Primeira Leitura Ez 37,12-14
Salmo 129 / 130
Segunda Leitura Rm 8,8-11
Mensagem Principal
Coloquemo-nos do lado da vida. A vida está onde Deus Pai, e Filho e Espírito Santo está. Se desejamos a vida plena e duradoura, coloquemo-nos do lado do Criador. Com o Criador podemos e devemos ser cuidadores, criadores e mantenedores, ajudando a salvaguardar o direito e a dignidade de vida das gerações futuras. Como Deus quer a vida, que as nossas ações contribuam para o advento deste mundo novo, que há de ser construído com o empenho renovado a cada dia, e que pode ser vislumbrado na bela imagem bíblica.
Fonte: Nova Aliança
Para ajudar a refletir e entender o evangelho de hoje:
Preparem-se... estamos preparando o alimento espiritual para os preferidos de Jesus: as crianças!
MENSAGEM
A família de Betânia apresenta algumas características dignas de nota…
Em primeiro lugar, o autor da narração não faz qualquer referência a outros membros, para além de Maria, Marta e Lázaro: não há pai, nem mãe, nem filhos. Além disso, João insiste no grau de parentesco que une os três: são “irmãos” (vers. 1.2b.3.5.19.21.23.28.32.39). A palavra “irmão” (“adelfós”) será a palavra usada por Jesus, após a ressurreição, para definir a comunidade dos discípulos (Jo 20,17); e este apelativo será comum entre os membros da comunidade cristã primitiva (Jo 21,23).
Por outro lado, notemos a forma como é descrita a relação entre Jesus e esta família de irmãos… Trata-se de uma família amiga de Jesus, que Jesus conhece e que conhece Jesus, que ama Jesus e que é amada por Jesus, que recebe Jesus em sua casa.
Um fato abala a vida desta família: um irmão (Lázaro) está gravemente doente. As “irmãs” mostram o seu interesse, preocupação e solidariedade para com o “irmão” doente e informam Jesus.
A relação de Jesus com Lázaro é de afeto e amizade; mas Jesus não vai imediatamente ao seu encontro; parece, até, atrasar-se deliberadamente (vers. 6). Com a sua passividade, Jesus deixa que a morte física do “amigo” se consume. Provavelmente, na intenção do nosso catequista, o pormenor significa que Jesus não veio para alterar o ciclo normal da vida física do homem, libertando-o da morte biológica; veio, sim, para dar um novo sentido à morte física e para oferecer ao homem a vida eterna.
Depois de dois dias, Jesus resolve dirigir-se à Judeia ao encontro do “amigo”. No entanto, a oposição a Jesus está, precisamente, na Judeia e, de forma especial, em Jerusalém. Os discípulos tentam dissuadí-lo: eles não entenderam, ainda, que o plano do Pai é que Jesus dê vida ao homem enfermo, mesmo que para isso corra riscos e tenha de oferecer a sua própria vida. Jesus não dá atenção ao medo dos discípulos: a sua preocupação única é realizar o plano do Pai no sentido de dar vida ao homem. Jesus não pode abandonar o “amigo”: Ele é o pastor que desafia o perigo por amor dos seus.
Ao chegar a Betânia, Jesus encontrou o “amigo” sepultado há já quatro dias. De acordo com a mentalidade judaica, a morte era considerada definitiva a partir do terceiro dia. Quando Jesus chega, Lázaro está, pois, verdadeiramente morto. Jesus não elimina a morte física; mas, para quem é “amigo” de Jesus, a morte física não é mais do que um sono, do qual se acorda para descobrir a vida definitiva.
Por esta altura, entram em cena as “irmãs” de Lázaro. Marta é a primeira. Vem ao encontro de Jesus e insinua a sua reprovação: Jesus podia ter evitado a morte do amigo, se tivesse estado presente, pois onde Ele está reina a vida. No entanto, mesmo agora, Jesus poderá interceder junto de Deus, Deus atendê-lo-á e devolverá a vida física a Lázaro. Marta acredita em Deus; acredita que Jesus é um profeta, através de quem Deus atua no mundo; mas ainda não tem consciência de que Jesus é a vida do Pai e que Ele próprio dá a vida.
