segunda-feira, 2 de abril de 2018

Evangelho de Lucas 24, 35-48

Missa de 15 de Abril de 2018


Resultado de imagem para DESENHO Evangelho de Lucas 24, 35-483º DOMINGO DA PÁSCOA
- FESTA DE SÃO DIMAS – 
Assim está escrito: o Messias sofrerá e
ressuscitará dos mortos no terceiro dia

Leituras
Primeira Leitura At 3, 13-15.17-19
Salmo Sl 4, 2.4.7.9
Segunda Leitura 1Jo 2, 1-5a
Evangelho Lc 24, 35-48
Liturgia Diária

Mensagem Principal

Mais uma vez nos reunimos para celebrar a ressurreição do Senhor. Ele vem ao nosso encontro para dissipar os medos e as dúvidas. Com paciência, Jesus abre nossa inteligência para compreendermos o bem que Ele pode e quer nos trazer, por isso, devemos estar atentos às suas palavras.
Folheto Nova Aliança

Para ajudar a refletir e entender o evangelho de hoje:

Preparem-se... estamos preparando o alimento espiritual para os preferidos de Jesus: as crianças!

MENSAGEM

A ressurreição de Jesus terá sido uma simples invenção da Igreja primitiva, ou um piedoso desejo dos discípulos, esperançados em que a maravilhosa aventura que viveram com Jesus não terminasse no fracasso da cruz e num túmulo escavado numa rocha em Jerusalém?
É, fundamentalmente, a esta questão que Lucas procura responder. Na sua catequese, Lucas procura deixar claro que a ressurreição de Jesus foi um facto real, incontornável que, contudo, os discípulos descobriram e experimentaram só após um caminho longo, difícil, penoso, carregado de dúvidas e de incertezas.
Todos os relatos das aparições de Jesus ressuscitado falam das dificuldades que os discípulos sentiram em acreditar e em reconhecer Jesus ressuscitado (cf. Mt 28,17; Mc 16,11.14; Lc 24,11.13-32.37-38.41; Jo 20,11-18.24-29; 21,1-8). Essa dificuldade deve ser histórica e significa que a ressurreição de Jesus não foi um acontecimento cientificamente comprovado, material, captável pela objectiva dos fotógrafos ou pelas câmaras da televisão. Nos relatos das aparições de Cristo ressuscitado, os discípulos nunca são apresentados como um grupo crédulo, idealista e ingênuo, prontos a aceitar qualquer ilusão; mas são apresentados como um grupo desconfiado, crítico, exigente, que só acabou por reconhecer Jesus vivo e ressuscitado depois de um caminho mais ou menos longo, mais ou menos difícil.
O caminho da fé não é o caminho das evidências materiais, das provas palpáveis, das demonstrações científicas; mas é um caminho que se percorre com o coração aberto à revelação de Deus, pronto para acolher a experiência de Deus e da vida nova que Ele quer oferecer. Foi esse o caminho que os discípulos percorreram. No final desse caminho (que, como caminho pessoal, para uns demorou mais e para outros demorou menos), eles experimentaram, sem margem para dúvidas, que Jesus estava vivo, que caminhava com eles pelos caminhos da história e que continuava a oferecer-lhes a vida de Deus. Eles começaram a percorrer esse caminho com dúvidas e incertezas; mas fizeram a experiência de encontro com Cristo vivo e chegaram à certeza da ressurreição. É essa certeza que os relatos da ressurreição, na sua linguagem muito própria, procuram transmitir-nos.
Na catequese de Lucas há elementos que importa pôr em relevo:
1. Ao longo da sua caminhada de fé, os discípulos descobriram a presença de Jesus, vivo e ressuscitado, no meio da sua comunidade. Perceberam que Ele continua a ser o centro à volta do qual a comunidade se constrói e se articula. Entenderam que Jesus derrama sobre a sua comunidade em marcha pela história a paz (o “shalom” hebraico, no sentido de harmonia, serenidade, tranquilidade, confiança, vida plena – verso 36).
2. Esse Jesus, vivo e ressuscitado, é o filho de Deus que, após caminhar com os homens, reentrou no mundo de Deus. O “espanto” e o “medo” com que os discípulos acolhem Jesus são, no contexto bíblico, a reação normal e habitual do homem diante da divindade (vers. 37). Jesus não é um homem reanimado para a vida que levava antes, mas o Deus que reentrou definitivamente na esfera divina.
3. As dúvidas dos discípulos dão conta dessa dificuldade que eles sentiram em percorrer o caminho da fé, até ao encontro pessoal com o Senhor ressuscitado. A ressurreição não foi, para os discípulos, um facto imediatamente evidente, mas uma caminhada de amadurecimento da própria fé, até chegar à experiência do Senhor ressuscitado (vers. 38).
4. Na catequese/descrição de Lucas, certos elementos mais “sensíveis” e materiais (a insistência no “tocar” em Jesus para ver que Ele não era um fantasma – verso 39-40; a indicação de que Jesus teria comido “uma posta de peixe assado” – verso 41-43) são, antes de mais, uma forma de ensinar que a experiência de encontro dos discípulos com Jesus ressuscitado não foi uma ilusão ou um produto da imaginação, mas uma experiência muito forte e marcante, quase palpável. São, ainda, uma forma de dizer que esse Jesus que os discípulos encontraram, embora diferente e irreconhecível, é o mesmo que tinha andado com eles pelos caminhos da Palestina, anunciando-lhes e propondo-lhes a salvação de Deus. Finalmente, Lucas ensina também, com estes elementos, que Jesus ressuscitado não está ausente e distante, definitivamente longe do mundo em que os discípulos têm de continuar a caminhar; mas Ele continua, pelo tempo fora, a sentar-Se à mesa com os discípulos, a estabelecer laços de familiaridade e de comunhão com eles, a partilhar os seus sonhos, as suas lutas, as suas esperanças, as suas dificuldades, os seus sofrimentos.
5. Jesus ressuscitado desvela aos discípulos o sentido profundo das Escrituras. A Escritura não só encontra em Jesus o seu cumprimento, mas também o seu intérprete. A comunidade de Jesus que caminha pela vida deve, continuamente, reunir-se à volta de Jesus ressuscitado para escutar a Palavra que alimenta e que dá sentido à sua caminhada histórica (vers. 44-46).

