Missa de 15 de Outubro de 2017
28º DOMINGO DO TEMPO COMUM
MÊS MISSIONÁRIO
Leituras
Primeira Leitura Is 25, 6-10a
Primeira Leitura Is 25, 6-10a
Salmo Sl 22/23
Segunda Leitura Fl 4,12-14.19-20
Evangelho Mt 22,1-14
Neste terceiro domingo do Mês das Missões, a liturgia nos alerta para a inclusão de todos no banquete do Reino. Somos motivados a sair pelas ruas e encruzilhadas e convidar todos os que forem encontrados. Este é o espírito da Igreja em saída que vive e anuncia a alegria do Evangelho sem fronteiras. A Eucaristia que celebramos abraça a todos e antecipa a festa do Reino.
Para ajudar a refletir e entender o evangelho de hoje:
Preparem-se... estamos preparando o alimento espiritual para os preferidos de Jesus: as crianças!
A primeira parábola é a parábola dos convidados para o “banquete” (vers.
1-10). Apresenta-nos um rei que organizou um banquete para celebrar o
casamento do seu filho. Convidou várias pessoas, mas os convidados
recusaram-se a participar no “banquete”, apresentando muitas desculpas.
Mateus chega a dizer (um dado que não aparece no relato de
Lucas) que teriam até assassinado os emissários do rei… Trata-se de um
quadro gravíssimo: recusar o convite era uma ofensa inqualificável; mas,
como se isso não bastasse, esses convidados indignos manifestaram um
desprezo inconcebível pelo rei, matando os seus servos. O rei enviou
então as suas tropas que castigaram os assassinos (vers. 7. Esta
referência não aparece no relato de Lucas… É uma provável interpretação
da destruição de Jerusalém pelos exércitos romanos de Tito, no ano 70.
Isso significa que a versão que Mateus nos dá da parábola é posterior a
essa data).
O rei resolveu, apesar de tudo, manter a festa e mandou que fossem
trazidos para o “banquete” todos aqueles fossem encontrados nas
“encruzilhadas dos caminhos”. E esses desclassificados, esse “povo da
terra”, que nunca se tinha sentado à mesa de um personagem importante
(com tudo o que isso significava em termos de comunhão e de
estabelecimento de laços de família e de amizade), celebrou a festa à
mesa do rei.
O sentido da parábola é óbvio… Deus é o rei que convidou Israel para o “banquete” do encontro, da comunhão, d
a chegada dos tempos messiânicos (as bodas do “filho”). Os sacerdotes,
os escribas, os doutores da Lei recusaram o convite e preferiram
continuar agarrados aos seus esquemas, aos seus preconceitos, aos seus
sistemas de auto salvação. Então, Deus convidou para o “banquete” do
Messias esses pecadores e desclassificados que, na perspectiva da
teologia oficial, estavam arredados da comunhão com Deus e do Reino.
Esta parábola explicita bem o cenário em que o próprio Jesus se move…
Ele aparece, com frequência, a participar em “banquetes” ao lado de
gente duvidosa e desclassificada, ao ponto de os seus inimigos o
acusarem de “comilão e bebedor de vinho, amigo de publicanos e de
pecadores” (Mt 11,19; Lc 7,34). Porque é que Jesus participa nesses
“banquetes”, correndo o risco de adquirir uma fama tão desagradável?
Porque no Antigo Testamento – como vimos na primeira leitura – os tempos
messiânicos são descritos com a imagem de um “banquete” que Deus
prepara para todos os povos. Ora, Jesus tem consciência de que, com Ele,
esses tempos chegaram; e utiliza o cenário do “banquete” para expressar
a realidade do Reino (a mesa da festa, do amor, da comunhão com Deus,
para a qual todos os homens e mulheres, sem exceção, são convidados).
Para Ele, o sentar-se à mesa com os pecadores é uma forma privilegiada
de lhes dizer que Deus os acolhe com amor e que quer estabelecer com
eles relações de comunhão e de familiaridade, sem excluir ninguém do seu
convívio ou da sua comunidade.