Jesus inicia a sua catequese dizendo-lhe: “teu irmão ressuscitará”. Marta pensa que as palavras de Jesus são uma consolação banal e que Ele se refere à crença farisaica, segundo a qual os mortos haveriam de reviver, no final dos tempos, quando se registasse a última intervenção de Deus na história humana. Isso ela já sabe; mas não chega: esse último dia ainda está tão longe…
Jesus, no entanto, não fala da ressurreição no final dos tempos. O que Ele diz é que, para quem é amigo de Jesus, não há morte, sequer. Jesus é “a ressurreição e a vida”. Para os seus amigos, a morte física é apenas a passagem desta vida para a vida plena. Jesus não evita a morte física; mas Ele oferece ao homem essa vida que se prolonga para sempre. Para que essa vida definitiva possa chegar ao homem é necessário, no entanto, que o homem se junte a Jesus e O siga, num caminho de amor e de dom da vida (“todo aquele que vive e acredita em mim, nunca morrerá”). A comunidade de Jesus (a comunidade dos que aderiram a Ele e ao seu projeto) é a comunidade daqueles que já possuem a vida definitiva. Eles passarão pela morte física; mas essa morte será apenas uma passagem para a verdadeira vida. E é essa vida verdadeira que Jesus quer oferecer. Confrontada com esta catequese (“acreditas nisto?”), Marta manifesta a sua adesão ao que Jesus diz e professa a sua fé no Senhor que dá a vida (“acredito, Senhor, que Tu és o Messias, o Filho de Deus que havia de vir ao mundo”).
Maria, a outra irmã, tinha ficado em casa. Está imobilizada, paralisada pela dor sem esperança. Marta – que falara com Jesus e encontrara n’Ele a resposta para a situação que a fazia sofrer – convida a irmã a sair da sua dor e a ir, por sua vez, ao encontro de Jesus. Maria vai rapidamente, sem dar explicações a ninguém: ela tem consciência de que só em Jesus encontrará uma solução para o sofrimento que lhe enche o coração. Também nas palavras de Maria há uma reprovação a Jesus pelo fato de Ele não ter estado presente, impedindo a morte física de Lázaro. Jesus não pronuncia qualquer palavra de consolo, nem exorta à resignação (como é costume fazer nestes casos): vai fazer melhor do que isso e vai mostrar que Ele é, efetivamente, a ressurreição e a vida.
A cena da ressurreição de Lázaro começa com Jesus a chorar (vers. 35). Não é pranto ruidoso, mas sereno… Jesus mostra, dessa forma, o seu afeto por Lázaro, a sua saudade do amigo ausente. Ele – como nós – sente a dor, diante da morte física de uma pessoa amada; mas a sua dor não é desespero.
Jesus chega junto do sepulcro de Lázaro. A entrada da gruta onde Lázaro está sepultado está fechada com uma pedra (como era costume, entre os judeus). A pedra é, aqui, símbolo da definitividade da morte. Separa o mundo dos vivos do mundo dos mortos, cortando qualquer relação entre um e outro.
Jesus, no entanto, manda tirar essa “pedra”: para os crentes, não se trata de duas realidades sem qualquer relação. Jesus, ao oferecer a vida plena, abate as barreiras criadas pela morte física. A morte física não afasta o homem da vida.
A ação de dar vida a Lázaro representa a concretização da missão que o Pai confiou a Jesus: dar vida plena e definitiva ao homem. É por isso que Jesus, antes de mandar Lázaro sair do sepulcro, ergue os olhos ao céu e dá graças ao Pai (vers. 41b-42): a sua oração demonstra a sua comunhão com o Pai e a sua obediência na concretização do plano do Pai. Depois, Jesus mostra Lázaro vivo na morte, provando à comunidade dos crentes que a morte física não interrompe a vida plena do discípulo que ama Jesus e O segue.
