segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

Evangelho de Marcos 1, 29-39

Missa de 04 de Fevereiro de 2018

5º DOMINGO DO TEMPO COMUM
   "TODOS TE PROCURAM"

Leituras
Primeira Leitura Jó 7, 1-4.6-7
Salmo 146(147)
Segunda Leitura 1Cor 9,16-19.22-23
Evangelho Mc 1, 29-39

Mensagem Principal


A liturgia de hoje nos convida a colocar em Deus nossa confiança contra toda desesperança e aflição que podem nos acometer. O encontro com Cristo nos cura e nos faz servir os irmãos.  (Fonte: folheto Nova Aliança)


Para ajudar a refletir e entender o evangelho de hoje:

Preparem-se... estamos preparando o alimento espiritual para os preferidos de Jesus: as crianças!


MENSAGEM


O texto que nos é proposto apresenta-nos Jesus a atuar no sentido de tornar o “Reino” uma realidade presente no meio dos homens. O evangelista propõe-nos dois quadros; eles apresentam realidades diversas mas complementares do “ministério de Jesus”.
O primeiro quadro (vers. 29-34) situa-nos na “casa de Pedro”. Na narração de Marcos – com uma forte preocupação catequética – o objectivo fundamental é sugerir que a missão de Jesus consiste em oferecer aos homens a vida nova, a vida definitiva.
No primeiro momento, Jesus cura a sogra de Pedro que “estava de cama com febre” (vers. 30). O episódio é descrito com simplicidade e sobriedade, sem gestos teatrais desnecessários. Três pormenores sobressaem na descrição (vers. 31). O primeiro pormenor significativo é a indicação de que Jesus “aproximou-Se” da sogra de Pedro. Naturalmente, a iniciativa de Se aproximar de quem está prisioneiro do sofrimento, da doença, da opressão, é sempre de Jesus. Jesus toma a iniciativa, pois a missão que recebeu do Pai consiste em realizar a libertação do homem de tudo aquilo que o faz sofrer e lhe rouba a vida. O segundo pormenor importante aparece na indicação de que Jesus tomou a doente pela mão e “levantou-a”. O verbo utilizado pelo evangelista (o verbo grego “egueirô” – “levantar”) aparece frequentemente em contextos de “ressurreição” (cf. Mc 5,41;6,14.16;9,27;12,26;14,28;16,6). A mulher está prostrada pelo sofrimento que lhe rouba a vida; mas o contato com Jesus devolve-lhe a vida e equivale a uma ressurreição. O terceiro pormenor significativo é a indicação de que a mulher “começou a servi-los”. O efeito imediato do contato com Jesus e da experiência da vida que brota d’Ele é a atividade que se concretiza no serviço dos irmãos.
Num segundo momento, o quadro apresenta-nos “a cidade inteira” reunida diante da porta da casa de Pedro. “Jesus” – diz Marcos – “curou muitas pessoas que eram atormentadas por várias doenças e expulsou muitos demônios” (vers. 32-34). Os enfermos e os possessos do demônio representam, aqui, todos aqueles que estão privados de vida, que estão prisioneiros do sofrimento, da injustiça, do egoísmo, do pecado. O evangelista convida-nos a ver em Jesus Aquele que tem poder para libertar o homem das suas misérias mais profundas e para lhe oferecer uma vida nova, uma vida livre e feliz.
A “casa de Simão Pedro” (onde Jesus atua e diante da qual se reúne “toda a cidade” à procura da libertação que Jesus veio oferecer) pode ser – nesta catequese que Marcos nos propõe – uma representação da Igreja. É aí que Jesus está oferecendo à “família de Pedro” (isto é, à sua comunidade) vida em abundância. Nesse espaço familiar, Jesus aproxima-Se dos homens, liberta-os do sofrimento que escraviza e aliena, dá-lhes vida definitiva e capacita-os para o serviço dos irmãos. A multidão que se reúne “à porta” da casa de Pedro representa, provavelmente, essa humanidade que busca a libertação e a vida verdadeira e que, dia a dia, olha ansiosamente para a “casa de Pedro” (a Igreja) à procura de Jesus e da sua proposta libertadora.
No segundo quadro (vers. 35-38), Marcos apresenta-nos Jesus retirado num lugar solitário, em oração. A oração faz parte do ministério de Jesus. Está na agenda da sua atividade e dos seus compromissos. É significativo que a atividade de Jesus termine na oração e que a atividade de Jesus em favor das multidões parta, de novo, da oração. A oração é, para Jesus, o cume e a fonte da ação.
Dessa forma, a oração aparece, também, como condição para o surgimento do “Reino”. É na oração que Jesus encontra a motivação para a sua ação em prol do “Reino”; é na oração que Jesus encontra a força para se libertar da tentação da popularidade fácil e para centrar, de novo, a sua atenção em Deus e nos seus projetos. O encontro a sós com Deus não é uma alienação, uma fuga dos problemas do mundo, mas é um momento de encontro com Deus, com os seus projetos e planos para o mundo, e um ponto de partida para o compromisso com a transformação do mundo. O encontro pessoal com Deus significa uma paragem na atividade e um momento de tomada de consciência daquilo que Deus quer e do compromisso que Deus pede aos seus enviados.
O nosso texto termina com uma espécie de resumo, no qual se explicita o sentido do ministério de Jesus: do seu encontro com o Pai, brota uma vontade renovada de concretizar o projeto de Deus e de atuar no meio dos homens a fim de lhes oferecer a libertação e a vida definitiva. Por isso, quando Jesus reencontra os discípulos, dispõe-se a palmilhar “toda a Galileia, pregando nas sinagogas e expulsando os demônios” (vers. 39).
No texto que nos é proposto neste domingo, os “milagres” de Jesus ocupam um espaço significativo. É preciso ver esses gestos de Jesus, não como gestos espetaculares, destinados a impressionar as multidões, mas como “sinais do Reino”. São gestos que anunciam a irrupção, nesta terra, desse mundo novo, sem exclusão, sem sofrimento, sem maldição, onde todos – e de uma forma especial os pobres e marginalizados – têm a possibilidade de ser felizes. Anunciam que Deus quer criar um mundo novo, onde não há impuros, nem proscritos, nem condenados; anunciam uma nova era, de homens novos, vivendo a plenitude da vida e da felicidade. É isso que Jesus veio fazer, e é essa a missão que os discípulos de Jesus devem procurar concretizar na terra.


