domingo, 30 de abril de 2017

Evangelho de João 14,1-12

Missa de 14 de Maio de 2017
       

5º DOMINGO DA PÁSCOA 
 “NINGUÉM CHEGA AO PAI SENÃO POR MIM”

Leituras
Primeira Leitura: At, 6, 1-7
Salmo: 32,1-2.4-5.18-19
Segunda Leitura: 1Pd, 2,4-9
Evangelho: Jo, 14,1-12

Mensagem Principal
Jesus é a Palavra que se fez carne e que, ao habitar entre nós, tornou-se nossa plena consciência de Verdade, a plenitude de nossa Vida e o Caminho seguro que somos convidados a trilhar para um dia chegarmos à plenitude de Deus. Por isso, alegres o seguimos na certeza do encontro com o Pai.
Fonte: Folheto Nova Aliança

Para ajudar a refletir e entender o evangelho de hoje:

Preparem-se... estamos preparando o alimento espiritual para os preferidos de Jesus: as crianças!

ELE É O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA 
“Cesse de perturbar-se o vosso coração. Credes em Deus, credes também em mim” (Jo 14,1). Assim o Evangelho nos comunica o quanto devemos crer e esse exercício de acreditar é um esforço que devemos fazer continuamente em nossas vidas. Jesus nos pede que confiemos n’Ele e na sua verdade; cabe a cada um de nós buscar esta verdade não no mundo, o qual muitas vezes nos traz as suas inverdades. Por isso, caríssimos irmãos e irmãs, é de grande exigência que cada cristão seja autêntico e verdadeiro em suas ações. Temos que sempre nos esforçar no Caminho direcionado por Jesus, pois somente nele encontraremos um direcionamento seguro para as nossas diversidades e em Cristo podemos enveredar nas Verdades que nos trazem a justiça e consequentemente a Vida, que pela misericórdia do Pai sempre encontraremos um lugar seguro para acalmar os nossos corações. Diácono Celso de Magalhães – cooperador paroquial da Paróquia São Francisco de Assis/Jacareí.

MENSAGEM

A catequese desenvolvida pelo autor do Quarto Evangelho, neste diálogo de Jesus com os discípulos, é de uma impressionante densidade teológica. Fundamentalmente, trata-se de uma catequese sobre “o caminho”: o “caminho” que Jesus percorreu e que é o mesmo “caminho” que os discípulos são convidados a percorrer. Vamos tentar esmiuçar o conteúdo e pôr em relevo os pontos fundamentais.
O plano de salvação de Deus passa por estabelecer com os homens uma relação de comunhão, de familiaridade, de amor. Por isso, Jesus veio ao mundo: para tornar os homens “filhos de Deus” (“aos que O receberam, aos que crêem n’Ele, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus” – Jo 1,12).
Como é que Jesus concretizou esse projecto? Ele “montou a sua tenda no meio dos homens” (Jo 1,14) e ofereceu aos homens um “caminho” de vida em plenitude: mostrou aos homens, na sua própria pessoa, como é que eles podem ser Homens Novos – isto é, homens que vivem na obediência total aos planos do Pai e no amor aos irmãos. Viver desse jeito é viver numa dinâmica divina, entrar na intimidade do Pai, tornar-se “filho de Deus”.
Na ceia de despedida a que o nosso texto se refere, Jesus sente que está a começar o último acto da missão que o Pai lhe confiou (criar o Homem Novo). Falta oferecer aos discípulos a última lição – a lição do amor que se dá até à morte; falta também o dom do Espírito, que capacitará os homens para viverem como Jesus, na obediência a Deus e na entrega aos homens. Para que esse último acto se cumpra, Jesus tem de passar pela morte: tem de “ir para o Pai”. Ao dizer “vou preparar-vos um lugar” (vers. 2b), Jesus sugere que tem de ir ao encontro do Pai, para que os homens possam (pela lição do amor e pelo dom do Espírito) fazer parte da família de Deus.
Nessa família, há lugar para todos os homens (“na casa de meu Pai há muitas moradas” – vers. 2a): basta que sigam “o caminho” de Jesus – isto é, que escutem as suas propostas e que aceitem viver como Homens Novos, no amor e no dom da vida. A “casa do Pai” é a comunidade dos seguidores de Jesus (a Igreja).
Qual é o “caminho” para chegar a fazer parte dessa família de Deus? – perguntam os discípulos (eles foram testemunhas da vida que Jesus levou e, portanto, conhecem de cor o “mapa” desse “caminho”; mas continuam a recusar-se a acreditar que o dom da vida seja um caminho obrigatório para fazer parte da família de Deus – vers. 4-5).
A resposta é simples… O “caminho” é Jesus (vers. 6): é a sua vida, os seus gestos de amor e de bondade, a sua morte (dom da vida por amor) que mostram aos homens o itinerário que eles devem percorrer. Ao aceitarem percorrer esse “caminho” de identificação com Jesus, os homens estão a ir ao encontro da verdade e da vida em plenitude. Quem aceita percorrer esse “caminho” de amor, de entrega, de dom da vida, chega até ao Pai e torna-se – como Jesus – “filho de Deus”.
Mais: ao identificarem-se com Jesus, os discípulos estabelecem uma relação íntima e familiar com o Pai, porque o Pai e Jesus são um só (vers. 7-12). O Pai está presente em Jesus. Quem adere a Jesus e estabelece com Ele laços de amor, já faz parte da família do Pai, porque Jesus é o Deus que veio ao encontro dos homens: as obras de Jesus são as obras do Pai; o seu amor é o amor do Pai; a vida que Ele oferece é a vida que o Pai dá aos homens.
Em conclusão: os discípulos de Jesus têm de percorrer um “caminho”, até chegarem a ser família de Deus. Esse “caminho” foi traçado por Jesus, na obediência a Deus e no amor aos homens. É no final desse “caminho” que os discípulos – tornados Homens Novos – encontrarão o Pai e serão integrados na família de Deus.
No entanto, Jesus não é somente o modelo do “caminho”; ao mesmo tempo, Ele oferece como dom a força, a energia (o Espírito) para que o homem possa percorrer “o caminho”. É o Espírito do Senhor ressuscitado que renova e transforma o homem, no sentido de o levar, cada dia, a tornar-se Homem Novo, que vive na obediência a Deus e no amor aos irmãos. Desta dinâmica, nasce a comunidade de Homens Novos, a família de Deus, a Igreja.
Fonte: Comentário à Liturgia
Ideia de roteiro para teatro

Personagem A:  Amigo, eu tava pensando sobre o evangelho de hoje realmente, Tomé tinha razão quando falou para Jesus que como iam seguir ele se não sabiam para onde ele ia... Realmente, ninguém nunca viu que caminho Jesus fez para ir para o céu, né...