Os líderes de Israel, no entanto, sempre reprovaram a Jesus esse
contato com os pecadores e os desclassificados… Para eles, os
publicanos e as prostitutas, por exemplo, estavam definitivamente
arredadas da comunidade da salvação. Sentá-los à mesa do “banquete” do
Reino é algo de inaudito e que os líderes de Israel acham absolutamente
inapropriado.
É muito provável que, originalmente, a parábola tivesse servido a Jesus
para responder àqueles que o acusavam de ter convidado para o “banquete”
do Reino todo o tipo de desclassificados e de pecadores. Jesus deixa
claro que, na perspectiva de Deus, a questão não é se tal ou tal pessoa
tem o direito de se sentar à mesa do Reino; mas a questão essencial é se
se aceita ou não se aceita o convite de Deus. Na verdade, os líderes de
Israel recusaram o desafio de Deus, enquanto que os pecadores e
desclassificados o acolheram de braços abertos.
Mais tarde, a comunidade cristã irá fazer uma releitura um pouco
diferente da parábola e utilizá-la para explicar porque é que os pagãos
acolheram melhor do que os judeus a Boa Nova do Reino.
A segunda parábola é a parábola do convidado que se apresentou na festa
sem o traje nupcial (vers. 11-14). O rei que organizou o “banquete”
mandou, então, lançá-lo fora da sala onde se realizava a festa.
A parábola constitui uma advertência àqueles que aceitaram o convite de
Deus para a festa do Reino, aderiram à proposta de Jesus e receberam o
Batismo. Mateus escreve no final do século I (anos 80), quando os
cristãos já tinham esquecido o entusiasmo inicial e viviam instalados
numa fé pouco exigente. Consideravam que já tinham feito uma opção
definitiva e que já tinham assegurado a salvação. Mateus diz-lhes:
cuidado, porque não chega entrar na sala do “banquete”; é preciso, além
disso, vestir um estilo de vida que ponha em prática os ensinamentos de
Jesus. Quem foi batizado e aderiu ao “banquete” do Reino, mas recusou o
traje do amor, da partilha, do serviço, da misericórdia, do dom da vida
e continua vestido de egoísmo, de arrogância, de orgulho, de injustiça,
não pode participar na festa do encontro e da comunhão com Deus. Deus
chamou todos os homens e mulheres para participarem no “banquete”; mas
só serão admitidos aqueles que responderem ao convite e mudarem
completamente a sua vida.
Fonte: www.dehonianos.org/
Ideia de roteiro para teatro
(Personagem A entra todo empolgado e olhando dentro de
uma cesta de piquenique)
PA: Oba! Acho que já tenho tudo que preciso...
(Personagem B entra com uma sacola de coisas)
PB: Oi todo mundo, Oi PA.
PA: Oi PB e ai trouxe tudo o que combinamos?
PB: É claro que trouxe esta tudinho aqui, olha!
PA: Deixa ver!
(PB começa
a tirar as coisas da sacola e mostra para PA)
PB: Olha só PA, trouxe banana, maçã, bolacha de água e
sal, água.
PA: Legal também tenho algumas frutas, bolo e suco pra
gente.
PB: Oba! Será super divertido nosso piquenique
PB: Sabe PA, agora tenho uma duvida!
PA: Qual duvida?
PB: Quando você ligou me convidando para o piquenique,
você me disse que estaríamos fazendo a vontade de Deus, porque no evangelho de
hoje estava pedindo isso.
PA: Sim senhor, isso mesmo!
PB: Mas PA, já fui à missa hoje e prestei bastante
atenção no evangelho e nenhum momento fala que devemos fazer um piquenique.
PA: Realmente, no evangelho não fala sobre piquenique,
mas fala de um rei que preparou um grande banquete, mas quem não quer participa
desse banquete não vai para o Reino dos Céus.
PB: É verdade, eu lembro que muitos se recusaram a ir ao
banquete que o rei preparou, mas porque será né?