Ideia de roteiro para teatro


Personagem A: Oi amigo, tudo bem?

Personagem B: Não sei...

Personagem A: Eita, como assim não sabe?

Personagem B: É porque minha mãe disse que estou doente... Mas até que me sinto bem!

Personagem A: Bom, mas se sua mãe deixou você sair de casa mesmo doente, é porque não deve ser nada grave!

Personagem B: Espero que não!

Personagem A: Mas o que ela disse que você tem? Você já foi ao médico?

Personagem B: Fui nada... falou que meu remédio é rezar mais... que meu problema é ‘preguicite aguda’...

Personagem A: Nossa! Nunca ouvi falar nessa tal de ‘preguiçuda agudite’... Não sei como se fala! Mas de qualquer forma rezar sempre é bom!!!

Personagem B: Não amigo... é ‘preguicite aguda’... é que minha mãe diz que tenho muita muita muita preguiça!!!

Personagem A: Ah tá, agora entendi! Você é um grande preguiçoso!!!

Personagem B: Sou!

Personagem A: Credo! E isso é doença?

Personagem B: Não sei... é que ela me pede favores e eu nunca a atendo!

Personagem A: Mas por que você não atende sua mãe?

Personagem B: Ué... porque tenho preguiça!!!

Catequista entra

Catequista: Oi meninos! Tudo bem?

Personagem A: Oi catequista! Eu tô bem! Já o PB está doente, está com ‘pregucite aguida’!

Catequista: Como é que é?

Personagem B: É que minha mãe diz que estou doente e que tenho ‘preguicite aguda’, ou seja, que sou muito preguiçoso...