Personagem B: Como não?

Personagem A: Ué, não viram não... não sabem se ele foi de avião. de balão ou só entrou numa nuvem e foi... ou se os anjinhos que moram lá que levaram ele... não está claro isso...então qual é o caminho? se for uma nuvem, onde a gente acha ela? se for avião ou balão, quem vai pilotar? Fico confuso...

Personagem B: Amigo, Jesus mesmo disse... ele é o caminho!

Personagem A: Então, mas isso me confunde mais... Jesus não é um caminho, é uma pessoa né...eu não entendo...

Personagem B: Vou tentar te explicar...

Personagem A: Isso, por favor...me explique então...

Personagem B: Jesus quando esteve aqui viveu para nos ensinar muitas coisas não é?

Personagem A: Sim, Ele nos deixou muitos ensinamentos, fez muitas coisas boas e sua morte foi para que a gente se livrasse dos nossos pecados e tudo isso encontramos na bíblia... aliás, a história dele e  depois dos apostolos e seguidores dele... muito legal...

Personagem B: Exatamente... tá vendo como você sabe das coisas?

Personagem A: Ah muito obrigada, amigo... mas eu ainda não tenho a resposta para a minha pergunta... qual o caminho para o céu?

Personagem B: Jesus ué...

Personagem A: Ai lá vem você... eu já disse que não entendo isso...

Personagem B: Amigo, você disse tudo certinho sobre Jesus, sabe bem o caminho... O caminho é seguir o que Jesus ensinou, por isso Ele diz eu sou o caminho!

Personagem A: Ah... é mesmo? então estou no caminho certo!

Personagem B: Claro que está!

Personagem A: Nossa, estou feliz... eu perdi um tempão olhando que nuvem parece uma porta... e toda vez que vou andar de avião quero conhecer o piloto e sempre pergunto para todos eles se conhecem o caminho do céu... eles sempre respondem que sim, mas acho que não entenderam minha pergunta na verdade... agora sei que não é nada disso!

Personagem B: Ai amigo, você é engraçado... complicou as coisas.

Personagem A: Não, amigo... na verdade, este é o caminho mais dificil... Seguir Jesus não é fácil... melhor se tivesse esta nuvem mágica... mas não temos! hehehe

Personagem B: Você está certo, amigo! Mas vamos conseguir... Jesus nos deu os melhores ensinamentos e o nosso amigão Espirito Santo também está com a gente!

Personagem A: Vamos sim! e vou logo e esclarecer isso para todos os meus amigos e lá em casa também... todos precisam saber!

Personagem B: Isso ai, amigo! Também vou nessa!

Sugestão de Música

E onde queremos chegar seguindo Jesus?

No céeeeuuuu! Lá esta nosso verdadeiro tesouro.



Ideia para trabalhar esse Evangelho

Jesus é o caminho, a verdade e a vida! 

No trânsito é onde passamos grande parte das nossos caminhos, concordam? 
Desde muito cedo temos que aprender as regras, assim também é a vida!

Vamos através de algumas placas de sinalização de trânsito trazer para as crianças esta reflexão.... Se você tiver espaço pode também organizar um circuito e  até trazer bikes, skates ou confeccionar de EVA alguns modelos de carro!

E tem esta lembrancinha linda que não vai sair da cabeça da criançada! Eles vão ensinar toda a família!


Aqui temos algumas sugestões para que você escolha as placas que mais fazem sentido agora no seu dia a dia e as crianças que Jesus confiou neste dia!

Conversão permitida

Sim a conversão é sempre permitida! Jesus está de braços abertos a nos receber de volta em seu bom caminho. Não devemos ter dúvidas em retornar, busque o retorno mais próximo e volte para Jesus!
Parada obrigatória

Pare de pecar... poder sempre voltar não pode ser desculpa para continuar pecando... Deus nos perdoa sempre mais quer nossa mudança efetiva de vida!

Rua sem saída

O pecado aprisiona a gente! Esta placa já está nos avisando... entrou aqui vai ter problemas para sair... Jesus nos envia vários alertas assim... precisamos ficar atentos e não entrar nestes lugares... fugir das situações de pecado.

Travessia de pedestres

Esta é uma placa muito importante. Aprendemos cedo para que ela serve... as crianças logo vão se lembrar... Ela está aqui na nossa dinâmica de hoje para mostrar que Jesus reserva um lugar seguro para a nossa passagem, ali temos a proteção Dele e o respeito das outras pessoas, pois estamos fazendo a coisa certa. São assim os encontros da catequese, as missas, os bons caminhos e lugares que frequentamos. Somos exemplos, mas não devemos limitar ser exemplo só nestes lugares ou situações. Precisamos ser assim em todo lugar: Fazer o que é certo, sempre!

Semáforo

O semáforo é o sinalizador do transito, ele é quem regulamente quem vem e quem vai...poder párar ou prosseguir e também ficar alerta! Vamos lembrar destas cores para a nossa reflexão no dia a dia, devemos sempre parar, pensar e tomar as melhores decisões de caminho, sempre seguindo o caminho que Jesus nos ensinou.

 Aqui tem mais ideias de placas para esta atividade:


Oração

Querido amigo Jesus, que eu possa sempre ter a sua mão para nunca me desviar do seu caminho... e que eu tenha coragem e muito amor para trazer pra cá todos que ainda não te conhecem.
Não posso estacionar Jesus... nada de ficar parado! Tenho que seguir!
Amém!




sábado, 22 de abril de 2017

Evangelho de João 10-1-10

Missa de 07 de Maio de 2017

QUARTO DOMINGO DA PÁSCOA
"EU SOU A PORTA DAS OVELHAS"

Leituras
Primeira Leitura At 2, 14a.36-41

Salmo Sl 22, 1-3a.3b-4.5.6(R.1)
Segunda Leitura 1Pd 2, 20b-25   
Evangelho Jo 10, 1-10
Liturgia Diária

Mensagem Principal
Jesus é o único lugar de acesso para que possamos encontrar as pastagens que dão vida, passar pela porta significa aderir a Ele, quem passa pela porta que é Jesus pode passar para a terra da liberdade, onde encontrarão vida em plenitude.
Fonte: Comentário à Liturgia

Para ajudar a refletir e entender o evangelho de hoje:

Preparem-se... estamos preparando o alimento espiritual para os preferidos de Jesus: as crianças!

