se convertem à justiça anunciada por João Batista e Jesus.
Cada um de nós recebe esse chamado à conversão e ao trabalho na vinha do Senhor. Por isso devemos ser obedientes e praticar os ensinamentos de Jesus.

Para ajudar a refletir e entender o evangelho de hoje:

Preparem-se... estamos preparando o alimento espiritual para os preferidos de Jesus: as crianças!

MENSAGEM

A parábola dos dois filhos ilustra duas atitudes diversas diante dos desafios e das propostas de Deus.
O primeiro filho foi convidado pelo pai a trabalhar “na vinha”. A sua primeira resposta foi negativa: “não quero”. No contexto familiar da Palestina do tempo de Jesus, trata-se de uma resposta totalmente reprovável, particularmente porque uma atitude deste tipo ia contra todas as convenções sociais… Enchia um pai de vergonha e punha em causa a sua autoridade diante dos familiares, dos amigos, dos vizinhos. No entanto, este primeiro filho acabou por reconsiderar e por ir trabalhar na vinha (vers. 28-29).
O segundo filho, diante do mesmo convite, respondeu: “vou, sim, senhor”. Deu ao pai uma respos
ta satisfatória, que não punha em causa a sua autoridade e a sua “honra”. Ficou bem visto diante de todos e todos o consideraram um filho exemplar. No entanto, acabou por não ir trabalhar na vinha (vers. 30).
A questão posta, em seguida, por Jesus, é: “qual dos dois fez a vontade do pai?” A resposta é tão óbvia que os próprios interlocutores de Jesus não têm qualquer pejo em a dar: “o primeiro” (vers. 31).
A parábola ensina que, na perspectiva de Deus, o importante não é quem se comportou bem e não escandalizou os outros; mas, de acordo com a lógica de Deus, o importante é cumprir, realmente, a vontade do pai. Na perspectiva de Deus, não bastam palavras bonitas ou declarações de boas intenções; mas é preciso uma resposta adequada e coerente aos desafios e às propostas do Pai (Deus).
É certo que os fariseus, os sacerdotes, os anciãos do Povo, disseram “sim” a Deus ao aceitar a Lei de Moisés… A sua atitude – como a do filho que disse “sim” e depois não foi trabalhar para a vinha – foi irrepreensível do ponto de vista das convenções sociais; mas, do ponto de vista do cumprimento da vontade de Deus, a sua atitude foi uma mentira, pois recusaram-se a acolher o convite de João à conversão. Em contrapartida, aqueles que, de acordo com o “política e religiosamente correto” disseram “não” (por exemplo, os cobradores de impostos e as prostitutas), cumpriram a vontade do Pai: acolheram o convite de João à conversão e acolheram a proposta do Reino que Jesus veio apresentar (vers. 32).
Lida no contexto do ministério de Jesus, esta parábola dava uma resposta àqueles que O acusavam de acolher os pecadores e os marginais – isto é, aqueles que, de acordo com as “convenções”, disseram não a Deus. Jesus deixa claro que, na perspectiva de Deus, não interessam as convenções externas, mas a atitude interior. O que honra a Deus não é o que cumpre ritos externos e que dá “boa impressão” às massas; mas é o que cumpre a vontade de Deus.
Mais tarde, a comunidade de Mateus leu a mesma parábola numa perspectiva um pouco diversa. Ela serviu para iluminar a recusa do Evangelho por parte dos judeus e o seu acolhimento por parte dos pagãos. Israel seria esse “filho” que aceitou trabalhar na vinha mas, na realidade, não cumpriu a vontade do Pai; os pagãos seriam esse “filho” que, aparentemente, esteve sempre à margem dos projetos do Pai, mas aceitou o Evangelho de Jesus e aderiu ao Reino.

Ideia de roteiro para teatro

(Personagem A entra com cara de bravo e decepcionado. Logo depois entra a Catequista e o Personagem B).

PA: OLÁ todo mundo! (Cumprimenta bem mal humorado)

C: Olá Crianças! Nossa PA, chegou mais cedo para a nossa catequese!!!

PA: Cheguei sim Catequista!

(PB estende a mão para fazer o cumprimento especial deles, mas o PA cruza o braço)

C: Nossa, mas que braveza é essa?

PB: Nossa, é mesmo!!! Nem quis fazer o nosso cumprimento especial de amigos...

PA: Estou muito bravo e decepcionado com você PB!!

C: Nossa, mas o que foi que ele fez para você?

PA: Ele sabe bom o que fez para mim!!

PB: O que eu fiz para você??? Nossa não me lembro!!!

