Evangelho Mt 21,1-11 (Domingo de Ramos)
Primeira Leitura Is 50,4-7
Salmo 21 / 22
Segunda Leitura Fl 2,6-11
Evangelho Mt 27,11-54
Evangelho Mt 27,11-54
Mensagem Principal
A liturgia deste Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor nos convida a perceber o alcance do amor de Deus Pai, manifestado em Cristo Jesus por todos nós. Para nos salvar, Ele aceitou até mesmo a morte humilhante na Cruz. Com o Domingo de Ramos, também iniciamos a nossa caminhada com Cristo em direção ao calvário, mas sem esquecer que a ressurreição é o nosso fim. Acompanhemos a entrada do Senhor em Jerusalém e celebremos, com piedade, os mistérios da nossa fé, naquela que para nós é a semana maior de nossa fé.
Fonte: Liturgia - Nova Aliança
Para ajudar a refletir e entender o evangelho de hoje:
Preparem-se... estamos preparando o alimento espiritual para os preferidos de Jesus: as crianças!
Evangelho Mt 21,1-11
Tema do Domingo de Ramos
A liturgia deste último domingo da Quaresma convida-nos a contemplar esse Deus que, por amor, desceu ao nosso encontro, partilhou a nossa humanidade, fez-Se servo dos homens, deixou-Se matar para que o egoísmo e o pecado fossem vencidos. A cruz (que a liturgia deste domingo coloca no horizonte próximo de Jesus) apresenta-nos a lição suprema, o último passo desse caminho de vida nova que, em Jesus, Deus nos propõe: a doação da vida por amor.
A primeira leitura apresenta-nos um profeta anónimo, chamado por Deus a testemunhar no meio das nações a Palavra da salvação. Apesar do sofrimento e da perseguição, o profeta confiou em Deus e concretizou, com teimosa fidelidade, os projectos de Deus. Os primeiros cristãos viram neste “servo” a figura de Jesus.
A segunda leitura apresenta-nos o exemplo de Cristo. Ele prescindiu do orgulho e da arrogância, para escolher a obediência ao Pai e o serviço aos homens, até ao dom da vida. É esse mesmo caminho de vida que a Palavra de Deus nos propõe.
O Evangelho convida-nos a contemplar a paixão e morte de Jesus: é o momento supremo de uma vida feita dom e serviço, a fim de libertar os homens de tudo aquilo que gera egoísmo e escravidão. Na cruz, revela-se o amor de Deus – esse amor que não guarda nada para si, mas que se faz dom total.
Evangelho Mt 27,11-54
Mensagem
A morte de Jesus tem de ser entendida no contexto daquilo que foi a sua vida. Desde cedo, Jesus apercebeu-Se de que o Pai O chamava a uma missão: anunciar esse mundo novo, de justiça, de paz e de amor para todos os homens. Para concretizar este projecto, Jesus passou pelos caminhos da Palestina “fazendo o bem” e anunciando a proximidade de um mundo novo, de vida, de liberdade, de paz e de amor para todos. Ensinou que Deus era amor e que não excluía ninguém, nem mesmo os pecadores; ensinou que os leprosos, os paralíticos, os cegos, não deviam ser marginalizados, pois não eram amaldiçoados por Deus; ensinou que eram os pobres e os excluídos os preferidos de Deus e aqueles que tinham um coração mais disponível para acolher o “Reino”; e avisou os “ricos” (os poderosos, os instalados), de que o egoísmo, o orgulho, a auto-suficiência, o fechamento só podiam conduzir à morte.
O projeto libertador de Jesus entrou em choque – como era inevitável – com a atmosfera de egoísmo, de má vontade, de opressão que dominava o mundo. As autoridades políticas e religiosas sentiram-se incomodadas com a denúncia de Jesus: não estavam dispostas a renunciar a esses mecanismos que lhes asseguravam poder, influência, domínio, privilégios; não estavam dispostas a arriscar, a desinstalar-se e a aceitar a conversão proposta por Jesus. Por isso, prenderam Jesus, julgaram-n’O, condenaram-n’O e pregaram-n’O numa cruz.
A morte de Jesus é a consequência lógica do anúncio do “Reino”: resultou das tensões e resistências que a proposta do “Reino” provocou entre os que dominavam o mundo.
Podemos, também, dizer que a morte de Jesus é o culminar da sua vida; é a afirmação última, porém, mais radical e mais verdadeira (porque marcada com sangue), daquilo que Jesus pregou com palavras e com gestos: o amor, o dom total, o serviço.