A família de Betânia representa a comunidade cristã, formada por irmãos e irmãs. Todos eles conhecem Jesus, são amigos de Jesus, acolhem Jesus na sua casa e na sua vida. Essa família também faz a experiência da morte física. Como é que deve lidar com ela? Com o desespero de quem acha que tudo acabou? Com a tristeza de quem acha que a morte venceu, por algum tempo, até que Deus ressuscite o “irmão” morto, no final dos tempos (perspetiva dos fariseus da época de Jesus)?
Não. Ser amigo de Jesus é saber que Ele é a ressurreição e a vida e que dá aos seus a vida plena, em todos os momentos. Ele não evita a morte física; mas a morte física é, para os que aderiram a Jesus, apenas a passagem (imediata) para a vida verdadeira e definitiva. Para os “amigos” de Jesus – para aqueles que acolhem a sua proposta e fazem da sua vida uma entrega a Deus e um dom aos irmãos – não há morte… Podemos chorar a saudade pela partida de um irmão, mas temos de saber que, ao deixar este mundo, ele encontrou a vida plena, na glória de Deus.
Em primeiro lugar, o autor da narração não faz qualquer referência a outros membros, para além de Maria, Marta e Lázaro: não há pai, nem mãe, nem filhos. Além disso, João insiste no grau de parentesco que une os três: são “irmãos” (vers. 1.2b.3.5.19.21.23.28.32.39). A palavra “irmão” (“adelfós”) será a palavra usada por Jesus, após a ressurreição, para definir a comunidade dos discípulos (Jo 20,17); e este apelativo será comum entre os membros da comunidade cristã primitiva (Jo 21,23).
Por outro lado, notemos a forma como é descrita a relação entre Jesus e esta família de irmãos… Trata-se de uma família amiga de Jesus, que Jesus conhece e que conhece Jesus, que ama Jesus e que é amada por Jesus, que recebe Jesus em sua casa.
Um fato abala a vida desta família: um irmão (Lázaro) está gravemente doente. As “irmãs” mostram o seu interesse, preocupação e solidariedade para com o “irmão” doente e informam Jesus.
A relação de Jesus com Lázaro é de afeto e amizade; mas Jesus não vai imediatamente ao seu encontro; parece, até, atrasar-se deliberadamente (vers. 6). Com a sua passividade, Jesus deixa que a morte física do “amigo” se consume. Provavelmente, na intenção do nosso catequista, o pormenor significa que Jesus não veio para alterar o ciclo normal da vida física do homem, libertando-o da morte biológica; veio, sim, para dar um novo sentido à morte física e para oferecer ao homem a vida eterna.
Depois de dois dias, Jesus resolve dirigir-se à Judeia ao encontro do “amigo”. No entanto, a oposição a Jesus está, precisamente, na Judeia e, de forma especial, em Jerusalém. Os discípulos tentam dissuadí-lo: eles não entenderam, ainda, que o plano do Pai é que Jesus dê vida ao homem enfermo, mesmo que para isso corra riscos e tenha de oferecer a sua própria vida. Jesus não dá atenção ao medo dos discípulos: a sua preocupação única é realizar o plano do Pai no sentido de dar vida ao homem. Jesus não pode abandonar o “amigo”: Ele é o pastor que desafia o perigo por amor dos seus.
Ao chegar a Betânia, Jesus encontrou o “amigo” sepultado há já quatro dias. De acordo com a mentalidade judaica, a morte era considerada definitiva a partir do terceiro dia. Quando Jesus chega, Lázaro está, pois, verdadeiramente morto. Jesus não elimina a morte física; mas, para quem é “amigo” de Jesus, a morte física não é mais do que um sono, do qual se acorda para descobrir a vida definitiva.
Por esta altura, entram em cena as “irmãs” de Lázaro. Marta é a primeira. Vem ao encontro de Jesus e insinua a sua reprovação: Jesus podia ter evitado a morte do amigo, se tivesse estado presente, pois onde Ele está reina a vida. No entanto, mesmo agora, Jesus poderá interceder junto de Deus, Deus atendê-lo-á e devolverá a vida física a Lázaro. Marta acredita em Deus; acredita que Jesus é um profeta, através de quem Deus atua no mundo; mas ainda não tem consciência de que Jesus é a vida do Pai e que Ele próprio dá a vida.