PA: Não lembra??

C: Então nos conte o por que você está bravo e decepcionado??

PA: Bom, hoje começa o mês das missões!! Então pensei assim: Nada melhor começar o mês das missões com uma missão! Então chamei o PB para vir me ajudar na missão. Ele falou que chegaria mais cedo. Fiquei esperando e nada!!

PB: Ah... falei mesmo que ia... mas estava jogando um novo jogo de vídeo game que eu ganhei que perdi a hora de vir!! Ainda bem que deu tempo para vir  para a catequese!! E depois fiquei pensando, só Padre para fazer missa... então como agente ia fazer um missão???

C: O que tem haver o padre?

PB: Ué?! Missão não e uma missa grande??? Só padre pode fazer a missa e a missão!!!

PA: Ai claro que não!!!

PB: Então o que é missão??

PA: Missão é...... Ah Catequista, explica para nós....

C: Missão é uma tarefa a ser realizada! Por exemplo: Como crianças vocês tem a missão e obedecer os pais ou Como Cristãos temos a missão de trazer mais pessoas para perto de Jesus! Estamos começando o mês dedicado às missões na nossa Igreja. Mês onde nos esforçamos para trazer mais e mais pessoas para Deus.

PA: Olha que lindo... Mas o importante é que você tinha combinado comigo e me deu um bolo... e olha que nem foi de chocolate!!

PB: Ah, mas se eu soubesse o que era missão, eu teria vindo!! Mas você está falando muito... nem você sabia?!

C: Crianças vocês já foram a missa hoje?

PA e PB: Ainda não!

C: Então vou contar o que o Evangelho nos diz!! Um pai tinha dois filhos e uma vinha!!

PA: Mas o que é uma vinha??

C: Vinha é um terreno onde se planta videiras que produz uva. Continuando... o pai disse para o primeiro: "Filho, vai trabalhar hoje na vinha! Ele respondeu: Não quero. Mas depois mudou de opinião e foi. Então o pai falou a mesma coisa para o outro filho e ele respondeu: Sim, Senhor, eu vou. Mas não foi".

PA: Olha... Igual você fez comigo!! Falou que vinha e não veio!!!

(PB abaixa a cabeça)

C: Mas o mais importante foi a pergunta que o Evangelho faz depois dessa história. Qual dos dois fez a vontade do Pai??

PA e PB: O primeiro filho!!

C:  O primeiro filho foi sincero com o Pai, mas depois pensou, se arrependeu e foi fazer a vontade do Pai. Já o segundo enganou o pai dizendo sim, mas não fez a vontade do pai.

PB: Mas quem está certo foi o primeiro não é C?

C: Olha crianças, o que precisamos aprender com Jesus nesse Evangelho é o seguinte: O Pai na história representa Deus e nós somos os seus filhos. Como estamos respondendo ao chamado de Deus na nossa vida??

PB: Nossa, que lindo Catequista.

C: Diante da vontade de Deus, temos duas atitudes: dizer SIM a Deus e fazer a Sua vontade na nossa vida ou escolhermos caminhos do egoísmo, fincando acomodados e negando o compromisso que Ele nos pede. Jesus nos convida a dizer SIM a Deus, reconsiderar a Sua vontade na nossa vida e a termos um compromisso com a Palavra de Deus.

PB: Me desculpe PA! Deus usou você para me chamar para cumprir nossa missão e eu fiz como o segundo filho!!

PA: Claro que eu desculpo! Agora podemos pensar em como realizar a nossa missão de trazer mais e mais pessoas para perto de Jesus!!

C: Isso mesmo! Para isso, vamos pedir a força, a coragem e a criatividade para o nosso amigão, o Espirito Santo!! Vamos fechar os nossos olhos, colocar a mão no nosso coração e repetir comigo: Espirito Santo, queremos pedir que o Senhor nos ajude a sempre dizermos SIM para a vontade de Deus e a realizarmos o que Ele nos pede! Nos dê força, coragem e criatividade de cumprir nossa missão de Evangelizar e trazer mais e mais pessoas para perto de Deus!
Amém

Sugestão de Música




Ideia para trabalhar esse Evangelho

Esta é uma Dinâmica muito legal que promove a reflexão sobre a escolha e a obediência.
Para fazer esta dinâmica é preciso ter
- 1 caixa de papelão fechada;
- 1 chocolate;
- fita crepe para grudar o chocolate no fundo da caixa;
- papel escrito: COMA O CHOCOLATE, que deverá ser colocado em cima do chocolate para escondê-lo.