MENSAGEM

O texto que nos é proposto deve ser entendido no contexto mais amplo da denúncia da atuação dos dirigentes espirituais judeus. No episódio do cego de nascença (cf. Jo 9), tinha ficado claro que os dirigentes não estavam interessados em acolher a luz e em deixar que o Povo escolhesse a liberdade que Jesus oferecia. Em jeito de conclusão desse episódio, Jesus avisa os dirigentes de que veio chamá-los a juízo (“krima”) por causa da sua má gestão como líderes do Povo de Deus (cf. Jo 9,39-41 – os versículos que antecedem o nosso texto): eles não só preferiram continuar nas trevas da sua auto-suficiência, como impedem o Povo que lhes foi confiado de descobrir a luz libertadora que Jesus lhes quer oferecer.
O texto do Evangelho, que hoje nos é proposto, está dividido em duas partes, ou em duas parábolas.
Na primeira parábola (cf. Jo 10,1-6), Jesus apresenta-se preferencialmente como “o Pastor”, cuja ação se contrapõe a esses dirigentes judeus que se arrogam o direito de pastorear o “rebanho” do Povo de Deus, mas sem serem “pastores”.
Jesus não usa meias palavras: os dirigentes judeus são ladrões e bandidos (cf. Jo 10,1), que se servem das suas prerrogativas para explorar o Povo (ladrões) e usam a violência para o manter sob a sua escravidão (bandidos). Aproximam-se do Povo de Deus de forma abusiva e ilegítima, porque Deus não lhes confiou essa missão (“não entram pela porta”): foram eles que a usurparam. O seu objectivo não é o bem das “ovelhas”, mas o seu próprio interesse.
Ao contrário, Jesus é “o Pastor” que entra pela porta: ele tem um mandato de Deus e a sua missão foi-Lhe confiada pelo Pai. Em Ezequiel, o papel do “pastor” correspondia, em primeiro lugar, a Deus (cf. Ez 34,11-12.15) e ao futuro enviado de Deus, o “Messias” descendente de David (cf. Ez 34,23). Ao apresentar-se como Aquele “que entra pela porta”, com autoridade legítima, Jesus declara-Se, implicitamente, o “Messias” enviado por Deus para conduzir o seu Povo e para o guiar para as pastagens onde há vida em plenitude. Ele entra no redil das “ovelhas” para cuidar delas, não para as explorar. A sua missão é libertá-las das trevas em que os dirigentes as trazem e conduzi-las ao encontro da luz libertadora (cf. Jo 10,2).
Como é que Jesus exercerá a sua missão de “pastor”? Em primeiro lugar, irá chamar as “ovelhas”. “Chama-as pelo seu nome”, porque conhece cada uma e com cada uma quer ter uma relação pessoal de amor, de proximidade, de comunhão: para Jesus, não há “massas”, mas pessoas concretas, com a sua identidade própria, com a sua riqueza, com a sua dignidade.
Não obrigará ninguém a responder-Lhe; mas os que responderem ao seu chamamento farão parte do seu “rebanho”. A esses, Jesus conduzi-los-á “para fora” (vers. 3): Jesus não veio instalar-Se na antiga instituição judaica, geradora de opressão e de escravidão; mas veio criar uma comunidade humana nova – a comunidade do novo Povo de Deus.
Depois, o “pastor” caminhará “diante das ovelhas” e estas segui-l’O-ão (vers. 4). Ele indica-lhes o caminho, pois Ele próprio é “o caminho” (cf. Jo 14,6) que leva à vida plena. As “ovelhas” seguem-n’O: “seguir” traduz a atitude do discípulo, convidado a seguir Jesus no caminho do amor e do dom da vida, a fazer d’Ele a sua referência fundamental, a aderir a Ele de todo o coração. As “ovelhas” “escutam a sua voz”, porque sabem que só a voz de Jesus as conduz, com segurança, ao encontro da vida definitiva.
Na segunda parábola (cf. Jo 10,7-9), Jesus apresenta-Se como “a porta”. Aqui, Ele já não é o pastor legítimo que passa pela porta, mas “a porta”. O que é que Ele quer traduzir com esta imagem?
A imagem pode aplicar-se aos líderes que pretendem ter acesso ao “rebanho”, ou pode aplicar-se às próprias “ovelhas”. No que diz respeito aos líderes, significa que ninguém pode ir ao encontro das “ovelhas” se não tiver um mandato de Jesus, se não tiver sido convidado por Jesus; e significa também que ninguém pode ir ao encontro das “ovelhas” se não tiver os mesmos sentimentos, a mesma atitude de Jesus (que não é a de explorar as “ovelhas”, mas a de dar-lhes vida).
No que diz respeito às “ovelhas”, significa que Jesus é o único lugar de acesso para que as “ovelhas” possam encontrar as pastagens que dão vida. “Passar pela porta” que é Jesus significa aderir a Ele, segui-l’O, acolher as suas propostas. As “ovelhas” que passam pela porta que é Jesus (isto é, que aderem a Ele) podem passar para a terra da liberdade (onde não mandam os dirigentes que exploram e roubam), onde encontrarão “pastos” (vida em plenitude).
O nosso texto termina com a reafirmação do contraste entre Jesus e os dirigentes: os líderes religiosos judaicos utilizam o “rebanho” para satisfazer os seus próprios interesses egoístas, despojam e exploram o povo; mas Jesus só procura que o seu “rebanho” encontre vida em plenitude.

Ideia de roteiro para teatro

(Entra o Personagem A (PA) com uma grande chave e encontra o Personagem B (PB) vestido de ovelha)

PB: Oi Crianças, tudo bem? Oi PA! Nossa, o que está fazendo com essa chave enorme na tua mão PA?

