segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Evangelho de Mateus 21,33-43

Missa de 08 de outubro de 2017

27º DOMINGO DO TEMPO COMUM
 MÊS MISSIONÁRIO 
Leituras
Primeira Leitura Is 5,1-7
Salmo 79/80
Segunda Leitura  Fl 4,6-9
Evangelho Mt 21,33-43
Liturgia Diária

Mensagem Principal
Neste segundo domingo do Mês das Missões, o Evangelho faz um convite para cuidar da vinha de Deus produzindo frutos. Jesus mostra que esta vinha se estende a todos os povos e a toda a criação. Então podemos nos perguntar: o que estamos fazendo com a vinha do Senhor, com a família humana, com nossa mãe Terra? Alimentados pela mesa da Palavra e da Eucarística, rezemos para que os frutos da alegria do Evangelho cheguem a todas as nações. Folheto Nova Aliança

Para ajudar a refletir e entender o evangelho de hoje:

Preparem-se... estamos preparando o alimento espiritual para os preferidos de Jesus: as crianças!

A MISSÃO NO CORAÇÃO DA FÉ CRISTÃ O Dia Mundial das Missões, neste mês no dia 22 de outubro, concentra-nos, também, na pessoa de Jesus, “o primeiro e maior evangelizador” (Paulo VI), que incessantemente nos envia a anunciar o Evangelho do amor de Deus Pai, com a força do Espírito Santo. Este Dia nos convida a refletir novamente sobre a missão no coração da fé cristã. De fato, a Igreja é, por sua natureza, missionária; se assim não for, deixa de ser a Igreja de Cristo, não passando de uma associação entre muitas outras, que rapidamente veria esgotar completamente a sua finalidade e desapareceria. Por isso, somos convidados a interrogar-nos sobre algumas questões que tocam a própria identidade cristã e as nossas responsabilidades de crentes, num mundo desordenado com tantos absurdos, ferido por grandes frustrações e dilacerado por numerosas guerras fratricidas, que injustamente atingem sobretudo os inocentes. Qual é o fundamento da missão? Qual é o coração da missão? Quais são as atitudes vitais da missão? A missão da Igreja, destinada a todos os homens de boa vontade, funda-se sobre o poder transformador do Evangelho. Esta é uma Boa-Nova portadora de uma alegria contagiante, porque contém e oferece uma vida nova: a vida de Cristo ressuscitado, o qual, comunicando o seu Espírito vivificador, torna-se para nós Caminho, Verdade e Vida. É Caminho que nos convida a segui- -lo com confiança e coragem. E, seguindo Jesus como nosso Caminho, fazemos experiência da sua Verdade e recebemos a sua Vida, que é plena comunhão com Deus Pai na força do Espírito Santo, liberta-nos de toda forma de egoísmo e torna-se fonte de criatividade no amor. Mensagem do Papa Francisco para o Dia Mundial das Missões 2017 Colaboração do Diácono Marcos Reis de Faria – Catedral de São Dimas. Fonte: Folheto Nova Aliança