Importante é não dizer nada sobre a caixa para as crianças. Eles devem pensar que se dentro da caixa tem um desafio a se cumprir.
Para começar, sente as crianças em circulo no chão. A caixa deve ser passada, devagar, de criança por criança como a brincadeira batata quente. Pode colocar uma música enquanto a caixa vai passando. Quando a música parar, a criança que estiver segurando a caixa deverá escolher entre abrir a caixa ou continuar passando a caixa.
Se a criança escolher passar a caixa, faça por umas 3 a 4 vezes. Na última vez, a criança deverá abrir a caixa e obedecer ao que está escrito dentro da caixa, que é de comer o chocolate.

Reflexão: Por que vocês resolveram continuar passando a caixa? O que você sentiu em obedecer à caixa?
Aqui poderá ser feita uma reflexão sobre a escolha de obedecer ou não!! Sempre voltado na história do Evangelho!

Podemos montar um kit do missionário para que as crianças possam realizar às missões!!
Neste kit teremos:
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O Manual da vida, a Palavra de Deus!

O terço representa Nossa Senhora,
que intercede para fazermos a
vontade de Deus!
A Missa, onde nos encontramos com Jesus Eucarístico,
que se entrega por cada um de nós! Na missa aprendermos a
amar e a obedecer a Deus.


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Nosso amigão, o Espírito Santo

Oração

Querido Jesus,

Quero estar sempre pronto para responder SIM para o seu chamado!
Que eu saiba me arrepender e volta sempre para o caminho do Senhor!
Espirito Santo, quero pedir que o Senhor me ajude a sempre dizer SIM para a vontade de Deus e a realizar o que Ele me pede!
Me dê força, coragem e criatividade de cumprir a missão de Evangelizar e trazer mais e mais pessoas para perto de Deus!

Amém

domingo, 10 de setembro de 2017

Evangelho de Mateus 20, 1-16a

Missa de 24 de Setembro de 2017

Resultado de imagem para desenho Evangelho de Mateus 20, 1-16a25º DOMINGO DO TEMPO COMUM 
“VIVEI À ALTURA DO EVANGELHO DE CRISTO” 
MÊS DA BÍBLIA

Leituras
Primeira Leitura Is 55,6-9
Salmo 144 / 145
Segunda Leitura Fl 1,20c-24.27a
Evangelho Mt 20,1-16a
Liturgia Diária

Mensagem Principal

Neste dia em que comemoramos as Sagradas Escrituras, a liturgia nos convida a sermos leais servidores de Deus, missionários que não medem esforços para levar a todos o Evangelho de Cristo.
Folheto Nova Aliança

Para ajudar a refletir e entender o evangelho de hoje:


Preparem-se... estamos preparando o alimento espiritual para os preferidos de Jesus: as crianças!