6. Os discípulos, alimentados por essa Palavra, recebem de Jesus a missão de dar testemunho diante de “todas as nações, começando por Jerusalém”. O anúncio dos discípulos terá como tema central a morte e ressurreição de Jesus, o libertador anunciado por Deus desde sempre. A finalidade da missão da Igreja de Jesus (os discípulos) é pregar o arrependimento e o perdão dos pecados a todos os homens e mulheres, propondo-lhes a opção pela vida nova de Deus, pela salvação, pela vida eterna (vers. 47-48).
Lucas apresenta aqui uma breve síntese da missão da Igreja, tema que ele desenvolverá amplamente no livro dos Atos dos Apóstolos.

Ideia de roteiro para teatro

PA: Sabe amigo, todo vez que eu escuto a história que contou hoje no evangelho, fico impressionado... como pode né...

PB: Impressionado com o que?

PA: Ah como pode os discipulos ficarem assustados quando Jesus chega? Como pode ficar com medo... não entendo

PB: Deve ser porque ele tinha morrido né...

PA: Então, mas ele já tinha ressuscitado...

PB: Vai ver que eles não entendiam muito bem o que era ressuscitado... ninguém nunca tinha ressuscitado... ficaram com medo...acho que eu também ficaria!

PA: Verdade, ninguém tinha ressuscitado antes... mas Jesus já sabia que voltaria, Deus pai já tinha contado para ele...e ele contou para os discipulos... mas contou tipo numa charadinha...

PB: É num dava para entender que ele falava dele mesmo, que viveria denovo... que nada seria igual como antes, que tudo seria melhor...

