segunda-feira, 2 de setembro de 2019

Evangelho de Lucas 15, 1-32

Missa de 15 de setembro de 2019

24o DOMINGO DO TEMPO COMUM


Leituras
Primeira Leitura Ex 32,7-11.13-14
Salmo 50/51
Segunda Leitura 1Tm 1,12-17
Evangelho Lc 15, 1-32
Fonte: liturgiadiaria.cnbb.org.br


Mensagem Principal

Diante da grandeza do amor de Deus, somos convidados a reconhecer a nossa pequenez e as imperfeições do nosso jeito de amar. Porém, a Palavra nos convida a olhar para Deus como um Pai misericordioso e cheio de ternura, sempre pronto a nos acolher. Com confiança, celebremos este mistério sublime nesta Eucaristia. Fonte: Folheto Nova Aliança

Para ajudar a refletir e entender o evangelho de hoje:
Preparem-se... estamos preparando o alimento espiritual para os preferidos de Jesus: as crianças!

MENSAGEM


As três parábolas da misericórdia pretendem, portanto, justificar o comportamento de Jesus para com os publicanos e pecadores. Elas definem a “lógica de Deus” em relação a esta questão.
A primeira parábola (vers. 4-7) é a da ovelha perdida. Trata-se de uma parábola que, lida à luz da razão, é ilógica e incoerente, pois não é normal abandonar noventa e nove ovelhas por causa de uma; também não faz sentido todo o espalhafato criado à volta de um facto banal como é o reencontro com uma ovelha que se extraviou… Nesses exageros e nessas reacções desproporcionadas revela-se, contudo, a mensagem essencial da parábola… O “deixar as noventa e nove ovelhas para ir ao encontro da que estava perdida” mostra a preocupação de Deus com cada homem que se afasta da comunidade da salvação; o “pôr a ovelha aos ombros” significa o cuidado e a solicitude de Deus, que trata com cuidado e com amor os filhos que se afastaram e que necessitam de cuidados especiais; a alegria desproporcionada do pastor que encontrou a ovelha mostra a alegria de Deus, sempre que encontra um filho que se afastou da comunhão com Ele.

A segunda parábola (vers. 8-10) reafirma o ensinamento da primeira. O amor misericordioso e constante de Deus busca aquele que se perdeu e alegra-se quando o encontra. A imagem da mulher preocupada, que varre a casa de cima a baixo, ilustra a preocupação de Deus em reencontrar aqueles que se afastaram da comunhão com Ele. Também aqui há, como na parábola anterior, a referência à alegria do reencontro: essa alegria manifesta a felicidade de Deus diante do pecador que volta.
A terceira parábola (vers. 11-32) apresenta o quadro de um pai (Deus), em cujo coração triunfa sempre o amor pelo filho, aconteça o que acontecer. Ele continua a amar o filho rebelde e ingrato, apesar da sua ausência, do seu orgulho e da sua auto-suficiência; e esse amor acaba por revelar-se na forma emocionada como recebe o filho, quando ele resolve voltar para a casa paterna. Esta parábola apresenta a lógica de Deus, que respeita absolutamente a liberdade e as decisões dos seus filhos, mesmo que eles usem essa liberdade para buscar a felicidade em caminhos errados; e, aconteça o que acontecer, continua a amar, a esperar ansiosamente o regresso do filho, preparado para o acolher com alegria e amor. É essa a lógica que Jesus quer propor aos fariseus e escribas (os “filhos mais velhos”) que, a propósito dos pecadores que tinham abandonado a “casa do Pai”, professavam uma atitude de intolerância e de exclusão.
O que está, portanto, em causa nas três parábolas da misericórdia é a justificação da atitude de Jesus para com os pecadores. Jesus deixa claro que a sua atitude se insere na lógica de Deus em relação aos filhos afastados. Deus não os rejeita, não os marginaliza, mas ama-os com amor de Pai… Preocupa-se com eles, vai ao seu encontro, solidariza-Se com eles, estabelece com eles laços de familiaridade, abraça-os com emoção, cuida deles com solicitude, alegra-Se e faz festa quando eles voltam à casa do Pai. Esta é a forma de Deus actuar em relação aos seus filhos, sem excepção; e é essa atitude de Deus que Jesus revela ao acolher os pecadores e ao sentar-Se com eles à mesa. Por muito que isso custe aos fariseus, essa é a lógica de Deus; e todos os “filhos de Deus” devem acolher esta lógica e actuar da mesma forma. Fonte: dehonianos.org

Ideia de roteiro para teatro

Personagem A: Sabe, amigo eu me identifico muito com o evangelho de hoje!