MENSAGEM


A parábola refere-se, portanto, a um dono de uma vinha que, ao romper da manhã, se dirigiu à praça e chamou os seus “clientes” para trabalhar na sua vinha, ajustando com eles o preço habitual: um denário. O volume de tarefas a realizar na vinha fez com que este patrão voltasse a sair a meio da manhã, ao meio-dia, às três da tarde e ao cair da tarde e que trouxesse, de cada vez, novas levas de trabalhadores. O trabalho decorreu sem incidentes, até ao final do dia.
Ao anoitecer, os trabalhadores foram chamados diante do senhor, a fim de receberem a paga do trabalho. Todos – quer os que só tinham trabalhado uma hora, quer os que tinham trabalhado todo o dia – receberam a mesma paga: um denário. Contudo, os trabalhadores da primeira hora (os “clientes” habituais do dono da vinha) manifestaram a sua surpresa e o seu desconcerto por, desta vez, não terem recebido um tratamento “de favor”.
A resposta final do dono da vinha afirma que ninguém tem nada a reclamar se ele decide derramar a sua justiça e a sua misericórdia sobre todos, sem excepção. Ele cumpre as suas obrigações para com aqueles que trabalham com ele desde o início; não poderá ser bondoso e misericordioso para com aqueles que só chegam no fim? Isso em nada deveria afectar os outros…
Muito provavelmente, a parábola serviu primariamente a Jesus para responder às críticas dos adversários, que O acusavam de estar demasiado próximo dos pecadores (os trabalhadores da última hora). Através dela, Jesus mostra que o amor do Pai se derrama sobre todos os seus filhos, sem excepção e por igual. Para Deus, não é decisiva a hora a que se respondeu ao seu apelo; o que é decisivo é que se tenha respondido ao seu convite para trabalhar na vinha do Reino. Para Deus, não há tratamento “especial” por antiguidade; para Deus, todos os seus
filhos são iguais e merecem o seu amor.
A parábola serviu a Jesus, também, para denunciar a concepção que os teólogos de Israel tinham de Deus e da salvação. Para os fariseus, sobretudo, Deus era um “patrão” que pagava conforme as acções do homem. Se o homem cumprisse escrupulosamente a Lei, conquistaria determinados méritos e Deus pagar-lhe-ia convenientemente. Segundo esta perspectiva, Deus não dá nada; é o homem que conquista tudo. O “deus” dos fariseus é uma espécie de comerciante, que todos os dias aponta no seu livro de registos as dívidas e os créditos do homem, que um dia faz as contas finais, vê o saldo e dá a recompensa ou aplica o castigo.
Para Jesus, no entanto, Deus não é um contabilista, sempre de lápis na mão a fazer as contas dos homens para lhes pagar conforme os seus merecimentos; mas é um pai, cheio de bondade, que ama todos os seus filhos por igual e que derrama sobre todos, sem excepção, o seu amor.
A parábola foi, depois, proposta por Mateus à sua comunidade (provavelmente a comunidade cristã de Antioquia da Síria) para iluminar a situação concreta que a comunidade estava a viver com a entrada maciça de pagãos na Igreja. Alguns cristãos de origem judaica não conseguiam entender que os pagãos, vindos mais tarde, estivessem em pé de igualdade com aqueles que tinham acolhido a proposta do Reino desde a primeira hora. Mateus deixa, no entanto, claro que o Reino é um dom oferecido por Deus a todos os seus filhos, sem qualquer excepção. Judeus ou gregos, escravos ou livres, cristãos da primeira hora ou da última hora, todos são filhos amados do mesmo Pai. Na comunidade de Jesus não há graus de antiguidade, de raça, de classe social, de merecimento… O dom de Deus destina-se a todos, por igual.
Conclusão: A parábola convida-nos a perceber que o nosso Deus é o Deus que oferece gratuitamente a salvação a todos os seus filhos, independentemente da sua antiguidade, créditos, qualidades, ou comportamentos. Os membros da comunidade do Reino não devem, por isso, fazer o bem em vista de uma determinada recompensa, mas para encontrarem a felicidade, a vida verdadeira e eterna.
Comentário à Liturgia



Ideia de roteiro para teatro

(PA entra muito bravo).


PB: Oi PA que cara brava é essa?


PA: Não estou bravo! Estou muito bravo! 


PB: Nossa, mas o que aconteceu?


PA: Minha mãe está sendo muito injusta comigo! Você acredita que ela fez um doce maravilhoso e dividiu entre eu e meu irmão em pedacinhos iguais?


PB: Ué! Então ela está sendo justa!


A: Claro que não! Eu sou mais velho tenho direito ao pedaço maior. Além disso, eu ajudei a preparar! Tenho muito mais direito! Merecia o maior pedaço!


PB: Você já foi à missa hoje?


PA: Já! Mas não prestei muita atenção não! Só conseguia pensar na injustiça!


PB: Hoje o evangelho falou sobre isso. Sobre a justiça ou injustiça como você está dizendo. Jesus contou para os discípulos uma parábola sobre um patrão que saiu contratando funcionários para trabalhar. Ele combinou que pagaria uma moeda aos primeiros que contratou. E ao longo do dia contratou vários outros. No final chamou quem tinha sido contratado por ultimo e pagou uma moeda para eles!


PA: Nossa! Mas eles trabalharam pouco! Porque receberam o pagamento completo?


PB: Ixi você falou igualzinho os primeiros contratados que ficaram bravos por receberem apenas uma moeda!


PA: Claro! Imagina eles que trabalharam o dia todo receberem a mesma coisa do que quem não trabalhou quase nada!


(Catequista entra)


C: Olá crianças! Sobre o que vocês estão conversando?


PA: O PB está me falando sobre o evangelho. Muito injusto catequista os últimos receberem o mesmo valor do que aqueles que trabalharam o dia todo!


C: Nós achamos injusto PA, pois queremos julgar pelo que achamos direito ou pelo que nós achamos ser o melhor. Esquecemos-nos que Deus tem um amor sem limites por cada um de seus filhos e no coração de Deus as regras são outras. Muito diferentes das nossas.


PB: Minha mãe sempre me fala que devemos fazer o bem ao próximo, sem escolher qual este próximo. Seria muito fácil ajudar só quem nos ajuda ou fazer o bem a quem nos faz bem!