PA: Oi todo mundo!! Agora, eu que te pergunto PB o que você está fazendo vestido de ovelha?

PB: Eu acho que você não prestou atenção no evangelho de hoje. Jesus disse que precisamos ser ovelhas para que possamos passar na porta rumo a liberdade, então teremos uma vida maravilhosa.

PA: Mas fala sério PB, nada vai adiantar você se vestir assim para virar ovelha!

PB: Claro que adianta! Inclusive eu até estou estudando para falar o ovelhês!

PA: Ovelhês?

PB: Isso! É a língua da ovelha. Olha só: Beeee, Beeeeeee, Be, Be...

PA: Mas que viagem é essa.... A verdade é que só eu vou entrar, pois achei a chave e abrirei essa porta que você me disse.

PB; Claro que não PA, você está só pensando em você. Jesus nos disse para sermos verdadeiras ovelhas seguindo o pastor e assim entraremos todos juntos na porta. Com esta roupa irei passar desapercebido com as demais.

PA: Mas como já te falei, eu achei a chave que é de Jesus. Então entrarei lá de qualquer jeito. Vou pensar se deixo ou não você passar!!

PB: O que?

(Catequista (C) entra)

C: Oi crianças!!! O que vocês estão discutindo?

PA: Que bom C que a senhora chegou, explica para a PB que nada vai adiantar ele ficar vestido de ovelha e falando ovelhês que não vai entrar mesmo!! Afinal quem tem a chave sou eu!

PB: Fala pra ele C, que ele está sendo egoísta!

C: Pelo que eu entendi vocês estão falando do Evangelho de hoje?

PB: Estamos sim C. O PA não entendeu nada, ele achou esta chave e vai abrir a porta que Jesus nos disse no Evangelho. Só que não vai me levar (diz chorando muito). E eu me arrumei para ficar igualzinho uma ovelha para poder entrar e não vou conseguir. (chora ainda mais).

PA: Calma PB eu ainda não decidi ainda se vou deixar ou não, vai depender se vai merecer.

C: Crianças! Vocês não entenderam a parábola de Jesus neste evangelho?

PA: Claro que sim!

C: Vou explicar melhor para vocês!

(PB Concorda e para de chorar)

C: Jesus nos disse para sermos como ovelhas. Vocês sabem com as ovelhas vivem?

PA: Não sei não!!

PB: Também não! Como elas vivem?

C: As ovelhas vivem seguindo e obedecendo o pastor. Elas conhecem a voz do pastor e faz tudo o que ele manda para elas. É assim que Jesus quer que vivamos. Quer que aprendemos a obedecer aos teus ensinamentos. Afinal Ele é o nosso pastor e nós somos as suas ovelhas.

PB: Tá vendo!! Nós somos as ovelhas de Jesus!

C: Isso mesmo! Mas não precisa vestir roupa de ovelha e nem falar o ovelhês não!!

PB: Ah não?

C: Não. Precisamos ouvir a voz de Jesus e assim daremos abertura para que Ele nos conduza para uma vida melhor e mais feliz. Assim caminharemos nos caminhos que Ele nos conduzirá. E se por acaso nos desviarmos do caminho ou ficarmos para trás, Ele irá buscar para então continuar a nossa caminhada.

PA: Eu disse pra você que não adiantaria ficar vestido desse jeito!

C: Mas quando ele nos fala da porta que entraremos, é do próprio Jesus que estamos falando. Jesus é a porta.

PB: Como assim Jesus é a Porta?

C: Isso mesmo. Quem atravessa a Porta que é Jesus entra para uma vida cheia de amor, perdão, ajuda ao próximo, ou seja, uma vida muito mais feliz!! Agora tem uma coisa muito importante que precisamos aprender!

PA: O que??

C: A chave desta porta são as nossas atitudes, a maneira que estamos vivendo no dia dia e se estamos realmente colocando em prática os ensinamentos de Jesus. Isso nos dará direito de passar por esta porta que é Jesus, encontrando em um vida plena de muitas maravilhas. Entenderam crianças?

PA: Agora sim C, eu fui muito egoísta, mesmo pensando que iria conseguir entrar com esta chave não ia nem levar o meu amigo, mas agora entendemos, peço desculpas PB.

C: Que bom que todos entenderam. Para ficar gravado em nossos corações, vamos pedir que o Espírito Santo conduza a nossa vida e nos ajude a colocar tudo que Jesus nos ensina em prática. Assim viveremos como ovelhas de Jesus e teremos a chave para passar pela porta que é Jesus.
Amém!
Sugestão de Música


Ideia para trabalhar esse Evangelho

Faça que as crianças encontrem o caminho correto para a ovelha encontrar o nosso Pastor Jesus:

Fonte: http://anotacoesbr.blogspot.com.br/2012_04_01_archive.html

Oração

Querido Pastor Jesus, nos torne obedientes e nos ajude a compreender os teus caminhos, para que juntos possamos seguir os teus passos buscando uma vida plena de carinho, atenção, respeito e muito amor.
Amém!!  

sexta-feira, 14 de abril de 2017

Evangelho de Lucas 24, 13-35

Missa de 30 de Abril de 2017


Resultado de imagem para Lc 24,13-35
TERCEIRO DOMINGO DA PÁSCOA
DISCÍPULOS DE EMAÚS

Leituras
Primeira Leitura At 2,14.22-33
Salmo 15 / 16
Segunda Leitura 1Pd 1,17-21
Evangelho Lc 24,13-35
Liturgia Diária

Mensagem Principal
Neste terceiro Domingo da Páscoa Jesus está presente e nos dá força para prosseguirmos em nossa missão.  O Senhor ressurgiu! Ele vive e venceu!
Fonte: Folheto Nova Aliança

Para ajudar a refletir e entender o evangelho de hoje:

Preparem-se... estamos preparando o alimento espiritual para os preferidos de Jesus: as crianças!