Na cruz, vemos aparecer o Homem Novo, o protótipo do homem que ama radicalmente e que faz da sua vida um dom para todos. Porque ama, este Homem Novo vai assumir como missão a luta contra o pecado – isto é, contra todas as causas objectivas que geram medo, injustiça, sofrimento, exploração e morte. Assim, a cruz mantém o dinamismo de um mundo novo – o dinamismo do “Reino”.
Para além da reflexão geral sobre o sentido da paixão e morte de Jesus, convém ainda notar alguns dados que são exclusivos da versão mateana da paixão.
• Ao longo do relato da paixão, Mateus insiste no facto de os acontecimentos estarem relacionados com o cumprimento das Escrituras (cf. Mt 26,24.30.54.56;27,9). Mesmo quando não refere explicitamente o cumprimento das Escrituras, Mateus liga os acontecimentos da paixão de Jesus com figuras e factos do Antigo Testamento, a fim de demonstrar que a paixão e morte de Jesus faz parte do projeto de Deus, previsto desde sempre. A explicação para esta insistência no cumprimento das Escrituras deve ser buscada no seguinte facto: Mateus escreve para cristãos que vêm do judaísmo; Ele vai, portanto, fazer referência a citações e promessas do Antigo Testamento – conhecidas de cor por todos os judeus – a fim de demonstrar que Jesus era esse Messias anunciado pelos profetas e cujo destino passava pelo dom da vida.
• Também Marcos (cf. Mc 14,47) e Lucas (cf. Lc 22,50-51) contam como, no Getsemani, na altura em que Jesus foi preso, um dos elementos do grupo de Jesus agrediu com uma espada um servo do sumo-sacerdote. No entanto, só Mateus apresenta Jesus a condenar explicitamente o gesto, explicando que o projeto do Pai não passa pela violência, mesmo contra os agressores (cf. Mt 26,51-54). O caminho do Pai passa pelo amor e pelo dom da vida; por isso, os discípulos de Jesus não podem recorrer à violência, mesmo que se trate de defender uma causa justa. Este ensinamento tem, neste contexto, uma força especial: é quando Jesus é vítima inocente da violência que Ele afirma de forma clara a recusa absoluta da violência: o “Reino” de Deus nunca passará por esquemas de violência, de imposição, de poder e de prepotência. Na lógica do “Reino”, os fins nunca justificarão os meios.
• Finalmente, só Mateus narra o episódio da “guarda” do sepulcro (cf. Mt 27,62-66). Provavelmente, o relato de Mateus tem uma finalidade apologética… Para os cristãos, o sepulcro vazio era a evidência de que Jesus tinha ressuscitado; mas alguns grupos judeus puseram a circular o rumor de que o corpo de Jesus tinha sido roubado pelos discípulos. Mateus trata de explicar a origem do rumor e de negá-lo veementemente.
Ideia de roteiro para teatro
Personagem A (cantando): Rosana hey! Rosana Há! Rosana Hey! Rosana Hey! Rosana Há!
Personagem B: Quem é Rosana?
Personagem A e B: Sim catequista!
Personagem B: Catequista, quem é Rosana?
Catequista: Quem?
Personagem B: Rosana, da música da procissão!
Personagem A (cantando): Rosana hey! Rosana Há! Rosana Hey! Rosana Hey! Rosana Há!
Catequista: Ah! Não é Rosana! É Hosana! É um canto, um hino de louvor à Deus!
Personagem A: Ai meu Deus... e eu achando que era uma pessoa importante!! Estou muito animada para participar da procissão! Eu gosto muito de andar pelas ruas balançando aquelas folhas... Como é mesmo o nome catequista?
Catequista: São os Ramos!
Personagem B: Ah! Eu não! Não queria participar não!
Catequista: E por que não? É uma data tão linda! É o início da semana maior da nossa fé!
Personagem A: Semana maior da nossa Fé?
Catequista: Isso mesmo! É quando celebramos o a crucificação, morte e ressurreição de Jesus.
Personagem B: Eu sei que é bonito, mas eu não gosto! Aquelas pessoas não foram boas com Jesus! Mentiram pra ele!
Catequista: Mentiram? Por quê?
Personagem A: Nossa! Não tinha pensado nisso!
Personagem A: Ué! É como a catequista já explicou. Tinha que se cumprir o plano de salvação de Deus para nós!
Catequista: Exatamente! E também para que se cumprisse o que diziam na palavra, onde falava que O rei viria montado em jumentinho. As pessoas esperavam pelo Messias, o enviado de Deus para libertá-las.