Jesus inicia a sua catequese dizendo-lhe: “teu irmão ressuscitará”. Marta pensa que as palavras de Jesus são uma consolação banal e que Ele se refere à crença farisaica, segundo a qual os mortos haveriam de reviver, no final dos tempos, quando se registasse a última intervenção de Deus na história humana. Isso ela já sabe; mas não chega: esse último dia ainda está tão longe…
Jesus, no entanto, não fala da ressurreição no final dos tempos. O que Ele diz é que, para quem é amigo de Jesus, não há morte, sequer. Jesus é “a ressurreição e a vida”. Para os seus amigos, a morte física é apenas a passagem desta vida para a vida plena. Jesus não evita a morte física; mas Ele oferece ao homem essa vida que se prolonga para sempre. Para que essa vida definitiva possa chegar ao homem é necessário, no entanto, que o homem se junte a Jesus e O siga, num caminho de amor e de dom da vida (“todo aquele que vive e acredita em mim, nunca morrerá”). A comunidade de Jesus (a comunidade dos que aderiram a Ele e ao seu projeto) é a comunidade daqueles que já possuem a vida definitiva. Eles passarão pela morte física; mas essa morte será apenas uma passagem para a verdadeira vida. E é essa vida verdadeira que Jesus quer oferecer. Confrontada com esta catequese (“acreditas nisto?”), Marta manifesta a sua adesão ao que Jesus diz e professa a sua fé no Senhor que dá a vida (“acredito, Senhor, que Tu és o Messias, o Filho de Deus que havia de vir ao mundo”).
Maria, a outra irmã, tinha ficado em casa. Está imobilizada, paralisada pela dor sem esperança. Marta – que falara com Jesus e encontrara n’Ele a resposta para a situação que a fazia sofrer – convida a irmã a sair da sua dor e a ir, por sua vez, ao encontro de Jesus. Maria vai rapidamente, sem dar explicações a ninguém: ela tem consciência de que só em Jesus encontrará uma solução para o sofrimento que lhe enche o coração. Também nas palavras de Maria há uma reprovação a Jesus pelo fato de Ele não ter estado presente, impedindo a morte física de Lázaro. Jesus não pronuncia qualquer palavra de consolo, nem exorta à resignação (como é costume fazer nestes casos): vai fazer melhor do que isso e vai mostrar que Ele é, efetivamente, a ressurreição e a vida.
A cena da ressurreição de Lázaro começa com Jesus a chorar (vers. 35). Não é pranto ruidoso, mas sereno… Jesus mostra, dessa forma, o seu afeto por Lázaro, a sua saudade do amigo ausente. Ele – como nós – sente a dor, diante da morte física de uma pessoa amada; mas a sua dor não é desespero.
Jesus chega junto do sepulcro de Lázaro. A entrada da gruta onde Lázaro está sepultado está fechada com uma pedra (como era costume, entre os judeus). A pedra é, aqui, símbolo da definitividade da morte. Separa o mundo dos vivos do mundo dos mortos, cortando qualquer relação entre um e outro.
Jesus, no entanto, manda tirar essa “pedra”: para os crentes, não se trata de duas realidades sem qualquer relação. Jesus, ao oferecer a vida plena, abate as barreiras criadas pela morte física. A morte física não afasta o homem da vida.
A ação de dar vida a Lázaro representa a concretização da missão que o Pai confiou a Jesus: dar vida plena e definitiva ao homem. É por isso que Jesus, antes de mandar Lázaro sair do sepulcro, ergue os olhos ao céu e dá graças ao Pai (vers. 41b-42): a sua oração demonstra a sua comunhão com o Pai e a sua obediência na concretização do plano do Pai. Depois, Jesus mostra Lázaro vivo na morte, provando à comunidade dos crentes que a morte física não interrompe a vida plena do discípulo que ama Jesus e O segue.
A família de Betânia representa a comunidade cristã, formada por irmãos e irmãs. Todos eles conhecem Jesus, são amigos de Jesus, acolhem Jesus na sua casa e na sua vida. Essa família também faz a experiência da morte física. Como é que deve lidar com ela? Com o desespero de quem acha que tudo acabou? Com a tristeza de quem acha que a morte venceu, por algum tempo, até que Deus ressuscite o “irmão” morto, no final dos tempos (perspetiva dos fariseus da época de Jesus)?