MENSAGEM


A parábola contada por Jesus coloca-nos no mesmo ponto de partida da parábola da “vinha” de Is 5,1-7: um “senhor” plantou uma “vinha”, cercou-a com uma sebe, cavou nela um lagar e levantou uma torre.
A partir daqui, no entanto, a parábola de Jesus afasta-se um pouco da parábola de Isaías… Na versão de Jesus, o proprietário não explorou diretamente a “vinha”, mas confiou-a a uns “vinhateiros” que deviam dar-lhe, cada ano, uma determinada percentagem dos frutos produzidos. No entanto, quando os “servos” do “senhor” apareceram para recolher a parte que pertencia ao seu amo, foram maltratados e assassinados pelos “vinhateiros”; e o próprio filho do dono da “vinha”, enviado pelo pai para chamar os “vinhateiros” à responsabilidade e ao respeito pelos compromissos, foi assassinado.
A “vinha” de que Jesus aqui fala é Israel – o Povo de Deus. O dono da “vinha” é Deus. Os “vinhateiros” são os líderes religiosos judaicos – os encarregados de trabalhar a “vinha” e de fazer com que ela produzisse frutos. Os “servos” enviados pelo “senhor” são, evidentemente, os profetas que os líderes da nação, tantas vezes, perseguiram, apedrejaram e mataram. O “filho” morto “fora da vinha” é Jesus, assassinado fora dos muros de Jerusalém.
É um quadro de uma gravidade extrema. Os “vinhateiros” não só não entregaram ao “senhor” os frutos que lhe deviam, mas fecharam todos os caminhos de diálogo e recusaram todas as possibilidades de encontro e de entendimento com o “senhor”: maltrataram e apedrejaram os servos enviados pelo “senhor” e assassinaram-lhe o filho.
Diante deste quadro, Jesus interpela diretamente os seus ouvintes: “quando vier o dono da vinha, que fará àqueles vinhateiros?”
A comunidade cristã primitiva encontrou facilmente resposta para esta questão. Na perspectiva dos primeiros catequistas cristãos, a resposta de Deus à recusa de Israel foi dada em dois movimentos. Em primeiro lugar, Deus ressuscitou o “filho” que os “vinhateiros” mataram, glorificou-o e constituiu-o “pedra angular” de uma nova construção; em segundo lugar, Deus decidiu retirar a “vinha” das mãos desses “vinhateiros” maus e ingratos e confiá-la a outros “vinhateiros” – a um povo que fizesse a “vinha” produzir bons frutos e que entregasse ao “senhor” os frutos a que ele tem direito.
Entretanto, a Mateus não interessa tanto a questão do filho – ressuscitado, exaltado e colocado como pedra angular da nova construção – quanto a questão da entrega da “vinha” a um outro povo. Ao sublinhar este aspecto, Mateus tem em vista uma dupla finalidade…
Em primeiro lugar, ele explica dessa forma porque é que, na maioria das comunidades cristãs, os judeus – os primeiros trabalhadores da “vinha” de Deus – eram uma minoria: eles recusaram-se a oferecer frutos bons ao “senhor” da “vinha” e recusaram sempre as tentativas do “senhor” no sentido de uma aproximação e de um compromisso. Logicamente, o “senhor” escolheu outros “vinhateiros”. O que é decisivo, para a escolha de Deus, não é que os novos trabalhadores da “vinha” sejam judeus ou não judeus; o que é decisivo é que eles estejam dispostos a oferecer ao “senhor” os frutos que lhe são devidos e a acolher o “filho” que o “senhor” enviou ao seu encontro.
Em segundo lugar, Mateus exorta a sua comunidade a produzir frutos verdadeiros que agradem ao “senhor” da “vinha”. Estamos no final do séc. I (década de 80); passou já o entusiasmo inicial e os crentes da comunidade de Mateus instalaram-se num cristianismo fácil, sem exigência, descomprometido, instalado. O catequista Mateus aproveita a oportunidade para exortar os irmãos da comunidade a que despertem, a que saiam do comodismo, a que se empenhem, a que dêem frutos próprios do Reino, a que vivam com radicalidade as propostas de Jesus.

Ideia de roteiro para teatro

(Entra PA todo triste e encontra com o PB todo feliz)

PB: Oi todo mundo!!! Oi PA!!! Mas que cara emburrada é essa??

PA: Ah eu estou muito triste!


PB: Triste, mas triste por que, PA? Você não estava no sítio dos seus avós? Você adora ir para lá, o que aconteceu?

PA: Então, eu estava lá mesmo... e eu gosto muito mesmo de ir lá... eu ajudo meu avô no sítio, dou comida para as galinhas, para as vaquinhas, vou na horta pegar frutinha e verdura fresquinha para o almoço...