MENSAGEM

A cena coloca-nos, em primeiro lugar, diante de dois discípulos que vão a caminho de Emaús. Um chama-se Cléofas; o outro não é identificado (como se Lucas quisesse dizer que podia ser ”qualquer um” dos crentes que tomam conhecimento da história). Os dois estão, nitidamente, tristes e desanimados, pois os seus sonhos de triunfo e de glória ao lado de Jesus ruíram pela base, aos pés de uma cruz. Esse Messias poderoso, capaz de derrotar os opressores, de restaurar o reino grandioso de David (”nós esperávamos que fosse Ele quem havia de libertar Israel”) e de distribuir benesses e honras aos seus colaboradores diretos revelou-se, afinal, um ”bluff”, um rotundo fracasso. Em lugar de triunfar, deixou-Se matar numa cruz; e a sua morte é um facto consumado pois ”é já o terceiro dia depois que isto aconteceu” (o ”terceiro dia” após a morte é o dia da morte definitiva, do não regresso do túmulo). Abandonam a comunidade – que, doravante, não parece fazer qualquer sentido – e regressam à sua aldeia, dispostos a esquecer o sonho, a pôr os pés na terra e a enfrentar, de novo, uma vida dura e sem esperança. A discussão entre eles a propósito de ”tudo o que tinha acontecido” (vers. 14) deve entender-se neste enquadramento: é essa partilha solidária dos sonhos desfeitos que torna menos doloroso o desencanto.
Na sequência, o autor do relato introduz no quadro uma nova personagem: Jesus. Ele faz-se companheiro de viagem destes discípulos em caminhada, interroga-os sobre ”o que se passou nestes dias” em Jerusalém, escuta as suas preocupações, torna-se o confidente da sua frustração.
Os dois homens contam a história do ”mestre” cuja proposta os seduziu; mas a versão que contam termina no túmulo: falta, na sua descrição, a fé no Senhor ressuscitado – ainda que conheçam a tradição do túmulo vazio.
Para responder às inquietações dos dois discípulos e para lhes demonstrar que o projeto de Deus não passava por quadros de triunfo humano, mas pelo amor até às últimas consequências e pelo dom da vida, ”começando por Moisés e passando pelos profetas, explicou-lhes em todas as Escrituras o que lhe dizia respeito”.
É na escuta e na partilha da Palavra que o plano salvador de Deus ganha sentido: só através da Palavra de Deus – explicada, meditada e acolhida – o crente pode perceber que o amor até às últimas consequências e o dom da vida não são um fracasso, mas geram vida nova e definitiva. A escuta da Palavra de Deus dá a entender ao crente a lógica de Deus e demonstra-lhe que a vida oferecida como dom não é perdida, mas é semente de vida plena. Os discípulos percebem, então, que ”o messias tinha de sofrer tudo isso para entrar na glória”: a vida plena e definitiva não está – de acordo com os esquemas de Deus – nos êxitos humanos, nos tronos, no poder; mas está no serviço simples e humilde aos irmãos, no dom da vida por amor, na partilha total daquilo que somos e que temos com os irmãos que caminham lado a lado connosco nos caminhos da vida.
Os três (Jesus, Cléofas e o discípulo não identificado) chegam, finalmente, a Emaús. Os discípulos continuam a não reconhecer Jesus, mas convidam-n’O a ficar com eles. Ele aceita e sentam-se à mesa. Enquanto comiam, Jesus ”tomou o pão, recitou a bênção, partiu-o e entregou-lho”. As palavras usadas por Lucas para descrever os gestos de Jesus evocam a celebração eucarística da Igreja primitiva. Dessa forma, Lucas recorda aos membros da sua comunidade que é possível encontrar Jesus vivo e ressuscitado – esse Jesus que por amor enfrentou a cruz, mas que continua a fazer-Se companheiro de caminhada dos homens nos caminhos da história – na celebração eucarística dominical: sempre que os irmãos se reúnem em nome de Jesus para ”partir o pão”, Jesus lá está, vivo e atuante, no meio deles.
A última cena da nossa história põe os discípulos a retomar o caminho, a regressar a Jerusalém e a anunciar aos irmãos que Jesus está, efetivamente, vivo.
Quando Lucas escreve o seu Evangelho (década de 80), a comunidade cristã defrontava-se com algumas dificuldades. Tinham decorrido cerca de cinquenta anos depois da morte de Jesus, em Jerusalém. A catequese dizia que Ele estava vivo; mas no dia a dia de uma vida monótona, cansativa e cheia de dificuldades, era difícil fazer essa experiência. As testemunhas oculares de Jesus tinham já desaparecido e os acontecimentos da paixão, morte e ressurreição pareciam demasiado distantes, ilógicos e irreais. ”Se Jesus ressuscitou e está vivo, como posso encontrá-l’O? Onde e como posso fazer uma verdadeira experiência de encontro real com esse Jesus que a morte não conseguiu vencer? Porque é que Ele não aparece de forma gloriosa e não instaura um reino de glória e de poder, que nos faça triunfar definitivamente sobre os nossos adversários e detratores?” – perguntavam os crentes das comunidades lucanas.
É a isto que o catequista Lucas vai procurar responder. A sua mensagem dirige-se a esses crentes que caminham pela vida desanimados e sem rumo, cujos sonhos parecem desfazer-se ao encontro da realidade monótona e difícil do dia a dia.
Lucas diz: nós, homens, podemos ter devaneios de grandezas e sonhar com intervenções espetaculares e decisivas de Deus na história humana; mas esses não são os esquemas de Deus… Não será numa intervenção desse tipo que encontraremos Jesus, vivo e ressuscitado. No entanto, Ele está vivo e caminha ao nosso lado nos caminhos do mundo. Às vezes, não conseguimos reconhecê-l’O, pois os nossos corações estão cheios de perspectivas erradas acerca do que Ele é, dos seus métodos e do que Ele pretende; mas, apesar de tudo, Ele faz-Se nosso companheiro de viagem, caminha connosco passo a passo, alimenta a nossa caminhada com a esperança que brota da sua Palavra, faz-Se encontrar na partilha comunitária do pão (Eucaristia).
Na catequese lucana aparece, sobretudo, a ideia de que é na celebração comunitária da Eucaristia que os crentes fazem a experiência do encontro com Jesus vivo e ressuscitado. A nossa narração apresenta o esquema litúrgico da celebração eucarística: a liturgia da Palavra (a ”explicação das Escrituras” – que permite aos discípulos entenderem a lógica do plano de Deus em relação a Jesus) e o ”partir do pão” (que faz com que os discípulos entrem em comunhão com Jesus, recebam d’Ele vida e que O reconheçam nesses gestos que são o ”memorial” do dom da vida e da entrega aos homens).
Há ainda uma última mensagem: depois de fazer a experiência do encontro com Cristo vivo e ressuscitado na celebração eucarística, cada crente é, implicitamente, convidado a voltar à estrada, a dirigir-se ao encontro dos irmãos e a testemunhar que Jesus está vivo e presente na história e na caminhada dos homens.