Não. Ser amigo de Jesus é saber que Ele é a ressurreição e a vida e que dá aos seus a vida plena, em todos os momentos. Ele não evita a morte física; mas a morte física é, para os que aderiram a Jesus, apenas a passagem (imediata) para a vida verdadeira e definitiva. Para os “amigos” de Jesus – para aqueles que acolhem a sua proposta e fazem da sua vida uma entrega a Deus e um dom aos irmãos – não há morte… Podemos chorar a saudade pela partida de um irmão, mas temos de saber que, ao deixar este mundo, ele encontrou a vida plena, na glória de Deus.
Fonte: Comentário à Liturgia
Ideia de roteiro para teatro
Catequista: Oi crianças, tudo bem?
Personagem A e B: Oi catequista! Sim, tá tudo bem!
Catequista: Que bom encontrá-las, pois estava mesmo pensando no que faremos na próxima aula da catequese!
Personagem A: E o que faremos?
Personagem B: É algo divertido?
Catequista: Sim, é algo muito legal! Vamos encenar o evangelho de hoje, pois ele nos ensina uma importante lição!
Personagem A: Mas catequista, se eu prestei bem atenção o evangelho conta que Lázaro, o amigo de Jesus, estava muito doente...
Personagem B: E fala também que Jesus foi chamado para ajudar esse amigo, mas que Jesus não foi...
Catequista: Sim, mas como o evangelho de hoje é longo, talvez vocês não tenham prestado atenção em toda a história...
Personagem A: É verdade, eu confesso... não prestei tanta atenção assim!
Personagem B: De qualquer forma acho uma história triste pra encenarmos, pois o amigo de Jesus morreu!
Catequista: Calma crianças, amanhã na catequese nós vamos conversar melhor com toda a turma, distribuir os personagens e ver como faremos!
Personagem A: Mas catequista, eu não quero ser o Lázaro não! Não quero encenar que tô doente e depois morrer...
Personagem B: Eu também não quero ser Lázaro! Poxa, sou uma criança tão bonita pra ficar todos escondido como uma múmia... Eu quero ser visto!!!
Personagem A: E também não quero ser Marta ou Maria, pois elas devem ter sofrido muito com a morte do irmão...
Personagem B: Eu também não quero... já pensou perder um irmãozinho... muito triste!
Personagem A: Eu quero ser Jesus! Ele tava fazendo outras coisas e só depois quando desocupou é que foi até Lázaro!
Personagem B: Eu que quero! Afinal Jesus curou!
Personagem A: Nem vem, eu falei primeiro!
Personagem B: Deixa, eu falei segundo... e eu quero bem mais!
Catequista: Crianças, por favor parem!
Personagem A: Então a senhora escolhe quem será Jesus, eu ou ele?
Personagem B: Isso, a senhora escolhe!
Catequista: Antes de qualquer escolha, vocês precisam entender que mais importante que o papel que cada um terá na encenação é a lição que Deus nos ensina com essa história!
Personagem A e B: É verdade, tá certo!
Catequista: Vejam bem, Lázaro estava doente e sua irmã chamou Jesus pedindo que Ele o curasse! Mas Jesus, mesmo triste pelo amigo doente, não foi imediatamente socorrê-lo!
Personagem A: Mas por que Jesus não correu se eles eram amigos?
Catequista: Porque Deus tinha um plano, e não era a hora de Jesus agir, mesmo sabendo do sofrimento de seus amigos e esperou a hora certa!
Personagem B: Mas Jesus demorou e Lázaro morreu!
Catequista: Sim, inclusive uma das irmãs de Lázaro ficou triste com Jesus, mas a outra se manteve forte e confiou em Jesus e clamou por um milagre!
Personagem A: Nossa, mas Lázaro já estava morto havia dias...
Catequista: Verdade! E, sabe, com certeza Jesus sofreu muito por seu amigo estar doente, mas Ele estava cuidando de outras pessoas, e mesmo sabendo que já podia ser tarde, foi até onde Lázaro estava, consolou Marta e Maria e clamou a Deus por um milagre! E o milagre aconteceu!!!
