segunda-feira, 31 de julho de 2017

Evangelho de Mateus 14,22-33

Missa de 13 de agosto de 2017

19º DOMINGO DO TEMPO COMUM
 VOCAÇÃO PARA A VIDA EM FAMÍLIA – DIA DOS PAIS

Leituras
Primeira Leitura 1Rs 19,9a.11-13a
Salmo 84/85
Segunda Leitura  Rm 9,1-5
Evangelho Mt 14,22-33

Mensagem Principal


Para ajudar a refletir e entender o evangelho de hoje:

Preparem-se... estamos preparando o alimento espiritual para os preferidos de Jesus: as crianças!

Depois de despedir a multidão e de obrigar os discípulos a embarcar para a outra margem, Jesus “subiu a um monte para orar, a sós”. Mateus só se refere à oração de Jesus por duas vezes: aqui e no episódio do Getsemani (cf. Mt 26,36): em ambos os casos, a oraç
ão precede um momento de prova para os discípulos.
Enquanto Jesus está em diálogo com o Pai, os discípulos estão sozinhos, em viagem pelo lago. Essa viagem, no entanto, não é fácil nem serena… É de noite; o barco é açoitado pelas ondas e navega dificilmente, com vento contrário. Os discípulos estão inquietos e preocupados, pois Jesus não está com eles…
O quadro refere-se, certamente, à situação da comunidade a que Mateus destina o seu Evangelho (e que não será muito diferente da situação de qualquer comunidade cristã, em qualquer tempo e lugar). A “noite” representa as trevas, a escuridão, a confusão, a insegurança em que tantas vezes “navegam” através da história os discípulos de Jesus, sem saberem exactamente que caminhos percorrer nem para onde ir… As “ondas” que açoitam o barco representam a hostilidade do mundo, que bate continuamente contra o barco em que viajam os discípulos… Os “ventos contrários” representam a oposição, a resistência do mundo ao projecto de Jesus – esse projecto que os discípulos testemunham… Quantas vezes, na sua viagem pela história, os discípulos de Jesus se sentem perdidos, sozinhos, abandonados, desanimados, desiludidos, incapazes de enfrentar as tempestades que as forças da morte e da opressão (o “mar”) lançam contra eles…
É aí, precisamente, que Jesus manifesta a sua presença. Ele vai ao encontro dos discípulos “caminhando sobre o mar” (vers. 26). No contexto da catequese judaica, só Deus “caminha sobre o mar” (Job 9,8b; 38,16; Sal 77,20); só Ele faz “tremer as águas e agitarem-se os abismos” (Sal 77,17); só Ele acalma as ondas e as tempestades (cf. Sal 107,25-30). Jesus é, portanto, o Deus que vela pelo seu Povo e que não deixa que as forças da morte (o “mar”) o destruam. A expressão “sou Eu” reproduz a fórmula de identificação com que Deus se apresenta aos homens no Antigo Testamento (cf. Ex 3,14; Is 43,3.10-11); e a exortação “tende confiança, não temais” transmite aos discípulos a certeza de que nada têm a temer porque Jesus, o Deus que vence as forças da morte e da opressão acompanha a par e passo a sua caminhada histórica e dá-lhes a força para vencer a adversidade, a solidão e a hostilidade do mundo.
Depois, Mateus narra uma cena exclusiva, que não é apresentada por nenhum outro evangelista: a do diálogo entre Pedro e Jesus (vers. 28-33). Tudo começa com o pedido de Pedro: “se és Tu, Senhor, manda-me ir ter contigo sobre as águas”. Pedro sai do barco e vai, de facto, ao encontro de Jesus; mas, assustando-se com a violência do vento, começa a afundar-se e pede a Jesus que o salve. Assim acontece, embora Jesus censure a sua pouca fé e as suas dúvidas.
Pedro é, aqui, o porta-voz e o representante dessa comunidade dos discípulos que vai no barco (a Igreja). O episódio reflecte a fragilidade da fé dos discípulos, sempre que têm de enfrentar as forças da opressão, do egoísmo, da injustiça. Jesus comunicou aos seus o poder de vencerem todos os poderes deste mundo que se opõem à vida, à libertação, à realização, à felicidade dos homens. No entanto, enquanto enfrentam as ondas do mundo hostil e os ventos soprados pelas forças da morte, os discípulos debatem-se entre a confiança em Jesus e o medo. Mateus refere-se, desta forma, à experiência de muitos discípulos (da sua comunidade e das comunidades cristãs de todos os tempos e lugares) que seguem a Jesus de forma decidida, mas que se deixam abalar quando chegam as perseguições, os sofrimentos, as dificuldades… Então, começam a afundar-se e a ser submergidos pelo “mar” da morte, da frustração, do desânimo, da desilusão… No entanto, Jesus lá está para lhes estender a mão e para os sustentar.
Finalmente, a desconfiança dos discípulos transforma-se em fé firme: “Tu és verdadeiramente o Filho de Deus” (vers. 33). É para aqui que converge todo o relato. Esta confissão reflecte a fé dos verdadeiros discípulos, que vêem em Jesus o Deus que vence o “mar”, o Senhor da vida e da história que acompanha a caminhada dos seus, que lhes dá a força para vencer as forças da opressão e da morte, que lhes estende a mão quando eles estão desanimados e com medo e que não os deixa afundar.
Quando é que os discípulos fizeram a descoberta de que Jesus era o Deus vencedor do pecado e da morte? Naturalmente, após a Páscoa, quando perceberam plenamente o mistério de Jesus (perceberam que Ele não era “um fantasma”), sentiram a sua presença no meio da comunidade reunida, experimentaram a sua ajuda nos momentos difíceis da caminhada, sentiram que Ele lhes transmitia a força de enfrentar as adversidades e a hostilidade do mundo, sentiram que Ele estava lá, estendendo-lhes a mão, nos momentos de fraqueza, de dificuldade, de falta de fé. É esta mesma experiência que Mateus nos convida também a fazer. Fonte: 
http://www.dehonianos.org/portal/