Ideia de roteiro para teatro
(Entra o Personagem A (PA) falando sozinho, todo triste e não vê o Personagem B (PB) quando chega)

PA: Oi amigo, por que você está tão borocochô?

PB (refletindo sozinho e não vê o amigo): Puxa, que pena, nunca mais vou vê-lo!

PA: Ei amigo, óia eu aqui... fala comigo!!!

PB: Ah, oi!

PA: Oi! O que houve?

PB: Sabe o que é!?! Meu amigo da escola se mudou pra outro país e eu estou muito triste pois nunca mais vamos nos ver!

PA: Puxa que pena... você parece gostar muito dele!

PB: Sim, gosto muito, é meu melhor amigo entre todos os meu melhores amigos... e fico triste porque ele é diferente, divertido, alto astral... sempre me conta histórias novas, ensina novas brincadeiras! E agora que ele se foi acabou tudo!

PA: Nossa! Como assim acabou tudo?!?!

PB: Claro... ele não estará mais aqui!

PA: Ah, mas tenho certeza que você aprendeu muitas coisas com ele, não aprendeu?

PB: Aprendi sim! Aprendi tudo... me sinto até feliz em pensar em tudo o que vivemos juntos!

PA: Então nada acabou!

PB: Como assim?

(Catequista (C) entra)

C: Oi crianças!!!

PA: Oi catequista, que bom que chegou!!! Eu ía agora mesmo contar aquela história do evangelho para o PB!

C: Ia? E por que?

PA: Porque o amigo que ele tanto ama foi embora pra outro país e ele está triste dizendo que tudo o que eles viveram acabou!

C: Agora estou entendendo! Como aconteceu com os amigos de Jesus!

PB: O que aconteceu com os amigos de Jesus?

C: Eles ficaram triste e desanimados quando Jesus se foi...

PA: Mas nesse caso Jesus não foi morar em outro país... ele morreu... foi preso e crucificado!

C: Jesus sabia que passaria por tudo isso e prometeu para os seus amigos que voltaria, que ressuscitaria dos mortos.

PA: Seus amigos ficaram tão tristes com sua morte que se esqueceram da promessa de ressurreição!

C: Verdade! Eles lembravam de todas as maravilhas que Jesus realizou, de todos seus ensinamentos, de todas as curas e milagres... só não se lembraram que Ele disse que voltaria!

PB: Mas por que eles não se lembraram da promessa de Jesus?

C: Porque ficaram cegos de tristeza!!! Estavam tão tristes com sua morte que passaram a caminhar sem esperança, sem fé e sem ânimo! Acharam que tudo estava acabado! Achavam que tudo o que Jesus tinha dito e ensinado antes não tivesse mais sentido!

PB: E o que mais aconteceu?

C: Jesus cumpriu sua promessa e se revelou aos seus amigos! Passados 3 dias Ele ressuscitou! Se mostrou vivo!!!

PA: Aleluia!

C: Sim! Jesus veio mostrar que não os abandonou, que eles não estavam sozinhos! Que nada havia acabado, como eles pensaram!

PB: Puxa, estou entendendo!

C: Ainda hoje muitas vezes é assim. Nos desanimamos com alguma coisa, nos sentimos abandonados e desamparados, perdemos a esperança e a fé...

PB: Como eu me sinto com a partida do meu amigo para tão longe!

C: Exatamente! Anos e anos atrás Jesus pediu a seus amigos o que ele nos pede hoje! Que não desanimemos, que nossa caminhada seja cheia de esperança e fé, pois ninguém está só, ninguém está abandonado, pois pela Sua ressurreição Ele se tornou nossa melhor companhia!

PA: E Ele nos ensinou tantas coisas!

C: E nós temos que viver seus ensinamentos, ser fiéis e crer, sabendo que Ele sempre está conosco! Nunca nos abandonará!

PB: Ah personagem A, entendi quando você diz que nada acabou...

PA: Que bom! Pois não é porque seu amigo foi embora que você vai deixar de brincar as brincadeiras que ele ensinou... Agora você tem a chance de ensinar outros amigos essas brincadeiras!

PB: E também posso contar as histórias que ele me ensinou!

C: Sim! Essa é uma ótima maneira de você levá-lo sempre no coração, passando pra outros amigos as alegrias que você recebeu!

PB: E quem sabe um dia a gente não se encontra novamente!?!

PA: E lembre-se! Jesus ressuscitou! Você nunca estará sozinho!!!!

C: Então vamos pedir que o Espirito Santo, deixado para nós por Jesus, possa nos ajudar a permanecer no caminho do Senhor com muita alegria, fé e esperança. Que ele possa gravar em nossos corações todos os ensinamentos de Jesus e nos levar a praticá-los. Assim, as pessoas que estão ao nosso redor saberão que somos seguidores de Jesus! Amém.

Sugestão de Música





Ideia para trabalhar esse Evangelho

Vendar as crianças, dando a elas o objetivo de encontrar alguma coisa! (a venda faz menção à cegueira dos discípulos de Emaús). 

Deixe-as procurando até que fiquem bem desanimadas por nada encontrar! Vá dizendo: - Tá frio! Tá frio... Até que a brincadeira perca a graça! 

Após, tirar as vendas das crianças e refletir com elas que apenas quando enxergamos e reconhecemos Jesus é que podemos seguir animados e confiantes, cheios de fé e esperança.

Oração

Espírito Santo, me ajuda a caminhar com esperança, fé e alegria, que eu saiba reconhecer Jesus e tenha sempre a certeza que de que o Senhor vive e está sempre comigo! 