Personagem B: Uau! Jesus é demais!!!
Catequista: Exatamente, Jesus é demais! Ele nunca nos abandona! E é esta lição que devemos levar no coração, a de jamais desistir, mesmo nas situações mais difíceis devemos nos manter confiantes em Deus, buscar fazer o bem, buscar o consolo das pessoas, acreditando que para Deus é possível mudar qualquer situação, e que a força que precisamos vem dEle.
Personagem A: Que lindo Catequista!!! Não quero desistir nunca!!
Personagem B: Nem eu!!! Quero ficar firme no caminho de Jesus!
Catequista: Outra coisa crianças, observem um detalhe muito muito importante! Não foi Jesus que retirou a pedra de onde Lázaro estava sepultado... Ele pediu que outros tirassem! E sabem o por quê?
Personagens A e B: Não! Por que, por quê???
Catequista: Pra nos dizer que aquilo que é possível, como retirar a pedra por exemplo, nós precisamos fazer! Mas aquilo que é impossível devemos entregar nas mão de Deus!!!!
Personagem A: É mesmo uma bela lição!
Catequista: Sim! Lázaro ter ressuscitado foi um verdadeiro milagre! Mas o que temos que entender com esse milagre é que o importante é colocarmos o nosso coração, as nossas necessidades no coração de Jesus e Ele irá nos atender, dará o seu melhor sempre, pois diante das coisas mais difíceis Ele se coloca a nosso serviço, mesmo que não seja no momento que queremos e esperamos!
Personagem B: Nossa catequista, sabe que eu peço as coisas pra Jesus e quero ser atendido no mesmo instante... mas daí não acontece nada e penso que Ele estava ocupado pra me ouvir e desisto!
Catequista: Pois é! Na vida muitas vezes somos assim... diante de coisas tão menores desanimamos, não nos colocamos a serviço e desistimos! Temos uma fé pequena e não cremos nas coisas que Jesus é capaz de fazer por nós!
E mais, Jesus nos mostrar que não se trata de ressuscitar nosso corpo físico, mas que quem segue Jesus, quem confia Nele jamais morrerá, pois Ele nos prometeu a vida eterna!
Personagem A: Quer saber?! Quero ser Marta que confiou que Jesus podia mudar aquela situação tão difícil!
Personagem B: Eu posso ser qualquer personagem! A senhora escolhe catequista!
Catequista: Parabéns meninos! Isso mesmo, estamos aqui para servir, para nos doar, fazer o bem seja como for, confiando sempre que Jesus está conosco e nunca nos abandonará! Vamos pedir que o Espirito Santo alimente nosso coração de força para tirar todas as pedras e coragem para sempre sermos confiantes de que Deus realiza o melhor sempre em nossas vidas!! Amém.
Sugestão de Música
Catequista: Oi crianças, tudo bem?
Personagem A e B: Oi catequista! Sim, tá tudo bem!
Catequista: Que bom encontrá-las, pois estava mesmo pensando no que faremos na próxima aula da catequese!
Personagem A: E o que faremos?
Personagem B: É algo divertido?
Catequista: Sim, é algo muito legal! Vamos encenar o evangelho de hoje, pois ele nos ensina uma importante lição!
Personagem A: Mas catequista, se eu prestei bem atenção o evangelho conta que Lázaro, o amigo de Jesus, estava muito doente...
Personagem B: E fala também que Jesus foi chamado para ajudar esse amigo, mas que Jesus não foi...
Catequista: Sim, mas como o evangelho de hoje é longo, talvez vocês não tenham prestado atenção em toda a história...
Personagem A: É verdade, eu confesso... não prestei tanta atenção assim!
Personagem B: De qualquer forma acho uma história triste pra encenarmos, pois o amigo de Jesus morreu!
Catequista: Calma crianças, amanhã na catequese nós vamos conversar melhor com toda a turma, distribuir os personagens e ver como faremos!
Personagem A: Mas catequista, eu não quero ser o Lázaro não! Não quero encenar que tô doente e depois morrer...