Ideia de roteiro para teatro

PA: Ah pensei que não ia mais aparecer aqui na Catequese, amigo!

PB: Nossa, mas eu só não pude vir na semana passada...

PA: Você pensou que a catequese não tinha voltado ainda das férias?

PB: Na verdade sabia sim, mas estavamos de férias na cidade dos meus avós... lá tem praia, tava muito gostoso e resolvemos ficar mais um fim de semana...

PA: Entendi... desde que te conheço, você nunca faltou na Catequese, tinha mesmo um bom motivo?

PB: Sim, foi o aniversário do meu papai e este ano tivemos a oportunidade de passar com toda a família na casa dos meus avós, papais dele!

PA: Realmente um bom motivo! Fico feliz que voltou! Mas, o que você tá levando ai? é uma prancha?

PB: Sim, é uma prancha! Eu ganhei do meu pai e usei ela todos os dias das férias!

PA: Ah, eu não tenho prancha. Meu pai até já quis me dar uma, mas tenho muito...muito medo de cair no mar! Deus me livre!

PB: Deus livra sim...(risos)

PA: Porque tá rindo de mim? Porque você trouxe esta prancha na Catequese e não estou entendendo nadinha!

PB: Sabe amigo, eu olhei na nossa programação da Catequese e vi que iamos falar hoje do evangelho  em que Pedro caminha sobre o mar para encontrar com Jesus...

PA: Ai eu não olhei... mas eu me lembro bem deste evangelho: Os discipulos estavam com medo no mar bravo, ai viram Jesus, estavam com medo dele, pois parecia um fantasma, mas Pedro quis ir encontrar ele pisando na água e quando foi, teve muito medo, pois o vento começou a soprar mais forte e ele teve que gritar para Jesus o salvar. Quase Pedro afundou, pois sua fé foi muito fraca. 

PB: Exatamente!

PA: Mas continuo sem entender o porquê da prancha! 

PB: Para que serve a prancha, amigo?

PA: Para surfar, ela faz o surfista deslizar no mar, fazer manobras bem legais e não afundar!

PB: Isso aí, entendeu porque eu a trouxe aqui?

PA: Você vai dizer para a tia que se Pedro fosse surfista ele não teria afundado? Vai dizer isso?