C: É Isso mesmo PB. Temos que pensar no que Deus gostaria que fizéssemos!
Como Deus gostaria que eu me comportasse? O que Jesus faria se estivesse em meu lugar?



PA: Entendi catequista, mas isso é muito difícil! 


C: Sim! Não é nada fácil seguir os passos de Jesus, por isso é muito importante estarmos juntos, vivendo em comunidade para que um possa fortalecer e ser exemplo para o outro. E sempre, sempre mesmo nos apoiar na Palavra de Deus! 


PB: Nossa! Falando em palavra de Deus, setembro é o mês da Bíblia! E hoje em especial a igreja celebra o dia da Bíblia!


PA: Nossa que legal! Agora acho que estou entendendo melhor o que Jesus gostaria que eu fizesse! E minha mãe pensou como Deus pensaria! Que todos os filhos merecem o melhor sempre! Até lembrei-me de uma música! PB, Catequista vocês cantam comigo? 


PB: Que música é?


PA: Aquela que diz assim: “Amar como Jesus amou.Sonhar como Jesus sonhou. Pensar como Jesus pensou. Viver como Jesus viveu!


C: Vamos cantar sim, mas antes vamos fazer uma oração para que o nosso coração seja como o coração de Jesus!

Sugestão de Música




Ideia para trabalhar esse Evangelho

Escreva em papéis cortados em tiras algumas situações que podemos encontrar no dia a dia. 
Ex: Uma pessoa pedindo comida. Alguém precisando de ajuda na escola. Sortear o papelzinho e refletir com as crianças como cada uma delas agiria na situação e em seguida imaginar qual seria a atitude de Jesus.

Oração

Senhor Jesus! Meu bom amigo! Que meu coração seja dócil para fazer a tua Vontade.
Ensina-me a seguir a tua palavra e entender todo amor que brota do seu coração.
Ajuda-me a amar aos irmãos e ser sinal do seu amor por onde eu andar. Quero ter um coração semelhante ao seu coração. 

Amém!

terça-feira, 5 de setembro de 2017

Evangelho de Mateus 18,21-35

Missa de 17 de Setembro de 2017

Resultado de imagem para DESENHOS Perdoar 70 x 7 AMIGUINHOS DO CÉU24º DOMINGO DO TEMPO COMUM
“O SENHOR É BONDOSO, COMPASSIVO E CARINHOSO”
MÊS DA BÍBLIA

Leituras
Primeira Leitura Eclo 27,33-28,9
Salmo (Sl 102,1-2.3-4.9-10.11-12 (R. 8))
Segunda Leitura Rm 14,7-9  
Evangelho Mt 18,21-35
Liturgia Diária

Mensagem Principal 


Queridos irmãos e irmãs na fé! Como o Pai nos perdoa e nos cerca de carinho e compaixão, assim também nós somos chamados a perdoar de coração o nosso irmão. Quem já experimentou a alegria e a liberdade que brotam do perdão sabe a importância desse gesto para a vida da família e da comunidade.


Para ajudar a refletir e entender o evangelho de hoje:

Preparem-se... estamos preparando o alimento espiritual para os preferidos de Jesus: as crianças!

A Palavra de Deus que a liturgia do 24º Domingo do Tempo Comum nos propõe fala do perdão. Apresenta-nos um Deus que ama sem cálculos, sem limites e sem medida; e convida-nos a assumir uma atitude semelhante para com os irmãos que, dia a dia, caminham ao nosso lado.
O Evangelho fala-nos de um Deus cheio de bondade e de misericórdia que derrama sobre os seus filhos – de forma total, ilimitada e absoluta – o seu perdão. Os crentes são convidados a descobrir a lógica de Deus e a deixarem que a mesma lógica de perdão e de misericórdia sem limites e sem medida marque a sua relação com os irmãos.
A primeira leitura deixa claro que a ira e o rancor são sentimentos maus, que não convêm à felicidade e à realização do homem. Mostra como é ilógico esperar o perdão de Deus e recusar-se a perdoar ao irmão; e avisa que a nossa vida nesta terra não pode ser estragada com sentimentos, que só geram infelicidade e sofrimento.
Na segunda leitura Paulo sugere aos cristãos de Roma que a comunidade cristã tem de ser o lugar do amor, do respeito pelo outro, da aceitação das diferenças, do perdão. Ninguém deve desprezar, julgar ou condenar os irmãos que têm perspectivas diferentes. Os seguidores de Jesus devem ter presente que há algo de fundamental que os une a todos: Jesus Cristo, o Senhor. Tudo o resto não tem grande importância.
Comentário à Liturgia

Ideia de roteiro para teatro

(Catequista entra)


C: Oi crianças oi PA, tudo bem com vocês?