Personagem A: O mais importante é proclamar que Jesus é o nosso Rei e reconhecer tudo o que Ele fez por nós!
Catequista: Eu sei que é muito difícil entender. Jesus sofreu muito e foi condenado à morte de cruz para nossa salvação. Ele aceitou morrer para nos libertar de nossos pecados! Foi por amor à cada um de nós. E depois Jesus venceu a morte e ressuscitou, venceu a morte e nos deu esperança de uma nova vida nova!
Personagem B: Tudo bem então! Vou me animar! E dizer junto com todos: Bendito o que vem em nome do Senhor!
Catequista: Isso mesmo! Somos o povo que espera o salvador e libertador que é Jesus! Vamos crianças, com muita alegria aclamar Jesus nosso rei e Salvador! E assim como os discípulos que foram buscar o jumentinho, sempre obedecer o que Jesus nos pede!
Personagem A: Uau! Podemos dizer que também somos discípulos de Jesus catequista?
Catequista: Claro que sim! Todos nós somos chamados à ser discípulos e caminhar com Jesus! Precisamos pedir que o Espírito Santo nos ajude a ficar grudadinhos em Jesus em todos os momentos. Ficar ao lado Dele quando, sentado em um jumentinho, entrou em Jerusalém, quando carregou, até o calvário, uma cruz pesada por cada um de nós e quando ressuscitou e nos garantiu o Paraíso! Amém!
Sugestão de Música
Hosana-Hei
Porque Me Amou Tanto Assim?
Ideia para trabalhar esse Evangelho
A sugestão é viver com as crianças todos os momentos importantes que marcam a semana mais importante para nós!
# Domingo de Ramos
Material para a dinâmica: Ramos, Palmeiras, galhos, fitas.
Vamos juntos preparar os ramos e palmas para aclamar nosso Rei Jesus?
Confeccionar com as crianças arranjos com os ramos e montar com elas um tapete por onde Jesus deverá passar.
O tapete pode ser montado com TNT, EVA e enfeitado com desenhos feitos ou coloridos pelas crianças que mostrem Jesus como nosso Rei.
Em seguida podemos caminhar por este tapete, levando à frente a imagem de Jesus.
Ou pode ser dado uma volta em torno da Igreja.
#Ultima ceia e Lava-Pés
Se for possível, em uma outra sala, colocar uma cortina bem grande dividindo a sala em 2 ambientes. Entrando com as crianças, pergunte se elas querem participar da ceia, da janta que Jesus preparou para os discípulos.
Ao passar a cortina, do outro lado estará preparado a ceia com um Pão Italiano e Suco de Uva.
Após todos comerem repetindo os gestos de Jesus, então começar a lavar os pés das crianças ensinando que foi isso que Jesus fez para nos mostrar que viemos para servir!
#Paixão do Senhor
Oração
Jesus, nosso amigo, salvador e nosso Rei, mantenha em meu coração a alegria de te receber como Rei e a certeza do seu amor infinito por nós!
Que nos possamos sempre te acolher com amor e festa em nossas casas e em nossas vidas!
Nos ensina a te amar e a ser gratos à ti todos os dias! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas.
Amém!
A TURMINHA DO CANTINHO DOS ANJOS DESEJA A TODOS UMA ABENÇOADA SEMANA SANTA A TODOS!!
Puxa como vocês fazem um trabalho bem feito. Sou catequista e comecei esse ano, estou amando as publicações e daqui sempre tiro muitas coisas para o meu encontro. Abraços
ResponderExcluirMuito obrigada pelo carinho!!! Mensagens como a sua fortalecem muito a nossa missão!!
ExcluirQue Deus continue te conduzindo nessa linda missão de Evangelizar os pequenos e os preparar para o encontro pessoal com Jesus na Eucaristia!!
Abraço Fraterno,
Turminha do Cantinho dos Anjos
Muito legal essa encenação para as crianças entenderem a semana Santa. Parabéns mais uma vez pela dedicação. Esse material tem ajudado a muitos catequistas. Sou Alexsandra de Jacareí
ResponderExcluirObrigada mesmo pelo carinho do seu comentário!!!
ExcluirÉ muito bom saber que estamos ajudando pessoas a evangelizar os pequeninos do Senhor!!
Que Deus lhe dê todo o necessário para continuar preparando os pequenos para encontrar Jesus na Eucaristia!!
Abraço Fraterno,
Turminha do Cantinho dos Anjos