PA: Porque eu não sei PB, só sei de uma coisa, eu sim
quero ir para o Reino de Deus
PB: Eu também quero!
PA: Então PB, por isso tive essa ideia de fazer o
piquenique, convencemos um montão de gente a participar e assim já estaremos
fazendo nossa parte e com certeza Deus nos aceitara em seu Reino.
PB: Esta bem PA essa parte eu entendi, mas
ainda não entendi porque um piquenique e não um banquete, afinal foi um
banquete que o rei fez!
PA: Muito simples meu amigo, o dimdim esta
curto, minha mesada não da para fazer um banquete, no máximo um piquenique
PB: É verdade a crise ta feia, nem mesada eu
tenho mais! peguei as frutas de casa mesmo!
PA: Viu, por isso pensei no piquenique.
PB: Mas será que Deus vai aceitar um
piquenique do lugar de um banquete
PA: É claro que vai!
PB: Então ta bom! Vamos começar?
PA: Vamos!!!!
(Começam a estender a toalha para montar o
piquenique)
(Catequista entra)
C: Oi crianças tudo bem?
PA e PB: Oi Catequista!
C: Crianças
o que estão fazendo aqui com essas coisas?
PA: Nós vamos fazer um piquenique no lugar de
um banquete
C: E para que?
PA: Como para que Catequista? Para Deus nos
aceitar no Reino dos Céus, assim como fez o Rei que fez banquete.
C: Mas crianças de onde vocês tiraram isso?
Que para entrar no Reino do Céus é preciso fazer um banquete ?
PB: No evangelho ué!
C: Crianças no evangelho diz que “O Reino dos Céus é como a história
do rei que preparou um banquete para comemorar o casamento de seu filho.
PA: Sério C,
não me lembro dessa parte do casamento
C: Crianças
essa história foi mais uma parábola que Jesus contou para explicar um de seus
ensinamentos.
PB: Então nos
confundimos de novo?
C: Crianças sem
problemas, explico tudo pra vocês.
PA: Então C,
qual foi o ensinamento que Jesus quis nos passar com essa parábola?
C: A parábola
fala do rei que faz um banquete e que alguns convidados se recusam a
participar, pois não queriam abrir mão de seus afazeres.
PA: E o que
Jesus quer dizer com isso?
C: É
como se o Rei fosse próprio Deus, que nos convida para o “banquete” da comunhão
com ele. Isso significa que Deus nos convida para viver em comunhão com ele,
que nos faz esse convite, porque nos ama e quer ter a todos nós ao seu lado.
PA: Mas se na verdade é Deus que nos convida para este
banquete, ou seja, para estar em comunhão com ele, porque algumas pessoas se
recusaram a participar do banquete?
C: É exatamente essa mensagem que Jesus quer passar,
porque infelizmente, muitos de nós muitas vezes deixamos de estar com Deus,
porque não queremos abrir mão das coisas do mundo, preferimos fazer coisas que
julgamos mais legais ou divertidas e acabamos deixando Deus de lado.
PB: Nossa C, mas é tão difícil deixar de fazer algo que
gostamos
C:
PB, sim! Mas não renunciamos uma coisa boa para fazer uma coisa ruim.
Deixamos uma coisa boa para fazer outra coisa boa. Às vezes deixamos nossos
brinquedos para participar da missa, vir aqui na catequese, ajudar as
pessoas...tudo isso são coisas boas, mas cada uma dessas coisas boas precisa
ter seu tempo. Isso é escutar o convite de Deus e colocá-lo em primeiro
lugar.
PA: Afinal, Deus que nos criou e a vida que vivemos,
pertence a ele.
C: Isso mesmo PA! Agora vou continuar... Na parábola
também fala que o rei, apesar de tudo, mandou que fossem trazidos para o
“banquete” todos aqueles fossem encontrados pelo caminho.
PB: Como assim todos? O rei chamou pessoas desconhecidas,
pessoas que ele nem sabia se fazia coisas boas ou não!