Amém!

quinta-feira, 6 de abril de 2017

Evangelho de João 20, 19-31

Missa de 23 de Abril de 2017

Resultado de imagem para desenho Evangelho de João 20, 19-31SEGUNDO DOMINGO DA PÁSCOA 
DOMINGO DA DIVINA MISERICÓRDIA

Leituras
Primeira Leitura At 2,42-47
Salmo 117 /118
Segunda Leitura 1Pd 1,3-9   
Evangelho Jo 20,19-31
Liturgia Diária

Mensagem Principal

Amados irmãos e irmãs em Cristo Jesus, hoje, a liturgia dominical nos apresenta aquilo que Deus é por excelência. Todos nós, como filhos de Deus, somos convidados a contemplar o lado aberto de Cristo na cruz, de onde brotam todas as fontes da misericórdia e da graça de um Deus que Jesus nos ensinou a chamar de Papaizinho.
Folheto Nova Aliança


Para ajudar a refletir e entender o evangelho de hoje:

Preparem-se... estamos preparando o alimento espiritual para os preferidos de Jesus: as crianças!

MENSAGEM


O texto que nos é proposto divide-se em duas partes bem distintas.

Na primeira parte (vers. 19-23), descreve-se uma “aparição” de Jesus aos discípulos. Depois de sugerir a situação de insegurança e de fragilidade em que a comunidade estava (o “anoitecer”, as “portas fechadas”, o “medo”), o autor deste texto apresenta Jesus “no centro” da comunidade (vers. 19b). Ao aparecer “no meio deles”, Jesus assume-se como ponto de referência, fator de unidade, videira à volta da qual se enxertam os ramos. A comunidade está reunida à volta d’Ele, pois Ele é o centro onde todos vão beber essa vida que lhes permite vencer o “medo” e a hostilidade do mundo.

A esta comunidade fechada, com medo, mergulhada nas trevas de um mundo hostil, Jesus transmite duplamente a paz (vers. 19 e 21: é o “shalom” hebraico, no sentido de harmonia, serenidade, tranquilidade, confiança, vida plena). Assegura-se, assim, aos discípulos que Jesus venceu aquilo que os assustava (a morte, a opressão, a hostilidade do mundo); e que, doravante, os discípulos não têm qualquer razão para ter medo.

Depois (vers. 20a), Jesus revela a sua “identidade”: nas mãos e no lado trespassado, estão os sinais do seu amor e da sua entrega. É nesses sinais de amor e de doação que a comunidade reconhece Jesus vivo e presente no seu meio. A permanência desses “sinais” indica a permanência do amor de Jesus: Ele será sempre o Messias que ama e do qual brotarão a água e o sangue que constituem e alimentam a comunidade.

Em seguida (vers. 22), Jesus “soprou” sobre os discípulos reunidos à sua volta. O verbo aqui utilizado é o mesmo do texto grego de Gn 2,7 (quando se diz que Deus soprou sobre o homem de argila, infundindo-lhe a vida de Deus). Com o “sopro” de Gn 2,7, o homem tornou-se um ser vivente; com este “sopro”, Jesus transmite aos discípulos a vida nova que fará deles homens novos. Agora, os discípulos possuem o Espírito, a vida de Deus, para poderem – como Jesus – dar-se generosamente aos outros. É este Espírito que constitui e anima a comunidade de Jesus.

Na segunda parte (vers. 24-29), apresenta-se uma catequese sobre a fé. Como é que se chega à fé em Cristo ressuscitado?

João responde: podemos fazer a experiência da fé em Cristo vivo e ressuscitado na comunidade dos crentes, que é o lugar natural onde se manifesta e irradia o amor de Jesus. Tomé representa aqueles que vivem fechados em si próprios (está fora) e que não faz caso do testemunho da comunidade, nem percebe os sinais de vida nova que nela se manifestam. Em lugar de se integrar e participar da mesma experiência, pretende obter (apenas para si próprio) uma demonstração particular de Deus.

Tomé acaba, no entanto, por fazer a experiência de Cristo vivo no interior da comunidade. Porquê? Porque no “dia do Senhor” volta a estar com a sua comunidade. É uma alusão clara ao Domingo, ao dia em que a comunidade é convocada para celebrar a Eucaristia: é no encontro com o amor fraterno, com o perdão dos irmãos, com a Palavra proclamada, com o pão de Jesus partilhado, que se descobre Jesus ressuscitado.
A experiência de Tomé não é exclusiva das primeiras testemunhas; todos os cristãos de todos os tempos podem fazer esta mesma experiência.


Fonte: Comentário à Liturgia

Ideia de roteiro para teatro

Personagem A (PA) entra com uma Bíblia na mão e todo alegre. Encontra o Personagem B (PB) que está indo para a missa.

PA: Oi crianças!! Oi PB! Estou tão, mas tão feliz!!

PB: Mas o que aconteceu?

PA: Descobri uma maneira de fazer Jesus voltar!

PB: Verdade? Mas como?

PA: Olha já fui a missa hoje e o Padre deu todas as dicas!!

PB: Sério?

PA: Seríssimo!!!

PB: Então o que você está esperando?? Vamos fazer tudo!!

PA: Verdade! Deixa eu abrir a Bíblia aqui para começarmos!!
Bom aqui fala assim: "Ao anoitecer daquele dia, o primeiro da semana, estando fechadas, por medo dos judeus, as portas do lugar onde os discípulos se encontravam...

PB: (Interrompe) Então temos que fechar todas as portas!! Gente fechem as portas!!! Que mais!!

PA: Ah fala do medo!! Então precisamos fazer cara de medo.

PB: Mas por que será que eles estavam com medo?

PA: Ah não sei! Só sei que aqui fala que eles estavam com medo!! Pronto! Agora Jesus vai voltar e dizer que a Paz está conosco!!

PB: Não estou acreditando que é isso? Não acredito que Jesus vai aparecer assim!!

PA: Nossa agora que ele vai aparecer mesmo!! Já temos um Tomé!

PB: Tomé? Quem?

PA: Você!!

PB: Eu por quê?

PA: Quando Jesus apareceu a primeira vez, Tomé não estava. Ai quando contaram a história para ele, ele não acreditou! Então Jesus apareceu novamente!

PB: Até parece!

(Começa uma discussão e a Catequista (C) aparece)

C: Minha Nossa Senhora, que discussão é essa?

PB: Que bom que a Senhora chegou Catequista!!! Imagina que a PA está achando que Jesus vai chegar porque estamos todos aqui, com "medo" e de portas fechadas!!

PA: Claro que vai! E temos até um Tomé duvidando, né PB?