Personagem B: Nossa, mas por que? O evangelho de hoje fala do filho pródigo, o filho que fugiu de casa... você nunca fugiu de casa que eu sei...

Personagem A: Eu não me identifico com o filho pródigo, Deus me livre... eu me identifico com o filho mais velho!

Personagem B: Com o filho mais velho?

Personagem A: Sim!

Personagem B: Você é maluco... ele ficou com inveja do irmão quando ele voltou, porque o pai fez uma festa, ficou todo chateado e resmungando...

Personagem A: Não, não... ele estava certo... o filho pródigo abandonou a família, fez o que queria por ai, e ai quando não tinha mais nada quis voltar para o papaizinho! Um menininho chorão!

Personagem B: Mas coitado, ele tava comendo a comida dos porcos!

Personagem A: Ai eu tô aqui perdendo meu tempo, você nunca vai entender isso, porque também é filho mais novo! Só os filhos mais velhos me entendem!

Personagem B: Eu não tô mesmo entendendo nada... se o meu irmão fugisse de casa e voltasse eu ficaria feliz porque ele voltou... imagina, meu pai e minha mãe devem ter sofrido tanto, tanto!

Personagem A: Por isso mesmo eu não ia fazer festa nenhuma, claro que eu ia deixar ele entrar, mas festa não! Sabe, ser irmão mais velho é muito difícil, tudo você tem que dar exemplo para os pequenos, tudo tem que ser bonzinho e obediente! e os outros nada! Isso é revoltante!

Personagem B: Nossa você está mesmo muito bravo...

Personagem A: Eu queria mudar esta história... seria mais justo e daria uma boa lição em quem sai por ai fazendo o que não deve!

Catequista: Olá crianças, eu estava ouvindo a conversa de vocês enquanto chegava... aconteceu alguma coisa na sua casa personagem A? Estava falando de dar uma lição nos irmãos mais novos e defendendo que os mais velhos são injustiçados!

Personagem A: Sim, era isso mesmo, tia! Mas não é nada na minha casa, pelo menos não desta vez... meus irmãos tem se comportado, eu sou um bom exemplo de irmão mais velho. Eu estava falando do evangelho de hoje!

Personagem B: Falando não, tava reclamando, todo revoltado!

Personagem A: É eu tava mesmo... tia você é irmã mais velha?

Catequista: Sou, sou sim... tenho mais um irmão e uma irmã mais novos que eu!

Personagem A: Ai você sim vai me entender, eu também sou... a senhora não acha que os irmãos mais novos são os protegidos e que a gente os irmãos mais velhos sempre somos prejudicados, castigados e muito cobrados!

Personagem B: Nossa que exagerado!

Catequista: Não, querido... não sinto assim... é verdade mesmo que nossos pais pedem nossa ajuda para dar exemplo e ensinar os pequenos, mas acho isso normal, aliás eu sempre gostei muito de ajudar meus irmãos, é muito bom poder contar para eles o que já vivi, onde eu já cai, o que já fiz que não deu certo, dar conselhos, ajudar!

Personagem A: Sim, tá certa... mas dá muito trabalho... e as vezes a gente não ganha nem muito obrigado! por isso eu acho que a festa do evangelho tinha que ser para o filho mais velho, tudo bem o outro voltar, mais nada de festa para ele. Ele até podia ir... mas não era dele não!

Personagem B: Eu discordo! O mais velho sempre esteve lá com a família, todo dia é festa na família...o pai tava triste porque o filho tinha sumido e ficou todo feliz quando ele voltou!

Personagem A: Tudo bem, isso eu concordo... mas não concordo nadinha de festa... ai já é demais... fazer festa para quem fez errado! Nunca vi isso!

Catequista: Não é festa para quem está errado! Ìsso seria verdade se quando ele resolveu sair pelo mundo, gastar tudo o pai fizesse uma festa, tipo uma festa de despedida, ele fez?

Personagem A: Não, não fez... foi quando ele voltou!