C: Sim PB, a todos! Jesus quer mostrar que Deus convida a
todos nós a festa, do amor, da comunhão e da felicidade eterna, pois todos os
homens e mulheres, sem exceção, são convidados a viver em seu reino, Deus não
faz diferenças entre seus filhos e ama á todos igualmente.
PA: Catequista, lembrei de uma parte da parábola que diz
que o rei manda embora uma pessoa que não foi com a roupa ideal para a festa,
como Deus poderia fazer isso?
C: Bem lembrado PA, nessa parte da parábola fala do homem
que aceitou ir ao banquete, mas não quis cumprir a regra de usar roupas
apropriadas para festa, o que Jesus quer nos dizer é que o convite de Deus é
para todos, mas tudo depende das nossas atitudes, pois só serão aceitos a viver
em comunhão com Deus aqueles que realmente mudarem de vida tendo atitudes de
amor, de partilha e humildade.
PA: Então não adianta só aceitar?
C: Não basta só aceitar ao convite de Deus, é preciso por
em prática os ensinamentos de Jesus. Quem aceita o convite para viver em
comunhão com Deus, mas continua sendo egoísta com o amiguinho, sendo arrogante
com os irmãos, sendo orgulhoso, e praticando injustiças, não poderá participar
na festa da comunhão com Deus.
PA: Ah agora entendi!
PB: Sabe catequista, aceitar ao convite de Deus a viver em
comunhão com ele eu já aceitei, mas confesso que preciso melhorar algumas
atitudes minhas.
C: Que bom que você tem essa consciência de que precisa
melhorar, então é só procurar colocar em pratica, sempre se lembrando dos
ensinamentos de Jesus.
Então para começar vamos fazer uma linda oração?
PA e PB: Vamos!
Sugestão de Música
Ideia para trabalhar esse Evangelho
1° Parte
Brincadeira: Eu serei
escolhido?
Material: Um lenço, ou
um pano que de para cobrir os olhos da criança
Formação: De mãos dadas
as crianças formam um círculo.
No interior deste
permanecerá um jogador com os olhos vendados.
Desenvolvimento: O círculo
começa a girar.
Quando o jogador do
centro bater o pé no chão o círculo para de girar.
A criança do centro aponta para um jogador e
este dirá:
“EU SEREI UM ESCOLHIDO
DO SENHOR?”.
O do centro terá que o
reconhecer pela voz, dizendo o seu nome, desta maneira: FULANO (dizer o nome se
ele reconhecer a voz) VOCÊ COM CERTEZA SERÁ UM ESCOLHIDO DO SENHOR.
Caso erre, continuará no
centro. Acertando, o que foi apontado ocupará o centro e o outro o substituirá
na roda, do contrário, o jogo prosseguirá até que o do centro, fazendo
novamente parar o círculo mencionar acertadamente o nome do escolhido do senhor.
Finalize depois que
todas ou a grande maioria de crianças sejam reconhecidas, para que todos sejam
os ESCOLHIDOS DO SENHOR.
2° Parte
Confeccionar Convites
Depois entregar alguns convites para cada criança. Eles deverão
preencher o convite e entregar para alguns amiguinhos durante a semana.
Incentive-os dizendo que agora que já aceitaram ao convite de Deus e já estão
tentando melhorar suas atitudes, chegou a hora de ajudar a Deus nessa linda
missão de convidar a todos.
Oração
Pai amado, o senhor me convida a participar das alegrias do teu Reino.
Aceito de todo coração o teu convite e prometo que vou melhorar minhas atitudes porque sei que muitos são chamados, porém poucos são os escolhidos.
Amém
voces poderiam fazer mais teatro do 3 domingo do mês seria muito bom obg !
ResponderExcluirOlá Crisviana,
ExcluirPostamos para todos os domingos do mês. As sugestões são publicadas sempre com duas semanas de antecedência!
Que Deus abençoe sua linda missão de evangelizar os pequeninos do Senhor!!
Abraço fraterno,
Turminha do Cantinho dos Anjos