C: Calminha crianças!! Que confusão vocês estão fazendo com o Evangelho de hoje!!! Vou explicar! Os discípulos estavam todos reunidos em um lugar com muito medo!

PB: Por que eles estavam com medo?

C: Porque haviam matado o meste deles. Jesus tinha acabado de morrer! Sabendo que seus discípulos estavam com medo, Ele quis aparecer trazer a paz, o amor e a luz da esperança.

PA: E por que Ele precisou mostrar suas mãos e seu lado? Será que Ele achou que os discípulos não saberiam que Ele é Jesus?

C: Ele não precisou mostrar para ser reconhecido não! Ele mostrou como sinal do infinito amor que tem por cada um de nós a ponto de entregar sua vida para nos salvar.

PB: Que lindo!! Jesus é o máximo mesmo!!

C: Isso mesmo!! Ele é tão máximo que sopra sobre eles o Espírito Santo!

PA: Mas por que Ele sopra o Espírito Santo?

C: O Espírito Santo vem para dar força, coragem, esperança, sabedoria e nos move a seguir Jesus e praticar seus ensinamentos.

PB: Mas e Tomé? Onde entra nesta história?

C: A Primeira vez que Jesus apareceu, Tomé não estava. Então Jesus voltou na presença de todos e pediu para que Tomé colocasse teu dedo nas feridas que Jesus tem por causa da cruz. Assim Tomé acreditou!

PA: Ele precisou ver para acreditar!

C: Sabe que muitas vezes Tomé representa cada um de nós que não acredita sem ver! Jesus disse: "Bem-aventurados os que creram sem terem visto". Precisamos aprender sentir o amor de Jesus e sua presença.

PB: Mas como podemos sentir o amor de Jesus?

C: Vou mostrar!! Fechem bem os olhos!! (Agora pegar um leque ou outro objeto para fazer um grande vento). O que vocês estão sentindo?

PA e PB: O vento.

C: Mas vocês estão vendo o vento?

PA e PB: Não!

C: Então como sabem que o vento está aqui?

PA e PB: Porque estamos sentindo!

C: Exatamente assim. Não podemos ver o corpo de Jesus, mas sabemos que quando 2 ou mais pessoas estão reunidas em Nome Dele, Ele se faz presente. E quantas coisas boas acontecem na nossa vida? Temos uma casa, comida, saúde! Em tudo isso podemos sentir o amor de Jesus sem precisar ver!!

PA e PB: Nossa, é verdade!!

C: Vamos pedir que o Espírito Santo fortaleça a nossa fé para acreditarmos sem precisar ver. Que possamos sentir o amor e a presença de Jesus em todos os momentos em nossa vida. Que saibamos agradecer todos os dias por Jesus nos amar tanto a ponto de entregar sua vida por cada um de nós. E que sejamos sempre bem-aventurados em acreditar que Jesus é nosso  melhor amigo e está conosco até o fim!
Amém

Sugestão de Música


Ideia para trabalhar esse Evangelho

Este é um Evangelho com alguns pontos importantes a serem trabalhados com as crianças. Primeiro ponto é de que Jesus quis estar no meio dos discípulos e soprar sobre eles o Espírito Santo. Ele sabia o que os discípulos estavam sentindo. Então quis dar o necessário para que os discípulos continuassem firmes e fortes a missão de evangelizar que Ele tinha começado.

Outro ponto é o sopro do Espírito Santo. O que o Espírito Santo faz em nossa vida? Quais frutos Ele nos conduz a produzir? O Espirito nos deixa cada vez mais parecidos com Jesus!

Outro ponto importante é a presença de Tomé, que representa muitas vezes cada um de nós! 

Então para trabalhar tudo isso a sugestão é sentar as crianças em roda para uma reflexão. As perguntas poderiam ser essas:
- Por que vocês acham que os discípulos estavam reunidos e com medo?
- O que vocês acham que eles sentiram quando viram Jesus? 
- Quem é o Espírito Santo? Onde Ele mora?

Após a reflexão, contar a história de Tomé. Precisamos exercitar nossa fé na presença de Jesus. Afinal onde dois ou mais pessoas estão reunidos em nome do Senhor, Ele estará presente no meio de nós!! 
Depois de contar essa história, colocar uma venda nos olhos de cada criança. Com todos vendados, faça um grande vento que balance até os cabelos deles. E Perguntar o que vocês estão sentindo? Eles vão responder o vento. Vocês estão vendo o vento? E como sabem que o vento está aqui?? Exatamente... não podemos ver o vento, mas podemos sentir o vento! Assim com Jesus... não podemos ver o corpo humano de Jesus, mas podemos sentir sua presença no abraço dos irmãos, na natureza, em tudo que acontece na nossa vida. Precisamos ter essa fé, que diferente de Tomé, saiba acreditar sem precisar ver!!

Jogo: TOMÉ ONDE ESTÁ A TUA FÉ?

Todo mundo já deve ter brincado de Detetive; nesta brincadeira temos como personagem o assassino, o detetive e as vítimas.

Na brincadeira Tomé onde está a tua fé? teremos novos personagens: Jesus, Tomé e os apóstolos.

Escreva sobre um papel "Jesus", sobre outro "Tomé" e tantos "Apóstolos" quantos necessários para completar o número de crianças. Dobre os papeis e sorteie.

As crianças se colocam num círculo e Jesus deve discretamente piscar com um olho para qualquer das crianças, enquanto Tomé tenta descobrir qual criança é Jesus.

Jesus é sinal de vida nova, quando ele piscar, se a criança for um apóstolo deverá dizer:
- Jesus está presente e vivo no meio de nós!

Tomé não acredita que Jesus esteve presente no meio dos apóstolos porque não o vê, procura descobrir onde está Jesus.

Quando Tomé descobrir, ou pensar que descobriu, este indicará a pessoa dizendo:
- Mestre, é você mesmo!

Caso a criança que Tomé indicou seja um dos apóstolos, estão, quem estiver representando Jesus, manifesta-se dizendo:

- Tomé, onde está a sua fé???

Fonte: Tomé onde está a sua fé?

Oração
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Querido Jesus,
Aumenta a minha fé!
Que o Espírito Santo me dê força para sempre acreditar sem precisar ver!
E que eu sinta o Seu amor em todos os momentos da minha vida!!

São Tomé,
Rogai por nós!!

Amém