PA: É realmente... Jesus não foi bem claro assim... nesse evangelho ele até come peixe para mostrar que ele é de verdade mesmo e até teve fome...

PB: Isso foi mesmo uma boa ideia...mas mesmo assim tiveram medo!

PA: Sabe, eles não deviam ter medo... você já viu os amigos do super homem ter medo quando ele aparece?

PB: Não! Eles ficam felizes!

PA: E o super homem já morreu várias vezes nas batalhas dele e voltou...tipo Jesus!

PB: Não, não amigo... você tá fazendo confusão... o super homem se machuca, mas não morre e muito menos ressuscita... nada a ver...

PA: Tá bom é verdade... mas assim o que eu quero dizer é que Jesus era mais importante e forte que o super homem, que salvou o mundo todo e mesmo assim os amigos dele tiveram medo quando ele apareceu! muito esquisito isso... tinha que ficar muitooo felizes!

PB: Eu acho que ficaram sim... mas continuaram com medo! Uma vez ouvi o padre dizer que os discipulos tinham medo de ter que caminhar sozinho, sem seu amigo Jesus! que sempre protegia eles de todos os malvados e que eles tinham visto fazer tantas coisas boas e até milagres!

PA: É isso explica algumas coisas, mas ainda acho que deveriam ficar bem felizes que o super herói deles tinha voltado, não acha?

PB: É acho... mas amigo, um dia Jesus vai voltar, não vai? é isso que a gente sempre espera! Ele tá lá no céu, mas prometeu voltar para sempre!

Catequista chega...

C: Meninos, estava ouvindo vocês... que reflexão bonita estão fazendo... quem acredita em Jesus não pode ter medo... tem que enfrentar tudo! Os amigos deles tiveram medo sim, mas depois se levantaram e fizeram muitas coisas boas!

Contaram para todo mundo que Jesus havia ressuscitado e mora em cada coração e que todos tinhamos que fazer o bem!

PA: Ah então foram estes amigos que contaram isso, e que chegou até na gente? que legal!

C: Sim, esta notícia boa do amor de Jesus, de que ele vive e não precisamos ter medo de nada vem bem de longe e de muito tempo atrás...

PB: Mas tia, eu acho que tem gente que ainda tem medo e não sabe disto!

C: Você tem razão... muitos não sabem!

PA: Nossa... eu não tinha pensado nisso e eu aqui preocupado do porque os amigos dele ficaram com medo quando ele apareceu...

PB: Sim, estamos aqui perdendo tempo! Precisamos correr!

PA: Isso ai, correr e contar para todos que Jesus é nosso herói, que ele ressuscitou da morte para nos salvar do mal, vive e mora no nosso coração!

PB: Falar também que não precisamos ter medo de nada, que ele é nosso super amigão!

C: Excelente, meninos! É isso mesmo... não podemos nunca deixar esta grande verdade pérar de chegar naqueles que ainda não conhecem o grande, grande amor de Jesus... nosso herói! Nosso melhor e maior amigão, que nunca nos abandona!


Sugestão de Música

Jesus é meu amigo e nunca vai me abandonar!




Ideia para trabalhar esse Evangelho

Algum dia você já pensou que Jesus havia te abandonado?

Como foi? o que você pensou?

E depois como percebeu que isso não é verdade?

Escreva tudo ou desenhe em um papel em forma de coração... dobre e guarde!

Vamos conhecer a história de São Dimas, que ali na cruz, prestes a morrer, no momento mais dificil de sua vida conheceu Jesus e fez um pedido especial a Ele.


Agora vamos lá no Santíssimo visitar Jesus Sacramentanto e deixar estes corações aqui e pedir que Jesus cuide deles... Como pediu São Dimas, Jesus... lembra-te de mim... 

Jesus lembra sempre! nós todos moramos no coração Dele!



Oração

Jesus, que eu nunca, nunca me esqueça que o Senhor é meu grande amigo e nunca vai me abandonar!



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