Catequista: Isso mesmo, e como é que ele voltou?

Personagem B: Todo arrependido, pedindo para o pai que trata-se ele como empregado...

Personagem A: Bem assim, de coitadinho que os mais novos se fazem! ai os pais ficam com peninha! Fazem bagunça e falam: ai eu fiz isso, mais cai e machuquei meu pezinho! Tudo mentira!

Personagem B: Ai nada a ver! Nem todo mundo é mentiroso, tem gente que se arrepende de coração... e promete não fazer mais e não faz... eu sou assim!

Catequista: Sim, é ai mesmo que queria chegar: o arrependimento do coração. Assim foi com o filho pródigo... ele quis experimentar o novo, quis sair pelo mundo, fez muitas coisas erradas... seu pai já sabia que ele faria coisas erradas... era experiente... também já errou na vida...

Personagem A: Eu imagino que o pai deve ter até avisado ele, mas ele desobedeceu.

Personagem B: É pode ser mesmo!

Catequista: Sim, é provável que sim... mas eu acho que não!

Personagem A e B: Não?

Catequista: Não, acho que ele só o deixou ir e ficou torcendo para que voltasse, se arrependesse de coração... como Deus faz com a gente!

Personagem A: Não tô entendendo... Como assim igual Deus faz com a gente?

Catequistas: Todos nós erramos, nós filhos mais, velhos, do meio, mais novos, papai, mamãe, vovô, vovó... todo mundo!

Personagem B: Isso é verdade mesmo!

Catequista: Deus nos deixou muitos avisos, muitos alertas e ensinamentos dizendo o que é certo e o que é errado não é?

Personagem A: Sim, tem a bíblia, os mandamentos, a catequese, a missa!

Personagem B: O papai e a mamãe também... e os irmãos...rs

Catequista: Mas mesmo assim, fazemos coisas erradas não é?

Personagem A e B: Sim, é verdade!

Catequista: Ele não nos impede, apenas espera que a gente retorne, se arrependa de coração, com o compromisso de não fazer mais, não é?

Personagem A: É verdade... e será que Ele faz festa!

Catequista: Muita, muita festa! a maior de todas! a maior alegria do coração de Deus é ver um filho voltar para o seu abraço!

Personagem A: Que bonito!

Personagem B: Igual o pai do filho pródigo!

Catequista: Igualzinho! Não podemos nunca questionar ou ficar triste com isso, não é certo... afinal, todos erramos, hoje é dia da festa do seu irmão... amanhã será a sua! todos erramos... Deus ama e perdoa todos!

Personagem A: Será que o filho pródigo ficou bonzinho para sempre?

Catequista: Eu acho que ele aprendeu sim uma bela lição e ajudou muita gente a não fazer mais isso, aprender com o erro dele.... para isso servem os irmãos, para ajudar um ao outro!

Personagem B: Eu sou muito agradecido por tudo que meu irmão mais velho me ajuda... e eu ajudo ele também, assim que tem que ser....

Personagem A: É verdade... eu também gosto muito de ajudar os meus irmãozinhos, e aprendi mais uma para ensinar para eles... vou contar a historinha do filho pródigo para eles, do jeito que se deve, com todo amor... mostrando que todos erramos e que Deus ama todo mundo e quer todo mundo pertinho Dele!


Catequista: Ótimo, faça isso mesmo... isso vai alegrar muito o coração de Deus...esta é a maior alegria do coração dele, quando a gente passa a frente este amor, o mesmo amor com que Ele nos ama

Sugestão de Música





Ideia para trabalhar o evangelho

Olha que legal estas gravuras para contar a historinha do Filho Pródigo! Está disponível em um blog muito lindo Pequeninos de Jesus

Ao contar a história o tema central deve ser a misericórdia de Deus, seu imenso amor por nós... use os personagens para lembrar às crianças momentos em que elas agiram com os personagens, em especial o Filho Pródigo e o irmão mais velho.

Também é importante linkar com o amor dos pais, e cada cuidado que eles tem com a gente e frisar bem a necessidade deste respeito e obediência.







Oração

Senhor que eu entenda a sua Misericórdia, não faça julgamentos, não queira ela só para mim... só para a minha conveniência! Que eu não esqueça nunca do seu amor infinito e da sua alegria cada vez que um filho Teu volta para a casa. Amém!

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