(PA todo triste responde)


PA: Oi, tudo bem!


C: Nossa PA tem certeza que está tudo bem?


PA: Ah, na verdade não estou bem não!


C: Eu estou vendo que você não está bem, mas me conta o que aconteceu?


PA: Catequista, estou me sentindo muito mal.


C: Nossa PA onde está doendo, me fala! Vamos embora agora. Vou te levar pra sua casa.


PA: Não C, não se preocupe, não tem nada doendo, só estou me sentindo angustiado, uma sensação ruim, uma tristeza!


C: Mas por que será que você esta se sentindo assim? Aconteceu algo que não gostou hoje?


PA: Na verdade aconteceu sim C, o PB e eu brigamos hoje de manhã, mas não deve ser isso não!


C: Hum, vocês brigaram, sei! E por que vocês brigaram você quer me contar?


PA: Nós brigamos porque o PB fez uma coisa muito ruim para mim e fiquei muito chateado com ele.


C: E o que ele fez?


PA: Ele quebrou meu carrinho de controle remoto novinho, que ganhei do meu pai!


C: Mas como foi isso? O PB é sempre tão cuidadoso!


PA: É, mas com meu carrinho ele não foi cuidadoso. Assim que mostrei pra ele, já foi pegando o controle da minha mão e arrebentou meu carrinho na parede.


C: Poxa vida PA, mas não acredito que ele tenha feito isso de propósito e mais, tenho certeza que amanhã ele vai te pedir desculpas pelo que fez.


PA: Ele já pediu desculpas pra mim. Mas fiquei tão bravo que não consegui desculpar e mais C, eu ainda fique de castigo uma semana por ter deixado meu amigo quebrar meu brinquedo novo.


C: PA eu entendo sua chateação, mas olha só, seu amigo já pediu desculpas pra você! E se pediu é porque se arrependeu do que fez.


PA: Quer saber C, acho que nunca mais vou conseguir perdoar ele por isso, ainda to com muita raiva.


(Entra PB)


PB: Oi todo mundo!


C: Oi PB.


(PA vira de costa e não responde)


PB: Nossa PA você ainda está chateado comigo?


PA: Claro que sim neh! Por sua culpa estou uma semana de castigo tá!


PB: Ah PA eu já te pedi desculpas por ter quebrado seu carrinho, não fiz por querer, foi um acidente.


PA: Não quero saber!


PB: Poxa vida PA, me perdoa vai?


PA: Não!


C: Crianças, crianças me escutem! Preciso fazer uma pergunta pra vocês.


PA: Que pergunta C?


C: Preciso saber se vocês já participaram da missa hoje?


PA: Ainda não! Vou participar com meus pais da missa da noite!


PB: Eu também!


C: Eu percebi mesmo que não participaram da missa ainda hoje.


PA: Mas por que esta perguntando isso C, o que tem a ver a missa com o que aconteceu?


C: Crianças, na missa de hoje o evangelho fala justamente sobre o perdão!


PB: Sobre o perdão?


C: Sim, sobre o perdão! E tenho certeza que se vocês já tivessem participado da missa nada disso teria acontecido.


PB: Mas como assim, nada teria acontecido?


PA: Eu sei! Com certeza o evangelho de hoje deve ser de algo sobre tomar cuidado com amigos estabanados.


PB: Tomar cuidado com amigo estabanado? Nada a ver isso que você esta falando tá... porque eu nem sou estabanado. (Nesse momento PB enquanto fala dá um tropeção e quase caí).


PA: Viu só, já ia fazer a maior bagunça aqui.


C: Crianças, não é nada disso!


PA: Não?


PB: Viu, eu disse que não!


C: Crianças, o evangelho de hoje nós fala do perdão, é mais um lindo ensinamento de Jesus para nós! Jesus nos ensina que devemos perdoar setenta vezes sete.


PA: Perdoar setenta vezes sete, como assim?


C: Isso significa que devemos perdoar infinitas vezes, perdoar sempre, mesmo que as circunstâncias pareçam impossíveis, mesmo que seja sempre a mesma pessoa a te magoar.


PA: Nossa mais isso é muito difícil, perdoar sempre a mesma pessoa ou uma pessoa que seja muito ruim.


C: Realmente não é fácil PA, mas Jesus perdoou a todos os que o machucaram na crucificação, e o que ele disse antes de morrer? "Pai perdoa-lhes, eles não sabem o que fazem. Jesus já tinha perdoado a todos.