Personagem B: Eu também não quero ser Lázaro! Poxa, sou uma criança tão bonita pra ficar todos escondido como uma múmia... Eu quero ser visto!!!
Personagem A: E também não quero ser Marta ou Maria, pois elas devem ter sofrido muito com a morte do irmão...
Personagem B: Eu também não quero... já pensou perder um irmãozinho... muito triste!
Personagem A: Eu quero ser Jesus! Ele tava fazendo outras coisas e só depois quando desocupou é que foi até Lázaro!
Personagem B: Eu que quero! Afinal Jesus curou!
Personagem A: Nem vem, eu falei primeiro!
Personagem B: Deixa, eu falei segundo... e eu quero bem mais!
Catequista: Crianças, por favor parem!
Personagem A: Então a senhora escolhe quem será Jesus, eu ou ele?
Personagem B: Isso, a senhora escolhe!
Catequista: Antes de qualquer escolha, vocês precisam entender que mais importante que o papel que cada um terá na encenação é a lição que Deus nos ensina com essa história!
Personagem A e B: É verdade, tá certo!
Catequista: Vejam bem, Lázaro estava doente e sua irmã chamou Jesus pedindo que Ele o curasse! Mas Jesus, mesmo triste pelo amigo doente, não foi imediatamente socorrê-lo!
Personagem A: Mas por que Jesus não correu se eles eram amigos?
Catequista: Porque Deus tinha um plano, e não era a hora de Jesus agir, mesmo sabendo do sofrimento de seus amigos e esperou a hora certa!
Personagem B: Mas Jesus demorou e Lázaro morreu!
Catequista: Sim, inclusive uma das irmãs de Lázaro ficou triste com Jesus, mas a outra se manteve forte e confiou em Jesus e clamou por um milagre!
Personagem A: Nossa, mas Lázaro já estava morto havia dias...
Catequista: Verdade! E, sabe, com certeza Jesus sofreu muito por seu amigo estar doente, mas Ele estava cuidando de outras pessoas, e mesmo sabendo que já podia ser tarde, foi até onde Lázaro estava, consolou Marta e Maria e clamou a Deus por um milagre! E o milagre aconteceu!!!
Personagem B: Uau! Jesus é demais!!!
Catequista: Exatamente, Jesus é demais! Ele nunca nos abandona! E é esta lição que devemos levar no coração, a de jamais desistir, mesmo nas situações mais difíceis devemos nos manter confiantes em Deus, buscar fazer o bem, buscar o consolo das pessoas, acreditando que para Deus é possível mudar qualquer situação, e que a força que precisamos vem dEle.
Personagem A: Que lindo Catequista!!! Não quero desistir nunca!!
Personagem B: Nem eu!!! Quero ficar firme no caminho de Jesus!
Catequista: Outra coisa crianças, observem um detalhe muito muito importante! Não foi Jesus que retirou a pedra de onde Lázaro estava sepultado... Ele pediu que outros tirassem! E sabem o por quê?
Personagens A e B: Não! Por que, por quê???
Catequista: Pra nos dizer que aquilo que é possível, como retirar a pedra por exemplo, nós precisamos fazer! Mas aquilo que é impossível devemos entregar nas mão de Deus!!!!
Personagem A: É mesmo uma bela lição!
Catequista: Sim! Lázaro ter ressuscitado foi um verdadeiro milagre! Mas o que temos que entender com esse milagre é que o importante é colocarmos o nosso coração, as nossas necessidades no coração de Jesus e Ele irá nos atender, dará o seu melhor sempre, pois diante das coisas mais difíceis Ele se coloca a nosso serviço, mesmo que não seja no momento que queremos e esperamos!
Personagem B: Nossa catequista, sabe que eu peço as coisas pra Jesus e quero ser atendido no mesmo instante... mas daí não acontece nada e penso que Ele estava ocupado pra me ouvir e desisto!
Catequista: Pois é! Na vida muitas vezes somos assim... diante de coisas tão menores desanimamos, não nos colocamos a serviço e desistimos! Temos uma fé pequena e não cremos nas coisas que Jesus é capaz de fazer por nós!