PB: Então, olha que fim de semana legal! Eu que fiquei aqui só jogando vídeo game!

PA: Ah, foi muito legal... o problema foi a missa!

PB: Ah PA! Você não foi à missa?

PA: Sim, claro que fui... nunca falto, só se estiver doente!

PB: Então me explique, não estou entendendo nada!

PA: Você já foi a missa?? Prestou atenção no evangelho?

PB: Sim PA... pode falar...

PA: Pois é, eu também, Jesus contou mais uma historinha de pessoas trabalhando... e estes estavam trabalhando na "vinha"... eu não sabia o que era isso, ai perguntei para o vovô... ele disse, que vinha é a mesma coisa que plantação!

PB: Verdade? Também não sabia o que era vinha!

PA: Pois é... eu entrei em desespero... porque aqui na cidade não tem plantação... não tem vinha...como eu vou trabalhar para ajudar Jesus?

PB: Ah, mas é com isso que você está preocupado?? Tranquilo!!

PA: Como assim tranquilo?

PB: Olha, eu penso que o chamado de Jesus para trabalhar na vinha vai para as pessoas que tem a vinha para trabalhar! Como a gente mora em um lugar que não tem vinha, esse chamado não é para nós!

PA: Claro que não!!! O Padre falou que o chamado era para cada um de nós!!

PB: Imagina!!! Como que eu vou pedir para minha mãe mudar para algum lugar que tenha vinha para que eu possa trabalhar lá? 

PA: Exatamente isso é que está me deixando preocupado!!

PB: Olha, eu estou tranquilo! O chamado não é para nós não!! Pode ficar sossegado!!

(Catequista entra)

C: Olá crianças!! Não precisam ficar nem preocupados e nem sossegados!!!

PA: A Senhora ouviu a nossa conversa?

C: Ouvi sim! Estava passando por aqui e escutei o que vocês estavam conversando!!

PB: Viu PA, ela falou que não precisa ficar preocupado!

PA: Mas que também não precisa ficar sossegado!!!

PB: E como podemos ficar então C??

C: Calma crianças, vou explicar tudinho para vocês! No Evangelho de hoje Jesus quer que saiamos do nosso sossego para trabalhar na vinha do Dele produzindo bons frutos!! Mas a Vinha que Jesus fala representa o Reino.

PB: Ai meu Deus, não ajudou muito né, tia... aqui no Brasil não tem Reino, que eu saiba tem lá na Inglaterra, com aquela rainha velhinha simpática que passa na TV... continuo sem poder ajudar Jesus! 

PA: E o Padre disse que Ele chama a cada um de nós para trabalhar na sua vinha!!!

C: Sim, Ele chama mesmo e espera que aceitemos o seu chamado!

PA: Pois então, como vou fazer? Minha mãe disse que não vamos morar na roça com o vovô. Imagina se eu pedir para ela para a gente mudar para outro país? Aí que ela não vai querer mesmo. Nem na roça quis que é tão pertinho... acho que não quer ficar longe das amigas! ai, ai...

C: Crianças, acalmem-se. Prestem bastante atenção. O convite para trabalhar na vinha é para todos. O verdadeiro convite de Jesus é para nos esforçarmos para construir o Reino do Senhor através dos frutos que produzimos em nossas atitudes. Este é o grande convite, para produzirmos frutos que vão construir o Reino do Senhor. 

PB: Agora piorou! De que frutos Jesus mais gosta? Banana, morango, abacaxi??? Como vou produzir se eu não sei quais são os frutos!!

C: PB os frutos que Jesus espera que produzimos não são as frutas... os frutos são: amor, bondade, paciência, ajudar quem precisa, perdoar e pedir perdão, ou seja, as nossas atitudes devem mostrar que estamos construindo o Reino do Senhor aqui na terra!! E você pode ajudar Jesus aqui mesmo, não precisa se mudar para lugar nenhum. Pelo contrário, Jesus nos pede que o primeiro lugar para começar a servir é a nossa família!