PB: É, e Jesus sofrendo do jeito que sofreu, perdoou todo mundo!


C: Isso mesmo, nosso Deus é assim ele nos perdoa quantas vezes for necessário, desde nos arrependemos de coração, ninguém tem o direito de não perdoar, todo cristão precisa ter a humildade de pedir perdão quanto comete um erro e todo cristão tem que ter a decisão de perdoar sempre que for necessário, mesmo não sendo fácil.


PA: Mas C, como podemos fazer isso? Pedir perdão e perdoar é tão difícil!


C: Jesus é nosso maior exemplo, devemos sempre ter no nosso coração que se Jesus perdoou, por que nos não vamos perdoar? Ninguém tem esse direito de não perdoar!


PA: Nossa C, e eu aqui sem querer perdoar meu amigo por conta de um carrinho, estou ate com vergonha!


C: Pois é PA, muitas pessoas sentem dificuldades em perdoar e também pedir perdão, mas sabe por que sentem tanta dificuldade?


PB: Porque são pessoas com coração muito duro?


C: Na verdade, é porque primeiramente devemos sentir em nós a ação do amor de Deus.


PA: Ação do amor de Deus? Como assim?


C: Na bíblia diz que “Deus é amor”! Ele é a fonte de todo amor verdadeiro. Ele “tanto amou o mundo que deu o seu Filho” em sacrifício. Jesus deixou o Céu para morrer por nós. Nunca haverá uma demonstração de amor maior do que esta. Este amor divino deve ser a base do amor que devemos ter para conosco e o nosso próximo.


PA: Então quer dizer que primeiro temos que nos sentir amados por Deus?


PB: Ah mais ai é fácil, eu já me sinto muito amado por Deus.


C: Devemos nos sentir amados e perdoados por Deus, somente quem sabe e sente o amor de Deus consegui entender o que é perdoar.


PA: Mas como eu sei que Deus me perdoou, por alguma coisa errada que eu tenha feito?


C: Volto a dizer Jesus morreu na cruz por todos nós e assim Deus nos perdoou ele sempre nos perdoará desde que nos arrependemos de coração, então, quando nos arrependemos e pedimos perdão, sentimos uma paz muito grande no nosso coração e assim percebemos o perdão de Deus.


PB: Viu PA e mesmo assim você não quer me perdoar?


C: PA lembra que você estava se sentindo mal, se sentindo angustiado?


PA: Sim!


C: Você estava assim porque estava com raiva do seu amigo e não conseguia perdoá-lo. Infelizmente, existem muitas pessoas que se recusaram a perdoar e acabam ficando sem paz no coração e doentes, você sabia que a falta do perdão pode causar doenças terríveis em nós?


PA: Nossa, sério?


C: Sim! Muitas doenças estão relacionadas com a falta de perdão, isso significa que a falta de perdão nos faz muito mal. E outra coisa, nós devemos ter um coração humilde para reconhecer quando erramos e souber pedir perdão, isso também é muito importante.


PB: Assim como eu, que pedi perdão para o PA por ter quebrado o carrinho dele.


C: Isso mesmo PB, quando reconhecemos o nosso pecado e pedimos perdão, estamos agindo conforme o amor de Deus para conosco, porque reconhecemos nosso erro, pedimos perdão e assim não ficamos parados no pecado, pois o perdão que recebemos trás muita paz ao nosso coração.


PA: Então, se reconhecemos nosso pecado, estamos prontos para pedir perdão!


C: Isso mesmo!


PA: PB, você me perdoa, por não ter te perdoado?


PB: Claro que sim PA, você é meu amigão! Mas espera ai. E você me já perdoou por ter quebrado seu carrinho?


PA: É claro que sim PB, você é meu amigão!

(e se abraçam)


C: Crianças vou fazer uma pergunta. Vocês se lembram que na oração do Pai Nosso pedimos a Deus perdão por nossos pecados?


PB: Sim, é aquela parte que fala. ´”´Perdoai-nos dos nossos pecados, assim como nós perdoamos a quem nós tem ofendido”.


C: Essa mesmo PB, ou seja, que precisamos perdoar para sermos perdoados.

Deus é infinitamente misericordioso com todos nós e sempre nos perdoa quando reconhecemos nosso pecado. Então todas as vezes que tivemos alguma dificuldade para pedir perdão ou perdoar, podemos rezar o Pai Nosso, para que assim possamos lembrar que Deus sempre nos perdoa, mas que também devemos e precisamos perdoar a quem me magoou.


Sugestão de Música





Ideia para trabalhar esse Evangelho

Vamos fazer uma dinâmica que ajudará nossos pequeninos a atender porque devemos perdoar. 