E mais, Jesus nos mostrar que não se trata de ressuscitar nosso corpo físico, mas que quem segue Jesus, quem confia Nele jamais morrerá, pois Ele nos prometeu a vida eterna!
Personagem A: Quer saber?! Quero ser Marta que confiou que Jesus podia mudar aquela situação tão difícil!
Personagem B: Eu posso ser qualquer personagem! A senhora escolhe catequista!
Catequista: Parabéns meninos! Isso mesmo, estamos aqui para servir, para nos doar, fazer o bem seja como for, confiando sempre que Jesus está conosco e nunca nos abandonará! Vamos pedir que o Espirito Santo alimente nosso coração de força para tirar todas as pedras e coragem para sempre sermos confiantes de que Deus realiza o melhor sempre em nossas vidas!! Amém.
Sugestão de Música
Ideia para trabalhar esse Evangelho
Material para a dinâmica: Vendas e guloseimas
Para esse evangelho podemos trabalhar a confiança em Deus! Trabalhar a ideia de que aquilo que não está sob nosso controle deve ser entregue nas mãos de Deus e devemos confiar... confiar cegamente!
Então, a ideia é vendar as crianças, explicando que muitas vezes não enxergamos saída para nossos problemas e dilemas; muitas vezes, após já termos feito tudo que estava ao nosso alcance não encontramos uma solução para resolver aquilo que nos preocupa!
E que devemos fazer quando já não há saída, quando já não há solução??? Desanimar? Desistir? Ou confiar? Acreditar? Ter fé e entregar tudo nas mãos de Deus???
Após essa reflexão pergunte para as crianças: Vocês confiam em Deus? Confiam cegamente? Então se confiam, abram a boca!!!
E então, mesmo que desconfiadas ou temerosas, as crianças abrindo a boca recebem a grata surpresa de ganharem uma guloseima em suas boquinhas!!!
Conclui-se a dinâmica refletindo sobre o quão maravilhoso Deus é conosco! Que quando confiamos e nos entregamos Ele sempre nos surpreende e nos dá muito mais do que precisamos! Basta fazermos a nossa parte!
Espírito Santo, me ajuda a crer e confiar em Jesus do fundo do meu coração!
Que eu não viva para as coisas do mundo e nem tenha uma fé apenas da boca pra fora, mas que eu viva para as coisas do céu e viva minha fé de corpo e alma. Assim, abraçando uma vida nova estarei cada vez mais juntinho de Deus!!!
Amém!
Maravilhoso essa dinâmica para ajudar as crianças a entender o evangelho. Estou amando o trabalho de vocês. Muito obrigada cantinho dos anjos, continue com esse projeto que nos ajuda muito... Sou Alexsandra de Jacareí
ResponderExcluirOlá Alexsandra!!
ExcluirMuito obrigada pelo carinho da sua mensagem!
Mensagens assim fortalecem muito a nossa missão!!
Que Deus continue te abençoando e te conduzindo a evangelizar os pequenos e os preparar para o Encontro com Jesus Eucarístico!
Abraço Fraterno!!
Turminha do Cantinho dos Anjos
obrigada por essas ideias a catequese melhorou muito as crianças sentem uma vontade imensa de participar ainda mais sem perder nem um domingo
ResponderExcluirObrigada mesmo pelo carinho!!
ExcluirMensagens assim fortalecem muito nossa missão!!
Depois se puder nos conte de onde vc é!!
Que Deus continue abençoando e conduzindo sua linda missão de evangelizar os pequenos para o Senhor!!
Abraço Fraterno,
Turminha do Cantinho dos Anjos
gostaria de agradecer o blog cantinho dos anjos, esta me ajudando muito a melhorar minha catequese, as crianção estão amando,, muito obrigado mesmo. Deus abençoe voces.
ResponderExcluirAgradecemos muito pelo carinho!!
ExcluirFicamos muito felizes com cada comentário como o seu!! Comentários assim tem fortalecido muito a nossa missão!! Que Deus abençoe sua linda missão de evangelizar os pequeninos do Senhor!!
Abraço fraterno,
Turminha do Cantinho dos Anjos