PA: Jura! Então não preciso me mudar? E como faço então?

C: Jesus nos deixou muitos ensinamentos, não é?

PB: Sim! Como sou um aluno aplicado eu sei quase todos: amar as pessoas, obedecer, ajudar, emprestar os brinquedos, dividir o lanche, ler a bíblia, ir a catequese, a missa, respeitar as pessoas... nossa muita coisa mesmo!

C: Muitas mesmo! E fico feliz que você saiba todas elas! Vai te ajudar na sua missão!

PA: Missão?

C: Sim, de levar o amor de Deus para todos que encontrar... assim vai super ajudar Jesus!

PA: E eu vou fazer certinho, vou começar lá em casa...e com os meus amiguinhos da rua e da escola também. Depois no sítio do vovô, com eles e os amiguinhos de lá. E quem sabe um dia, na Inglaterra?

C: Quem sabe um dia! Deus nos quer sempre espalhando seu amor, servindo, ajudando... mostrando o quanto é bom ter Jesus como nosso grande amigo!

PA: Ai, to aliviado! Vou já contar para a minha mãe o que aprendi. Ai aproveito e já ajudo com a louça do almoço e tirar o lixo... e mais tarde, vamos voltar aqui na paróquia, poi tem terço das mães, vou vir com ela!

C: Isso mesmo! O mais importante que precisa ficar gravado no nosso coração é que o chamado do Senhor é de trabalhar para construir o Reino. Para isso precisamos cuidar para que as nossas atitudes produzem frutos próprios do Reino. Assim viveremos o convite do Senhor e traremos mais e mais pessoas para perto Dele. E sabe o que vai nos ajudar sempre nessa missão?

PB: Eu sei, é o Espírito Santo nosso amigão!

C: Isso mesmo! Vamos pedir que o Espirito Santo nos fortaleça nesta missão de construir o Reino do Senhor pelos frutos produzidos em nossas atitudes!! Amém!

Sugestão de Música




Ideia para trabalhar esse Evangelho

Pegue uma figura que represente uma criança, ou 2, para ter um menino e uma menina. Num cartaz ou lousa vamos dividir 4 partes:

1 - o que eu gosto de fazer e sei fazer
2 - o que eu não gosto de fazer e sei fazer
3 - o que eu gosto de fazer mais ainda não sei fazer
4 - desenhe um presente

Escutem as crianças, depois disto, explique que Deus é quem nos concede em primeiro lugar saúde e disposição e depois, vai concedendo mais habilidade, sabedoria ou mesmo dons para que possamos desempenhar outras coisas que queremos ou precisamos. Vá colocando o que dizem nas colunas de 1 à 3.

E esta é a palavra chave: PRECISAMOS

Sim, nós precisamos fazer muitas coisas. Nem todas gostamos, mas precisamos, Deus precisa de nós! precisa que façamos coisas para construir o Reino Dele, trazer mais pessoas para perto do seu coração, para sentir Seu amor.

Na 4a coluna, pergunte a eles, e o que podemos fazer para corresponder a esta missão de Deus nós dá de construir o Reino?

Vá anotando e diga ao final: o nosso serviço, o que fazemos de coração, é nosso presente para Deus!

Oração

Senhor,
Quero muito trabalhar na construção do Seu Reino. Que cada dia mais e mais eu possa levar o seu amor a todos que eu encontrar. 
Que o Teu Espirito Santo possa regar o meu coração com amor e fortaleza para que eu transforme sempre as minhas atitudes em frutos do Seu Reino.
Amém.

2 comentários:

  1. Parabéns o teatro ficou muito bom!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Obrigada pelo carinho Gilene!!
      Que Deus continue te abençoando!!
      Abraço fraterno,
      Turminha do Cantinho dos Anjos

      Excluir