PB: Não, não... acho que nem tinham surfistas na época de Jesus!

PA: É....acho que não mesmo! Então o que vai dizer?

PB: Vou dizer que aprendi com a prancha  a enfrentar o mar. Que ele muitas vezes nos dá muito medo, mas se a gente aprender a se equilibrar na prancha e ficar firme nela, dá tudo certo!

PA:  É verdade mesmo! 

PB: Olha o que escrevi na minha prancha...

PA: FÉ!

PB: Sim, porque quando meu pai me deu, disse que eu precisaria ser corajoso, disse que mesmo com medo eu precisaria acreditar e iria conseguir. Disse  que ele sempre estaria do meu lado...Ai falei para ele, mas uma hora vou estar sozinho no mar, né... ele respondeu que sim, mas que tinha alguém que nunca me abandonaria, sabe quem?

PA: Jesus!

PB: Isso mesmo! Meu pai disse mais! Disse que o mar é como a nossa vida... as vezes tá calmo, azulzinho, quentinho e vai tudo bem. Derrepente o vento sopra forte, traz problemas, ficamos com medo,  cheio de ondas que querem derrubar a gente, como diz o meu avô que mora na praia: vira um mar bravo,.. Mas quem acredita em Jesus vence tudo, vence tudo isso! Na vida e no mar!

PA: Que legal, PB... nossa que coisa bonita você aprendeu nas suas férias! Sabe, acho que vou pedir pro meu pai me dar uma prancha sim... tô arrependido porque não quis da outra vez!

PB: Ah isso ai, amigo! ai podemos surfar juntos! Já fazemos catequese juntos! Mais uma coisa legal! Mas olha, hoje não é dia de pedir presente para o pai, não!

PA: Ah como,não? eu preciso da minha prancha! Por que?

PB: Porque hoje é dia dos pais, amigo! Nós que temos que dar presente para eles!

PA: É verdade! 

PB: Mas tenho certeza que seu pai vai ficar feliz, porque você aprendeu a vencer seu medo e o que é melhor... aprendeu que Jesus é a nossa grande, grande força!

PA: Isso aí! Sabe, amigo... vai ser muito legal! Eu e meu pai seremos os melhores surfistas... vou contar logo para ele e vamos trazer muito mais amigos para Jesus! A fé é que faz a gente caminhar seguro e não afundar! 

PB: Isso ai,amigo! E Feliz  dia dos pais para o seu pai!

PA: Obrigada, amigo... para o seu tbm e para todos! Deus abeçoe todos os papais!
Sugestão de Música

Jesus é meu amigo
CD Um lugar bem legal - Cantinho da Criança  - CN


E...........................C#m.........­.
Jesus é meu amigo Jesus esta comigo 
A................................b7 (E)
E nunca vai me abandonar 2X.

A.......................B7.........E....­C#
Sei que Ele me ama, de verdade,2X
...................A............B7......­.............E.
seu nome Jesus, caminho verdade e luz.



Ideia para trabalhar esse Evangelho

Os discipulos estavam amedrotados, tristes e chegaram a pensar que Jesus era um fantasma... 

O que deixa você triste e com medo?

Você já teve uma experiência de estar com muito medo e sentir que foi ajudado por Jesus? Que Ele te deu a mão? Conte para gente!

É muito importante escutar cada criança, encorajar que falem, ajudá-las a se lembrar... Certamente todos terão exemplos para dar... talvez precisem de ajuda para se lembrar ou até mesmo para associar à obra de Deus.

E quem somos nós sem reconher a ação de Deus nas nossas alegrias e tristezas? Este é o tipo de coisa que todos temos que aprender, isso fortalece a nossa fé, nossa caminhada e nos ajuda a confiar Nele cada dia mais e mais!



Para o dia dos Pais

Fonte: http://sarahbandeira.blogspot.com.br/2011/07/lembrancinha-dia-dos-pais.html



Oração

Jesus, que eu nunca deixe de confiar em Ti! Quero que a cada dia eu sinta o seu amor... mais e mais... Que nada me assuste! Que eu confie! Amém



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