Materiais
Caixinhas em formato de coração, de papel ou acrílico ( uma caixinha para cada criança )


 Resultado de imagem para caixinhas de coração

Pedras em tamanhos médios em boa quantidade ( irá simbolizar os pecados )

Resultado de imagem para pedras paras construção


Forme um grande círculo com as crianças, todos devem ficar de pé.
Depois entregue para cada criança uma caixinha de coração
Após Catequista entregar cada caixinha, comece a explicar para as crianças que aquela caixinha simboliza o coração de cada um.
A catequista no meio do círculo, mostra para as crianças o balde transparente cheios de pedras e explica que as pedras representam tudo o que pode causar rancor, raiva e vingança no nosso coração.
Depois de explicar, peça para crianças segurarem bem com as duas mãos a caixinha, ou seja, seu coração e então comece a colocar algumas pedras na caixinha da primeira criança e vai falando; 
Isso que estou colocando no seu coração é um pouco de...
... raiva, por teve um dia que você ficou com muita raiva por seu amigo ter brigado com você.
... rancor, porque seu coleguinha um não quis brincar com você
... vontade de se vingar, porque um dia seu colega bateu em você

E vai inventando mais coisas e se precisar pode repetindo, pois a ideia é encher de pedras as caixinhas de cada criança. (por isso que o ideal é que as caixinhas não sejam grandes, pois ficara pesado)

Após encher, peça para crianças efetuarem alguma coisa, como por exemplo, pintar, brincar etc..
Porém sem tirar a caixinha cheia de pedra das mãos, eles terão que fazer tudo o que quiserem fazer mais sem soltar a caixinha, porém podem segura-la somente com uma mão.
Então explique que essa caixinha é o seu coração e sem coração ninguém vive, muito menos brinca, por isso não podem soltar a caixinha.

Eles encontrarão dificuldades para brincar segurando a caixa, mesmo que consigam mais se sentirão desconfortados.

Depois de um tempinho, peça para voltarem para o círculo com as caixinhas e pergunte a eles como se sentiram brincando desse jeito, com as mãos ocupadas?

Após algumas respostas, comece a explicar que é dessa forma que nosso coração se sente quando estamos com ele cheio de rancor, raivas e vontades de se vingar por algum mal que nos fizeram.

Porém existe uma forma muito simples de deixar seu coração livre de tudo isso.
Perdoando...
E explicar, que o perdão é uma decisão nossa, é uma missão de todos nós cristãos estender  o perdão a todo aquele que nos ofender.
Deus perdoou a todos nós e sempre nos perdoar quando nos arrependemos de todo coração, então o perdão de Deus deve gerar em nosso coração o desejo de perdoar sempre, assim como ele fez e continua fazendo com todos nós.
Perdoar significa deixar de considerar o outro com desprezo ou ressentimento. É ter compaixão, deixando de lado toda a ideia de vingar-se daquilo que foi feito ou pelas consequências que sofremos.

Nesse momento pode começar a ir tirando as pedras das caixinhas e continuar falando... 
Crianças percebam agora que estou tirando as pedras, como a caixinha esta ficando leve, pois é assim que nosso coração fica quando decidimos perdoar aquele que nos magoou, nosso coração vai ficando leve limpinho e bem puro.
Perdoar é um dos atos básicos da fé cristã, pois, a nossa entrada na vida que Jesus nos ofereceu, só foi possível porque recebemos perdão de nosso Deus e Pai. Ele nos perdoou, através  da obra de seu Filho feita na cruz, em nosso favor. Amor e perdão sempre caminham juntos.


 “Deus é amor”, é a mais linda definição que a Bíblia apresenta. E a maior prova do seu amor por todos nós foi perdoar todos os nossos pecados. Porque ele nos ama ele nos perdoou e sempre perdoará.


Então sabendo de tudo isso, nós temos o direito de não perdoar?
Claro que Não!
Nós sabemos que perdoar muitas vezes não é fácil, mas se tivermos o amor de Deus em nosso coração, com certeza será muito mais fácil de entender que precisamos e devemos perdoar.

Oração

Senhor meu Deus, Pai de amor e bondade, que em Sua infinita misericórdia acolhe todos os que se aproximam de Vós com o coração arrependido, acolhei meu pedido de perdão por tantas faltas cometidas contra Ti e meus irmãos.
Senhor Jesus, conduzi-me nos caminhos do perdão e fortalecei minha alma para que eu tenha a humildade de pedir perdão e a misericórdia de saber perdoar.


Amém!