Personagem A: Muito muito preguiçoso! A mãe dele pede um favor e ele não atende!

Catequista: Ah, entendi!!!

Personagem A: A mãe dele disse também que ele precisa rezar mais!

Catequista: Verdade!

Personagem B: Mas catequista, a preguiça é mesmo uma doença?

Catequista: Doenças daquelas de ter que ir ao médico, não é!!!

Personagem A: Que bom!

Catequista: Mas é sim algo que nos faz muito mal! Pois nos imobiliza e nos afasta de Deus!

Personagem A: Que ruim...

Personagem B: Se não é doença de ir ao médico como posso me curar?

Catequista: Como sua mãe falou! Rezando mais e pedindo a Jesus com confiança que ele te ajude e te ilumine nos momentos que você ficar com preguiça!

Personagem A: Acho que tô entendendo! Quem anda juntinho de Jesus não deixa a preguiça atrapalhar!

Catequista: E Jesus nos ensina que devemos servir as pessoas, devemos sair de onde estamos e ir ao encontro do outro para atender suas necessidades!

Personagem B: Isso eu ouvi no evangelho de hoje!

Catequista: Isso mesmo! Jesus saía em missão ao encontro das pessoas para curá-las, ajudá-las, para espalhar a boa-nova... assim deve ser a jornada da nossa vida, servindo a todos!

Personagem B: Sim! E no evangelho Jesus curou uma pessoa!

Catequista: Jesus curou a sogra de Pedro... e assim que foi curada, ela se levantou e serviu Jesus e seus amigos!

Personagem A: Puxa! Assim como Jesus serviu, a sogra de Pedro também!

Catequista: E tem muita gente por aí que não cuida e não se preocupa com os outros, pessoas que não se colocam a serviço de outras pessoas, da comunidade, seja por preguiça ou por qualquer outro motivo!

Personagem B: Nossa! Agora eu entendo porque minha preguiça me afasta de Deus, pois pra servir eu tenho que ir ao encontro do outro... e eu só fico com preguiça e não faço nada... não ocupo meu tempo com nada... não ajudo nem minha mãe!

Catequista: E se queremos realmente seguir Jesus, devemos agir como ele, sair em missão e nos colocar a serviço do irmão! E que bom se fossemos como Jesus, que ocupa seu tempo para servir o próximo, para amar e fazer o bem!

Personagem B: Sabe de uma coisa catequista? A partir de hoje, vou sempre estar a disposição da minha mãe!

Personagem A: Eu também!!!

Personagem B: Mas não vou esperar que ela me peça pra ajudá-la com as coisas da casa, como arrumar minha cama, guardar meus brinquedos... vou fazer tudo sem que ela precise me pedir... vou ao encontro das tarefas, sem que a mamãe peça!!!

Catequista: Parabéns meninos! Ótima maneira de começar! Mas lembrem-se que devemos nos colocar a serviços de todos, dentro e fora de casa! O serviço nos cura de muitos males e nos aproxima de Deus!



Sugestão de Música




Ideia para trabalhar esse Evangelho

Que tal brincar de telefone sem fio usando os ensinamentos de Jesus!?!
Reúna as crianças em roda e inicie a brincadeira.

Ao final, como aprendizado, trabalhe com as crianças o fato de que, assim como na jornada da nossa vida, devemos levar Jesus ao irmão através da palavra, do serviço, do testemunho... e o irmão que recebeu Jesus também deve transmitir essa boa-nova para adiante... e assim sucessivamente!

E não tem problema se no meio do caminho a mensagem se perder... afinal isso também acontece na nossa vida! Podemos querer levar Jesus ao irmão e ele não entender a mensagem logo na primeira vez! Se isso acontecer não desanime,.. insista, acredite e faça sua parte sendo testemunho vivo do amor de Deus na vida do irmão!

Oração

Senhor Jesus, que o Espírito Santo me ilumine para que ao longo da minha jornada pela vida, eu sempre esteja atento e disposto a servir os irmãos, assim, mostrarei a todos que Jesus mora no meu coração. Amém!

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